segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O VELHO PETISTA AYRES BRITTO FEZ PAPEL FEIO AO DEFENDER DILMA


Carlos Newton
O jurista Carlos Ayres Britto, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, se tornou um dos maiores defensores do mandato da presidente Dilma Rousseff. Não se cansa de repetir que, a seu ver, não caberia ação de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pelos crimes de responsabilidade que ocorreram no mandato anterior. Ayres Britto sustenta a tese de que os mandatos presidenciais não se comunicam entre si para esse tipo de ilícito, nos quais se enquadrariam as pedaladas fiscais e os decretos fora da lei, autorizando despesas sem ouvir o Congresso.
O VELHO PETISTA AYRES BRITTO FEZ PAPEL FEIO AO DEFENDER DILMA“É preciso ver como a Constituição fala do impeachment. À luz da Constituição, os mandatos não se intercalam. Os dois mandatos presidenciais se intervalam, para fim de crime de responsabilidade. Não para fim de crime eleitoral, não para fim de infração penal comum. Mas, para crime de responsabilidade, cada mandato novo é uma nova história. O mandato velho é uma página virada. Não tem serventia para crime de responsabilidade”, disse Britto, mais uma vez, na sexta-feira.
REELEIÇÃO
Com todo o respeito ao Dr. Ayres Britto e sua aura de ministro aposentado do Supremo (não existe ex-ministro do STF, só ministro aposentado, e não me perguntem por quê), e com a máxima vênia, ouso discordar dessa interpretação linear e arcaica da Constituição.
Como todos sabem, o dispositivo mencionado foi redigido e entrou em vigor em 1988, antes de ser adotado o regime da reeleição para cargos do Executivo. Ou seja, quando foi aprovado, valia apenas para crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente eleito antes de assumir a chefia do governo, quando ocupava outros cargos executivos.
Com a reeleição, essa isenção não pode mais prevalecer, pois significaria que no quarto ano do primeiro mandato o presidente da República poderia cometer crimes à vontade, já que, se fosse reeleito, estaria inimputável. Essa isenção, portanto, seria uma espécie de “habeas corpus preventivo” que ninguém pode ter, conforme já explicou o ministro da ativa Teori Zavascki, ao tentar pôr ordem na bagunça jurídica.
UM VELHO PETISTA
Ainda com todo respeito e a máxima vênia, não fica bem para o Dr. Ayres Britto entrar nessa briga, por sempre aparecerá alguém para lembrar que se trata de um velho petista, que em 1990 foi candidato a deputado federal pela legenda do PT em Sergipe, não se elegeu, e chegou ao Supremo em 2003 pelas mãos de Lula. As pessoas podem lembrar também a luta indormida de Britto no Supremo para defender a permanência do terrorista italiano Cesare Battisti no Brasil, a pedido do então presidente Lula.
Hoje, ao invés de ficar defendendo a inimputabilidade de Dilma Rousseff  pela prática comprovada de crimes de responsabilidade, o ministro aposentado melhor faria se ocupasse seu tempo defendendo medidas mais salutares, como a reforma deste dispositivo anacrônico, que estranhamente continua a ser mantido na Constituição.
Com todo o respeito e com a máxima vênia, também gosto de dar opinião em assuntos que não me dizem respeito.
Fonte: Tribuna da Internet

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DILMA MENTE FALANDO…


Sylo Costa
O Tempo
Às vezes me dá um desânimo… Todo dia é a mesma coisa: vivemos a mesmice do “rebojo”, rodamos junto com o país e ficamos tontos com tanta safadeza e mentiras. E com tudo isso – e muito mais – que está provado na operação Lava Jato, ninguém, a não ser os delatores, assume responsabilidades pelo maior escândalo havido no Brasil desde a escravidão.
DILMA MENTE FALANDO…Assim, até acredito que Dona Dilma não sabia (e não saiba) de nada, como afirma, e talvez nunca tenha ouvido falar em Pasadena. Dilma ainda está em combate, de metralhadora em punho, tentando derrubar governos para implantação do comunismo que já foi da Rússia. Dilma não mente, simplesmente é a própria mentira. Quando colocou em seu currículo que era mestra e doutora pela Unicamp, ela não mentiu, apenas não sabia o que é isso. Quem pensa, como ela, que a mandioca é uma invenção tecnológica não pode mesmo saber que “impeachment” é matéria de direito constitucional.
Nunca pensei em “impeachment” da presidente, sempre pensei em interdição. Dona Dilma é incapaz, mas, convenhamos, aguentar Michel Temer com sua antipatia, falando e gesticulando com cara de pensador, é como tomar bicarbonato só para arrotar. Sei não, mas é preciso mudar esse cardápio antes que o vômito da indigestão nos desidrate.
PAGAR A CONTA
O povo vai ter de pagar a conta da bebedeira do PT? Eles, governo e petistas, com raríssimas exceções, falam em fazer isso e aquilo para combater a inflação, para pagar o déficit fiscal do país, como se não fossem eles os únicos responsáveis. Eu e outros, que não toleramos mais este governo e o PT, teremos de pagar o que a gatunagem deles provocou? E aqueles que simplesmente não votaram nessa gente? Cara, é o caso de repetir: “Quem pariu Mateus que o embale”.
Recebi de um amigo uma sugestão interessante para resolver o déficit anunciado no Orçamento fiscal do próximo ano, e sem misturar nesse “mexido” quem nada tem com isso: “Pegar o valor do rombo nas contas do governo e dividir pelos eleitores do PT… R$ 30 bilhões / 54,5 milhões de eleitores = R$ 550,45. Plano para pagamento em 12 meses; R$ 45,87 direto no boleto; para 24 meses; R$ 22,93 direto no boleto. Vamos lá, ajude quem você elegeu a sair dessa enrascada! Seja verdadeiramente um cidadão petista”. Que tal?
SEMPRE ALERTA
E, para terminar, alguns sinais de metástase na roubalheira e na covardia que imperam no Brasil: dia desses, uma revista de circulação nacional publicou notícia num canto de página, sugerindo que o aumento dos cargos em comissão nas Assembleias Legislativas visa aumentar a remuneração de deputados, já que os agraciados são obrigados a dividir seus vencimentos com quem os nomeou para seus gabinetes. Pensei cá comigo: meu Deus, em que tempo estamos… Estão batendo carteira de cegos…
Fiquei mais tranquilo quando me lembrei de que vivemos em Minas Gerais, e deputados mineiros jamais cometeriam tais ignomínias, jamais! Mineiro tem espírito escoteiro, então, “sempre alerta” deve ser o lema…
Fonte: Tribuna da Internet

