sexta-feira, 31 de outubro de 2014

"PERDI PORQUE MEU ADVERSÁRIO TEVE MAIS VOTOS DO QUE EU"


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Escrito por Carlos Chagas   
Seg, 27 de Outubro de 2014 07:55
Conhecidos os resultados da eleição  formal, muda alguma coisa no país real?  Nem pensar. Desfizeram-se desde as 17 horas de ontem, encerradas as urnas, sonhos e promessas ilusórias. Nem as filas  e o péssimo atendimento nos hospitais públicos desapareceram, muito menos 4 mil creches brotaram do chão, sequer o sofrível ensino público mudou por passes de mágica ou os salários dos professores tornaram-se compatíveis com a dignidade de cada um deles. Quantos eleitores, ao voltar para casa, foram assaltados por flanelinhas e flanelões? Diminuíram os frequentadores das bocas de fumo, motorizados ou a pé, comprando drogas de diversas espécies?  As cracolândias se esvaziaram nas grandes e nas pequenas cidades? Mudaram os canteiros de obras públicas paralisadas no país inteiro?

Não teria fim o desfiar do rosário de carências nacionais, com ênfase para os ladrões de colarinho branco que votaram com arrogância  nos seus preferidos. O Brasil é o mesmo, depois da temporada de ilusões verificada no período pré-eleitoral.
Para os derrotados, vale a lição de Milton Campos, depois de conhecida a vitoria de João Goulart nas eleições para a vice-presidência da República, em 1960: “Por que perdi? Porque meu adversário  teve mais votos do que eu…”
DESCOMPASSO
É nítido o descompasso entre a atuação da Justiça e a necessidade da apuração, julgamento e punição dos bandidos que roubaram a Petrobras. Se no caso do mensalão quase dois anos decorreram entre as denúncias e a ida dos culpados para detrás das grades, imagine-se nesse escândalo muito maior, onde pela primeira vez os corruptores parecem identificados e em condições de ser punidos.
Mais resistentes do que parlamentares e políticos de diversos matizes são  as empreiteiras também  envolvidas na lambança. Só depende da Justiça, mas quanto mais ela tarde, mais crescerá a hipótese de tudo terminar em pizza. Daqui ao fim do ano vive-se um momento  crucial: caso cheguem as prolongadas férias do Judiciário sem revelações e ações efetivas, melhor virar mais uma página da farsa das impunidades.

Fonte: Tribuna da Internet

Última atualização em Seg, 27 de Outubro de 2014 08:08


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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SE DEPENDER DO DEBATE NA TV GLOBO AÉCIO JÁ ESTÁ ELEITO