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JÁ EXISTE FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA PARA O IMPEACHMENT DE DILMA


Izabelle Torres
IstoÉ
Desde que o debate sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff passou a dominar a pauta política, muitas vozes se levantaram para discorrer sobre o aspecto legal do processo. As opiniões, em geral, procuram levar em consideração se Dilma cometeu ou não um ato de corrupção, pois no único caso registrado no País, o impeachment de Fernando Collor, em 1992, foi possível fazer a associação direta do presidente da República com o malfeito.
JÁ EXISTE FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA PARA O IMPEACHMENT DE DILMANaquele ano, Collor foi acusado de ter suas contas pessoais pagas pelo esquema PC Farias, tesoureiro da campanha que seria uma espécie de testa-de-ferro do então presidente. Como Dilma não incorreu em algo semelhante, há no meio jurídico quem sustente que não há nada que justifique, até agora, a abertura de um processo de impeachment.
Mas se ainda não há uma denúncia que ligue pessoalmente a presidente a uma prática de corrupção clássica, como a que apeou Collor do poder, o mesmo não se pode dizer de outras ações, igualmente ilegais, cometidas por Dilma que podem sim ser enquadradas na norma constitucional que disciplina o impeachment.
CRIMES
No Brasil, o impeachment está previsto nos artigos 85 e 86 da Constituição, mas, como eles precisariam de uma lei complementar para ser regulamentados, a discussão se baseia na lei 1.079, de 1950. A 1.079 tipifica 65 crimes como sendo de “responsabilidade” e passíveis de afastamento do presidente da República. Dilma pode ser enquadrada em pelo menos dois artigos do capítulo VII desta lei.
Ao tratar dos crimes contra o emprego do dinheiro público, a norma condena duas condutas: “Ordenar despesas não autorizadas por lei” e “abrir crédito sem fundamento em lei ou sem as formalidades legais”. No exercício do mandato, Dilma cometeu os dois erros.
CEF COBRA NA JUSTIÇA
O TCU já concluiu que o governo atrasou repasses do Tesouro a bancos públicos para melhorar as contas de 2013 e 2014. Uma maquiagem que rendeu prejuízos bilionários e obrigou os bancos a usarem recursos próprios para bancar despesas da União. Além disso, o governo atrasou o pagamento das obras do programa Minha Casa, Minha Vida, para manter os recursos na conta e forçar um saldo positivo que não existia.
O mesmo ocorreu com outros programas sociais, como o Fies. Pelos prejuízos que teve com essas manobras, a Caixa cobra na Justiça mais de R$ 200 milhões em taxas que não foram pagas por ministérios. A prática ficou conhecida como pedalada fiscal.
SEM AUTORIZAÇÃO
A situação da presidente pode ficar ainda pior, uma vez que os técnicos do tribunal descobriram também que Dilma assinou de próprio punho a abertura de créditos sem fundamentos e sem a autorização do Legislativo – proibição também prevista na lei. No parecer que está sendo elaborado pelo TCU, os técnicos vão afirmar que é impossível poupar a presidente pela culpa nas pedaladas fiscais, já que foram descobertos 10 decretos criando despesas ilegalmente.
O ato de ofício presidencial não deixa dúvidas de que ela foi responsável pela criação dos créditos suplementares em desconformidade com a lei e aumentou despesas sem a autorização do Congresso – crime previsto no artigo 58 da Lei de Responsabilidade. Somente um deles, criou despesa de mais de R$ 15 bilhões em 3 de dezembro do ano passado.
PROBIDADE
A presidente Dilma também pode ser enquadrada no capítulo que trata dos crimes contra a probidade na administração. O artigo 40 diz que incorre nesse crime o presidente que “não tornar efetiva a responsabilidade de subordinados em delitos funcionais ou atos contrários à Constituição”.
Em depoimento, os delatores da Lava Jato deixaram claro que a campanha presidencial foi abastecida com recursos de origem ilegal. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, por exemplo, disse que o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013.
O delator Júlio Camargo diz ter repassado irregularmente US$ 2 milhões para as campanhas petistas em 2010 e 2014.
Há ainda o depoimento do empresário Ricardo Pessoa, dono da empresa UTC, que afirmou aos procuradores da Lava Jato ter doado à campanha de Dilma à reeleição R$ 7,5 milhões em dinheiro desviado de contratos da Petrobras, depois de pressionado pelo tesoureiro da campanha.
“Com um parecer técnico, vai ficar difícil até para aliados do Planalto explicarem”, diz o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).
IMPUGNAÇÃO DA CHAPA
Outro fantasma ronda os corredores do Palácio do Planalto: a ameaça de impugnação da chapa pelo TSE, caso se confirmem as denúncias de que a campanha de Dilma no ano passado foi abastecida com dinheiro do Petrolão. Os indícios são fartos. Ao votar no dia 13 de agosto, o ministro Gilmar Mendes afirmou que existem provas que justificam a instrução processual da ação de impugnação de mandato eletivo quanto ao financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção. “Nem precisa grande raciocínio jurídico para concluir que a aludida conduta pode, em tese, qualificar-se como abuso do poder econômico, causa de pedir da ação de impugnação de mandato eletivo”, afirmou. Para dois ministros ouvidos por ISTOÉ, o depoimento dos delatores da Lava Jato, em especial de Ricardo Pessoa, serão decisivos para provar a origem ilegal do dinheiro para a campanha. A própria prisão e a condenação do tesoureiro do PT, João Vaccari, levam a campanha de Dilma para o epicentro do Petrolão. O parecer do juiz Sérgio Moro é contundente: “A lavagem de dinheiro gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos”, afirmou Moro.
PEDIDO DE BICUDO
Diante das evidências, o pedido de impeachment feito pelo jurista Hélio Bicudo sugere o julgamento da presidente tanto pelo crime de responsabilidade, como também pelo crime comum. “A existência de crimes comuns apenas reforça a necessidade de se punir a irresponsabilidade. Em primeiro lugar, tem-se que a Constituição Federal, a lei e a doutrina não afastam a possibilidade de dupla punição (por infração política e também penal) e, em segundo lugar, diante da inércia da autoridade competente para fazer apurar o crime comum, ainda mais legítimo rogar a esta Egrégia Casa que assuma seu papel institucional”, escreveu.
O consenso no mundo político é de que não faltam demonstrações de que a presidente praticou algumas das irregularidades listadas na lei de responsabilidade. Quanto mais as investigações avançam, mais os fatos empurram a presidente para a saída.
Fonte: Tribuna da Internet

ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015



ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015Durante o domingo, dia 13 de setembro, a Congregação Maçônica 2015 do Grande Oriente do Brasil, sob a condução do Soberano Grão-Mestre Marcos José da Silva, discutiu assuntos da maior importância relacionados às Secretarias Gerais com os seus titulares fazendo exposição detalhada aos Grão-Mestres Estaduais. APJ, Fraternidade Feminina Nacional, Maçonaria a Favor da Vida e as Secretarias foram, concluindo o sábado com um momento de extraordinária importância, quando o Grão-Mestre Geral respondeu todas e quaisquer perguntas apresentadas, esclarecendo temas com muitos detalhes. Foi um dia de conteúdo e trabalho produtivo.
Está prosseguindo nesta segunda-feira com os grupos divididos, abordando assuntos como “Desenvolvimento pessoal do maçom”, “Estratégia GOB perante as novas mídias sociais”, “Situação política brasileira”, “Crises regionais das unidades da federação” e “Imagem positiva do maçom na família e na sociedade em que vivemos”.
ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (2) ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (3) ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (4) ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (5) ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (6) ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (7) ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015 (8)

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AS “LUVAS MAÇÔNICAS” E SUA SIMBOLOGIA


AS “LUVAS MAÇÔNICAS” E SUA SIMBOLOGIAO uso tradicional das Luvas utilizadas na Maçonaria tem uma relação simbólica e íntima com o uso do Avental e, por esse motivo, não convém dissociá-los. Nos Ritos Maçônicos praticados na Europa, principalmente na França e na Alemanha, encerra uma contumácia, presentear o candidato recém-Iniciado com dois pares de Luvas brancas: um para ele próprio, outro para a sua esposa ou à sua prometida segundo o costume de nossos Irmãos alemães. Já, na França, o Neófito deve oferecer o segundo par de Luvas à mulher a quem mais quer. Em nosso país, esse par de Luvas deverá ser oferecido à mulher que mais direito tiver à estima e afeto do referido Neófito. O interessante é que a citada prática possui o seu aspecto simbólico, como tudo na Instituição Maçônica. A entrega das Luvas ao Iniciado significa que os atos doravante praticados pelo mesmo, devem ter a pureza e a inexistência de qualquer tipo de mácula, tal como, as Luvas que lhe foram entregues. Historicamente esse costume vem desde a época da “Maçonaria de Ofício”, quando nas Lojas escocesas dos séculos XVI e XVII, o recém-Iniciado deveria presentear com Luvas os demais Obreiros de sua Loja, incluindo às suas mulheres. A partir daí, os Maçons “Aceitos” também começaram a adotar esse costume. Mas, no entanto, a partir de 1660, na Inglaterra, a sociedade dos Francos-Maçons entregava aos recipiendários Luvas para eles e suas esposas. Nessa época, já não eram os recém-Iniciados que ofereciam Luvas aos demais Irmãos. O costume, introduzido em território inglês, propagou-se rapidamente pelo continente europeu e alcançando toda a comunidade Maçônica. Entretanto, atualmente, está praticamente esquecido na Inglaterra, Estados Unidos da América do Norte e nos países que se filiaram à sistemática inglesa. Seria de muito desejar que a tradição fosse mantida universalmente, pelo que representa simbólica e ritualísticamente. O simbolismo das Luvas é uma variação do simbolismo do Avental. E, ambos, têm significado idêntico, já que se referem à pureza da vida. Pode-se até dizer que o Avental se refere ao “coração limpo”, e as Luvas “às mãos limpas”. Ambos os aspectos significando purificação, aquela simbolizada pela ablução que precedia as antigas iniciações nos Sagrados Mistérios. Apesar dos Maçons ingleses e norte-americanos aceitarem somente o Avental como Símbolo maçônico da pureza, excluindo, como tal, as Luvas, estas são muito importantes na ciência simbólica, pois em todos os escritores da antiguidade existem muitas alusões às mãos consideradas puras e límpidas que as calçam. Em si, essas mãos limpas, são representações do simbolismo das ações consideradas puras; pois, as sujas, não deixam de significar os atos tidos como injustos. Assim sendo, tanto os autores profanos como os mais entendidos nos assuntos condizentes à Maçonaria, aludem com bastante frequência a essa simbologia. Se pensarmos esotericamente, o ato de lavar as mãos é um sinal externo da própria purificação interior! Nos Antigos Mistérios, a atitude de lavar as mãos precedia ao Cerimonial Iniciático, servindo para a indicação simbólica que era necessária estar o candidato à Iniciação, livre de todo tipo de crime, antes de ser admitido nos Ritos considerados sagrados.
Diz à história que no Templo da Ilha de Creta era lida a seguinte frase “Limpa-te os pés, lava-te as mãos e, depois entra”. Era, pois, o ato de lavar as mãos, tido como símbolo de pureza, uma ritualística característica dos mais antigos. Quando ninguém ousava orar aos deuses, sem antes ter as mãos lavadas. Igualmente, também ninguém entrava no Templo, sem antes lavar as mãos. E, essa prática prevaleceu entre os judeus. Avançando no tempo, já na Idade Média, os bispos e sacerdotes colocavam luvas para a celebração dos atos considerados litúrgicos. Nessa época as luvas eram confeccionadas em tecido de linho na cor branca, significando castidade e pureza, porque conservavam as mãos limpas e livres de qualquer tipo de sujidade. Portanto, o uso das luvas na Maçonaria é assim, uma ideia simbólica tomada da antiga linguagem universal do simbolismo. Expressando a todo o momento a grande necessidade de levarmos uma vida ilibada. Assim sendo, procedem, pois, as Luvas e o Avental da mesma fonte simbólica. Deixando-nos o questionamento se possuem a mesma origem histórica. A adoção do Avental na Maçonaria se liga ao fato de que os Alvanéis (Maçons) e Franco-Alvanéis (Franco-Maçons) da Idade Média tinham a necessidade de seu uso. Essa é uma das provas de maior evidência de que a nossa ciência especulativa é derivada da arte considerada operativa. Os construtores, reunidos em ligas ou associações, que viajavam através da Europa edificando palácios e catedrais, nos legaram o nome, a linguagem técnica e a peça do vestuário com que se protegiam das manchas produzidas pelos materiais empregues em seu trabalho. Deixaram-nos também as Luvas? Em relatos mais antigos, existem informações de que todos os Obreiros usavam Luvas. É até mencionado com determinada frequência, as Luvas com que eram presenteados os Alvanéis e os talhadores de pedra. Existem referências de que, no ano de 1331, o castelão de Villaines, em Duemois (França), adquiriu uma grande quantidade de pares de Luvas para os seus Obreiros, a fim de protegerem suas mãos contra a pedra que cortavam e os ciscos liberados pela mesma. De idêntica maneira em 1383, quando teve início a construção do Convento da Cartuxa de Dijon (França), foram adquiridas dezenas de pares de Luvas para uso dos cortadores de pedras. Ainda em 1486, foram entregues aos Alvanéis e talhadores de pedra em Amiens (França) pares de Luvas para sua devida proteção. Achamos por bem, que bastam esses exemplos para a certificação de que os construtores da Idade Média usavam Luvas para proteção das mãos contra os efeitos produzidos pelo seu árduo trabalho. Não nos resta, pois, nenhum tipo de dúvida de que nós, Maçons Especulativos, recebemos de nossos Irmãos Operativos ou de Ofício, as Luvas e o Avental como peças da indumentária maçônica, essenciais ao nosso trabalho, só que a elas emprestamos uma finalidade mais nobre e gloriosa. Significam sim, de que os atos atribuídos a um Maçom devem ser puros e imaculados como as Luvas que recebeu em seu procedimento iniciático. Chega a representar a lembrança do seu compromisso. Mostrando que suas mãos devem estar limpas, e que não participaram do crime praticado contra Hiram Abiff. São empregues nos trabalhos desenvolvidos pelas Lojas ou em procissões. Nas Oficinas bem organizadas, chegando a independer do Rito praticado, os Obreiros se paramentam, não só com os Aventais do Grau, mas também com suas Luvas brancas. Finalizando, lembremos Jules Boucher, em sua “A Simbólica Maçônica”: “De uma assembleia de Maçons, onde todos usam Luvas brancas, desprende-se uma ambiência muito particular, que, aliás, pode ser sentida muito nitidamente pela pessoa menos atenta. Uma impressão de apaziguamento, de serenidade, de quietude, constitui a sua consequência natural. A modificação proporcionada por esse ‘signo exterior’ é mais profunda do que poderíamos ser tentados a acreditar. Aliás, o mesmo acontece com muitos Símbolos que se tornam eficientes quando, do plano ‘mítico’, passam para o plano ‘ritualístico’.”
Fonte: JB News

GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA


GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICAA segunda-feira durante o dia todo foi reservada para a formação de grupos de trabalhos devidamente acompanhados pelo Soberano Grão-Mestre Marcos José da Silva, que incentivou os debates, constituídos da seguinte forma, através dos Grão-Mestres Estaduais e alguns irmãos que assistiram as reuniões:
Grupo 01 – São Paulo, Roraima, Piauí, Distrito Federal, Pernambuco e Pará;
Grupo 02 – Goiás, Amazonas, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Alagoas;
Grupo 03 – Espírito Santo, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Paraíba;
Grupo 04 – Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amapá, Maranhão e Bahia; e
Grupo 05 – Minas Gerais, Paraná, Acre, Ceará e Mato Grosso
GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA (1) GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA (2) GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA (3) GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA (4) GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA (5)
Fonte: http://gopenoticias.blogspot.com.br

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Rosa Cruz e Maçonaria


Semelhanças e diferenças:
Rosa Cruz e MaçonariaA maçonaria é uma ordem exclusivamente templária, ou seja, os ensinamentos só ocorrem dentro das lojas. Já a Ordem Rosa cruz dá ao estudante o livre arbítrio para estudar em casa ou participar das atividades em um Templo Rosa cruz. O estudo em casa é acompanhado à distância e, assim como a maçonaria, é composto de vários graus. Apesar de não obrigatória, a reunião templária Rosa cruz é incentivada, pois proporciona ao estudante o contato com os demais integrantes e a participação em rituais e experimentos místicos em grupo são fatores de desenvolvimento pessoal e fortalecimento da egrégora da organização.
Uma singularidade entre a Ordem Rosa cruz e a maçonaria são as iniciações nos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. As iniciações têm o mesmo objetivo: impressionar o neófito levando-o à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante. Se assim o decidir, assume o compromisso de manter em segredo todos os símbolos, usos e costumes da instituição, trabalhando em busca de seu auto-aperfeiçoamento, bem como em prol da ordem.
Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos oficiais nos templos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente. Cada ponto cardeal é ocupado por um membro-oficial. A figura do Venerável na maçonaria, ocupando sua posição no Oriente, encontra similar na Ordem Rosa cruz, na figura do Mestre, que ocupa seu lugar no Leste. Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente. O altar dos juramentos maçônico encontra semelhança no shekinah da Ordem Rosa cruz, sendo que neste último não se usa a Bíblia ou outro Livro de Lei, mas sim três velas dispostas de forma triangular, que conservam um simbolismo específico. Outra semelhança é o uso de avental por todos os membros iniciados ao adentrarem o templo, enquanto que os oficiais usam paramentos especiais, cada qual de acordo com o cargo que ocupa no ritual. Porém, o avental Rosa cruz não diferencia o grau dos membros, o que ocorre na maçonaria. Os iniciantes na Ordem Rosa cruz recebem seus estudos em um templo separado, anexo ao templo principal, enquanto os aprendizes maçons recebem sua instruções juntamente com os demais irmãos, no mesmo espaço.
Algumas das maiores diferenças ficam mesmo por conta da condução do ritual, onde na Ordem Rosa cruz há um forte caráter místico-filosófico, inclusive com a condução de experimentos místicos e meditações. Finalmente, o formato físico da loja maçônica lembra as construções greco-romanas, enquanto que a Ordem Rosa cruz inspira sua arquitetura nas construções do antigo Egito…!!


Fonte: https://www.facebook.com/profile.php?id=100000876567832&fref=nf
 
 
 
 
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ODEBRECHT DAVA OBRAS DE ARTE AOS DIRIGENTES DA PETROBRAS


Deu no Estadão
A força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que a Odebrecht, envolvida com o esquema de corrupção e propinas que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014, presenteou com quadros e pinturas “de alto valor” ex-dirigentes da estatal petrolífera, entre eles os ex-presidentes José Sergio Gabrielli (2005/2012) e Graça Foster (2012/2015).
ODEBRECHT DAVA OBRAS DE ARTE AOS DIRIGENTES DA PETROBRASNa denúncia que apresentou à Justiça Federal na sexta-feira (24) contra o presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, e executivos do grupo – formalmente acusados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa -, o Ministério Público Federal destaca, às páginas 41 e 42, a apreensão de documento na sede da construtora, intitulado “Relação de Brindes Especiais-2010″.
O documento traz “listagem de diversos funcionários da Petrobras, o cargo por eles ocupado e a diretoria a que são vinculados e o respectivo ‘brinde’ recebido”. Os procuradores que subscrevem a denúncia, em 205 páginas, atribuem à Odebrecht pagamento de R$ 389 milhões em propinas para ex-diretores da Petrobras que ocuparam cargos estratégicos na estatal, como Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços).
VOLPI, MEIRELES
Os procuradores afirmam que Rogério Araújo, alto executivo da empreiteira – afastado do cargo depois que foi preso, em 19 de junho, junto com o líder da companhia -, exercia o papel de “remetente da totalidade dos presentes”. Os procuradores concluíram que, pelas anotações, os “brindes” seriam pinturas de artistas como Alfredo Volpi, Cildo Meireles, Armando Romanelli e Oscar Niemeyer.
“A listagem é formada tão somente por funcionários do alto escalão da Petrobras. Como seu presidente à época, José Sergio Gabrielli de Azevedo, os diretores Maria das Graças Foster (na época, diretora de Óleo e Gás), Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Jorge Luiz Zelada (Internacional) e Nestor Cerveró (Internacional), além do então gerente executivo de Engenharia Pedro Barusco”, assinala a Procuradoria da República.
Reforça a suspeita do vínculo de Rogério Araújo com ex-dirigentes da estatal o número de encontros com Renato Duque na sede da Petrobras, no Rio – 256 visitas, entre 2004 e 2012. Nesse período, ele visitou 167 vezes Paulo Roberto Costa e 39 vezes Pedro Barusco. “As provas demonstram claramente a boa relação de Rogério Araújo com funcionários da Petrobras”, dizem os procuradores – segundo eles, Araújo era próximo também de Nestor Cerveró. Gabrielli e Graça foram procurados pela reportagem, mas não quiseram se manifestar.
OUTRO LADO
A defesa de Rogério Araújo esclarece que a relação de brindes trazida na denúncia não se refere a pinturas milionárias, como tem sido a opinião pública levada a entender, mas a reproduções das obras de arte dos artistas mencionados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Dizer que a Odebrecht presenteava dirigentes da Petrobras com “reproduções” de grandes artistas é mais uma candidatura ao troféu Piada do Ano. A criatividade dessa gente é impressionante. (C.N.)
 
 
 
 
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CUNHA VAI TRATAR O IMPEACHMENT “DE FORMA TÉCNICA E JURÍDICA”


Deu no Estadão
CUNHA VAI TRATAR O IMPEACHMENT “DE FORMA TÉCNICA E JURÍDICA”Depois de romper formalmente com o governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que vai tratar “de forma técnica e jurídica” os pedidos de impeachment que foram protocolados na Câmara e que, nos casos em que houver fundamento, os pareceres serão acolhidos.
O discurso do peemedebista aos empresários reunidos pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) marca uma mudança de tom em relação às suas intervenções sobre o tema. Durante um evento organizado pelo mesmo grupo em abril, na Bahia, Cunha rechaçou prontamente a ideia de acolher os pedidos de impeachment contra a presidente.
Naquela ocasião, o PSDB ensaiava apresentar um pedido em conjunto com as demais siglas de oposição. “O que vocês chamam de pedalada é a má prática de se adiar investimento para fazer superávit primário. Isso vem sendo praticado nos últimos 15 anos sem nenhuma punição”, afirmou.
MUDANDO O DISCURSO
Na segunda-feira, diante da mesma plateia, o discurso foi outro. “Vamos tratar tudo e todos de forma técnica e jurídica. Havendo fundamento, o processo será analisado.” Em um sinal de que poderia usar o impeachment como mais uma forma de desgastar o governo, Cunha encaminhou ofício para que todos os responsáveis pelos pedidos apresentados até o começo do recesso adequassem seus documentos às normas do regimento. O procedimento não é usual. Normalmente, os pedidos fora do formato exigido são imediatamente arquivados.
Aos empresários, entretanto, o deputado afirmou que não pretende “incendiar” o cenário político. “Eu vou separar muito bem isso. Vou ter até uma cautela, para não antecipar meu julgamento, ou parecer que qualquer tipo de posicionamento tem a ver com a mudança do meu posicionamento político, que eu anunciei publicamente”, disse. “O impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral”, concluiu.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGE para enlouquecer (ainda mais) a senhora Dilma Rousseff, o presidente da Câmara disse aos empresários de que não há a menor dúvida de que o TCU vai dar parecer contra a aprovação das contas do governo. Tradução simultânea: com isso, configura-se o crime de responsabilidade necessário para haver o impeachment. (C.N.)
 
 
 
 
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SITUAÇÃO DA CHINA SÓ TENDE A PIORAR, COM REFLEXO NO BRASIL


Carlos Newton
Há certo tipo de analista que acredita em milagres, ainda pensa que existem verdades absolutas. Um bom exemplo são as bobagens que nos últimos anos tinham sendo escritas sobre a economia da China. Os comentaristas pareciam embriagados pelo crescimento do PIB chinês, que amedrontava o mundo e ameaçava ultrapassar até mesmo os Estados Unidos.
SITUAÇÃO DA CHINA SÓ TENDE A PIORAR, COM REFLEXO NO BRASILAcontece que Economia não é ciência exata, muito pelo contrário. Trata-se de uma ciência social literalmente sujeita a chuvas e trovoadas, sem regras inflexíveis, pois cada caso é um caso, a solução que se aplica num país pode ser trágica em outro, daqui a pouco a Economia vai ter mais teorias do que a Psicanálise.
Pois os analistas achavam que a economia chinesa seria à prova de crises. Era como se o planejamento central do comunismo pudesse estruturar de tal forma o capitalismo que os dois se uniriam e seriam felizes para sempre, tipo raríssimos casais gays, e não me chamem de homofóbico, por gentileza…
NÃO HÁ REGIME IDEAL
O fato é que o ser humano é errado pela própria natureza, a perfeição é apenas uma meta, com diz Gilberto Gil, e o tal modelo chinês já estava se sustentando numa espécie de autofagia, com a criação de bolhas econômicas e tudo o mais. A primeira crise foi no começo de julho, esta é a segunda. Pode até haver acomodação a curto prazo, mas outras crises virão, podem ter certeza. Não existe regime ideal, por isso discutir capitalismo e comunismo a esta altura do campeonato é pura perda de tempo.
O governo chinês está como barata tonta. O jornalista Jamil Anderlini, do Financial Times, diz que as medidas de intervenção sem precedentes, adotadas ao longo dos últimos 30 dias, incluem a proibição de vendas a descoberto e ofertas públicas iniciais, compras forçadas de ações por veículos estatais de investimento, proibição de vendas por grandes acionistas e apoio direto do banco central em forma de crédito.
Por três semanas consecutivas, o índice de referência do mercado de ações chinês vinha se recuperando da queda do começo de julho, quando o governo revelou a maioria dessas medidas, depois de um colapso de 30% no valor agregado das ações do mercado em menos de um mês. Até o começo da noite de anteontem, as autoridades não haviam se pronunciado quanto ao que planejam fazer a seguir, e os funcionários do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários se recusaram a responder quaisquer perguntas, quando contatados pelo “Financial Times”, bem ao estilo chinês.
MODELO ESGOTADO
O fato é que o modelo está se esgotando. No início, tudo eram flores para os capitalistas ocidentais. A China não tinha leis ambientais, direitos trabalhistas rigorosos nem previdência. O governo aceitou que indústrias altamente poluidoras, proibidas nos países de origem, se instalassem no país e o povo trabalhasse para elas por salários vis. Mas de repente, não dá jamais para segurar, como dizia Gonzaguinha.
Se o governo reconhece que na China a poluição mata 400 mil pessoas por ano, podemos multiplicar este número por 10 ou 20. Para ser realizada a Olimpíada em Pequim, as fábricas poluidoras foram fechadas com antecedência de um mês. O Rio Amarelo hoje é marrom, o problema é gravíssimo em todas as regiões industriais.
Ao mesmo tempo, os trabalhadores querem direitos trabalhistas, a Previdência teve de ser implantada, mas por enquanto quase ninguém se aposenta, apenas desconta, o governo enche os cofres.
ESTATÍSTICAS MANIPULADAS
A China cresceu em 7,4% no ano passado, seu mais desempenho em 24 anos, e Pequim vai ter de batalhar para atingir sua meta de “cerca de 7%” para este ano, depois que a economia cresceu exatos 7% em cada um dos dois primeiros trimestres. O que demonstra que na China a estatística ainda é a arte de torturar os números até que eles confessem o que você quer ouvir.
A crise da China ameaça o Brasil e o mundo. É bom que nos acautelemos e procuremos outros mercados, se é que existem. Mas o governo não está interessado nisso, a única preocupação é manter dona Dilma sentada naquela cadeira.
 
 
 
 
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PROPINA A PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR FOI DE R$ 4,5 MILHÕES


Estelita Hass Carazzai,Graciliano Rocha e Bela Megale
Folha
PROPINA A PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR FOI DE R$ 4,5 MILHÕESO presidente licenciado da Eletronuclear, o almirante reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, recebeu R$ 4,5 milhões em propina, de acordo com Athayde Ribeiro Costa, um dos procuradores integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato. Othon, afastado do comando da estatal desde abril, foi preso na manhã desta terça-feira (28) em sua residência, no Rio, em nova fase da Lava Jato.
Os pagamentos, diz a investigação, foram efetuados entre 2009 e 2014.
“Pode parecer um valor pequeno, mas é um primeiro passo da investigação na área de energia”, disse o delegado Igor Romário de Paula sobre a propina de R$ 4,5 milhões. “Tem muito ainda a ser apurado.”
Os mandados de busca desta terça (28), por exemplo, atingem outras quatro empreiteiras que têm contratos com a Eletronuclear: Techint, MPE, Odebrecht e Queiroz Galvão, além de Andrade Gutierrez e Engevix.
AMPLIAR A APURAÇÃO
A expectativa da força-tarefa é que esses mandados tragam novos elementos à investigação, ampliando a apuração dos desvios na área de energia.
No caso dos mandados de condução coercitiva, prestam depoimento os executivos Renato Ribeiro Abreu (MPE), Fabio Gandolfo (Odebrecht), Petrônio Braz Junior (Queiroz Galvão), Ricardo Marques (Techint) e Clóvis Numa Peixoto, (Andrade Gutierrez).
Os pagamentos ao ex-presidente da Eletronuclear envolvem novos intermediários do pagamento de propina, segundo o Ministério Público Federal.
Quatro empresas de fachada, de acordo com a PF, funcionavam como operadoras do esquema, repassando valores à empresa Aratec, de propriedade do ex-presidente da estatal. São elas: CG Consultoria, JNobre Engenharia e Consultoria, Link Projetos e Participações e Deustchebras Comercial e Engenharia, todas são sediadas no Brasil.
VALORES INCOMPATÍVEIS
Os valores movimentados nessas transações financeiras, diz o delegado Paula, são “completamente incompatíveis” com as atividades registradas pelas companhias.
Os pagamentos ocorreram entre 2009 e 2014, de acordo com as investigações, e se referem a pelo menos seis contratos da Andrade e Engevix com a Eletronuclear. Outros contratos devem ser alvo das investigações em breve.
Em entrevista coletiva na manhã desta terça, o procurador Costa disse que o pagamento de propinas continuou a ocorrer mesmo após a prisão dos primeiros executivos no âmbito da Operação Lava Jato. “A corrupção no Brasil é endêmica e está em processo de metástase”, disse.
Uma das notas da Aratec foi emitida em dezembro de 2014, seis meses após o início das investigações da Lava Jato.
O executivo Flávio Barra, da Andrade Gutierrez, foi apontado pelo delator Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, como o responsável por intermediar o pagamento de propina na AG Energia – braço da Andrade para o setor.
Responsável por representar a empresa no consórcio de Angra 3, Barra também foi preso nesta terça, quando descia de um táxi, no Rio, em frente à sede da AG Energia. Ele estava hospedado em um flat no Leblon, de onde seguiu ainda cedo para a empresa, sem ter notícias da operação.
Segundo os policiais, Barra se entregou sem resistências e colaborou no cumprimento do mandado de busca em sua sala na companhia.
RADIOATIVIDADE
O foco das investigações desta nova fase da Lava Jato são contratos firmados por empresas com a Eletronuclear, as obras da usina nuclear Angra 3 e pagamentos de propina a funcionários da estatal.
O foco sobre Angra 3 começou com o depoimento do delator Dalton Avancini.
Iniciada em 2009, Angra 3 deveria ter entrado em operação este ano, mas a usina, a terceira planta de geração nuclear do país, está prevista para começar a produzir energia apenas em maio de 2018. O custo da obra mais que dobrou em seis anos: prevista inicialmente para custar R$ 7 bilhões, a obra é orçada atualmente em R$ 15 bilhões.
Os agentes cumpriram 30 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. Eles acontecem em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói e Barueri.
CABRAL E PEZÃO
Outro alvo da operação foi o escritório do engenheiro Marques, diretor da Techint Engenharia e Construção, uma das empresas beneficiadas na licitação da usina Angra 3.
Há cerca de dois meses, ele declarou à Polícia Federal que se reuniu em 2010 com Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, assessor financeiro do então governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB-RJ) –que se candidatou à reeleição naquele ano– e com o diretor de Abastecimento da Petrobras à época, Paulo Roberto Costa. Segundo Marques, eles pediram recursos para a campanha de Cabral.
O engenheiro foi ouvido na Polícia Federal em maio pelo delegado Milton Fornazari, que está à frente do inquérito do Superior Tribunal de Justiça que investiga o envolvimento de Cabral e de seu sucessor, o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) no escândalo do Petrolão.
 
 
 
 
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