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Escrito por Carlos Newton   
Sáb, 25 de Outubro de 2014 08:19
O debate final entre os presidenciáveis foi mais um baile de Aécio Neves em Dilma Rousseff. Desde o início, o candidato do PSDB mostrou-se seguro e confiante, enquanto a representante do PT se apresentou quase sempre confusa, vacilante, sem transmitir confiança.
O confronto começou com Aécio perguntando a Dilma sobre a reportagem da revista Veja que reproduz o novo depoimento do doleiro Alberto Yousseff, no qual confirma que Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.
A presidente respondeu que se trata de calúnia e difamação, anuncia que vai processar a revista por ter publicado acusações sem nenhuma prova, e Aécio então lembra a ela que réu em delação premiada não pode mentir, caso contrário perde os benefícios e tem a pena agravada.
Depois, passaram a discutir economia, com Dilma exaltando o baixo desemprego e Aécio batendo na inflação, na recessão e nas obras paradas. Nada de novo, parece reprise de programas anteriores.
Em seguida, Aécio pergunta por que o governo preferiu investir no Porto de Mariel, em Cuba, ao invés de recuperar e modernizar os portos brasileiros. E indaga também por que a operação é considerada secreta pelo BNDES.
Dilma se enrolou toda para responder, é claro. Naquele seu jeito atrapalhado, disse que o financiamento não foi feito a Cuba, porque a garantia é da empreiteira brasileira, e destacou que com isso foram gerados 450 mil empregos no Brasil, o que deve ser alguma piada. É duro ver uma suposta doutorada em Economia acreditar que uma obra em Cuba possa “abrir” 450 mil empregos aqui no Brasil. Só na cabeça dela…
Ao final, a candidata petista atacou Aécio pelas verbas de publicidade recebidas por uma emissora de televisão da família dele. Foi outra mancada, porque a família dele não possui nenhuma TV. E Aécio nem perdeu tempo em responder.
BANCOS PÚBLICOS
Dilma então passou a elogiar o programa Minha Casa, Minha Vida e depois o tema mudou para bancos estatais. Aécio criticou o fato de que o Banco do Brasil tem hoje 37 diretores, dois quais 18 são filiados ao PT. Lamentou o aparelhamento da instituição e terminou dizendo que um ex-vice-presidente está preso na Itália e o atual presidente está hoje sob investigação criminal.
Dilma sentiu o golpe e acusou o governo FHC de ter “quebrado o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o BNDES”. Ninguém sabe de onde ela tirou essa estranha informação, mas Aécio nem contestou, apenas registrou que o Tesouro Nacional está devendo R$ 18 bilhões ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica, por causa das manobras contábeis que o governo faz para esconder o déficit fiscal.
Dilma então retoma a palavra e passa a enaltecer o Pronatec (escolas técnicas) e se sai bem, ridicularizando o governo FHC por só ter criado 11 instituições. Porém, Aécio consegue se recuperar, ao falar sobre seu trabalho no governo estadual, quando conseguiu que Minas Gerais passasse a ter o melhor sistema de educação fundamental do país.
OS ELEITORES PERGUNTAM
No segundo bloco, quem faz as perguntas são eleitores indecisos, selecionados pelo Ibope. O primeiro deles reclama que o aluguel da casa onde morou quadruplicou.
Ao responder a pergunta, Dilma se saiu bem, porque mais uma vez ele fala do programa Minha Casa, Minha Vida, repete que já foram entregues 3,5 milhões de moradias, explica as condições de financiamento etc. e tal. Mas Aécio então a corrige, lembrando que somente foram construídas 1,6 milhões de unidades, as outras continuam sem ser entregues.
Dilma volta a falar e faz a piada da noite, chamando o eleitor de “candidato”. Nervosa, nem replicou a correção feita pelo candidato tucano sobre o número de casas já construídas.
EDUCAÇÃO
O programa foi mal organizado pela Globo, que resolveu fazer a inovação de colocar “eleitores indecisos”, e o resultado foi que alguns temas acabaram sendo repetidos.
Assim, uma eleitora de Belém voltou a perguntar sobre educação e as colocações de Dilma e Aécio se repetem. O candidato do PSDB tem programa bem delineado, enquanto a rival petista parece que só sabe falar sobre Pronatec e Prouni. Mas desta vez sela e saiu bem, porque acusou o PSDB de entrar no Supremo com pedido de inconstitucionalidade do Prouni e Aécio não respondeu.
A próxima pergunta foi sobre corrupção. Dilma responde que o problema é que a lei é branda e não há punição. Esqueceu completamente que já está em vigor a chamada Lei Anticorrupção, que ela própria sancionou e que tem dispositivos muito rigorosos também no tocante à punição dos empresários corruptores. É uma lei que o governo até hoje não regulamentou, certamente porque o governo não lembra dela.
Depois, toda confusa, Dilma falou que tem cinco projetos para combater a corrupção e Aécio a corrigiu, dizendo que as propostas são do Congresso e não do governo. Encerrando o assunto, o tucano então afirmo que a solução contra a corrupção é simplesmente tirar o PT do governo e o auditório responde com uma salva de palmas.
William Bonner põe ordem na casa e outra eleitora indaga sobre a aposentadoria e Aécio se sai bem, dizendo que vai rever o fator previdenciário e melhorar as condições dos aposentados.
E assim termina o segundo bloco, com Aécio dominando a disputa.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
O terceiro bloco começa com Aécio introduzindo um tema novo, que sempre esteve fora da campanha – a assistência social. Com documentos na mão, denuncia que o repasse do governo federal para as instituições de assistência social estão muito atrasados, e reclama especialmente do que está acontecendo no setor de deficientes físicos.
Dilma fica furiosa e responde que o governo nunca atrasou esses repasses, mas Aécio insiste que o problema existe, cita novamente os números e fala direto para a câmera, se dirigindo aos prefeitos e diretores dessas instituições, para se comprometer a acabar com o contingenciamento de verbas da assistência social, caso seja eleito este domingo.
Em seguida, é Dilma quem pergunta e ela entra no assunto da seca em São Paulo, para culpar o governo Alckmin de falta de planejamento, mas ao final faz uma piada de mau gosto, ao dizer que os tucanos vão criar em São Paulo o programa “Meu Banho, Minha Vida”.
Aécio replica com seriedade, lembrando que o governo federal também tem sua cota de responsabilidade, através da incompetência e omissão da Agência Nacional de águas, que conduz a política de recursos hídricos e que teve dirigentes presos por corrupção (caso Rosemary Noronha). Depois de observar que o problema não é apenas em São Paulo, critica as obras intermináveis da Transposição do Rio São Francisco, o superfaturamento da refinaria Abreu e Lima e a ausência total de planejamento no governo federal.
REELEIÇÃO
Em seguida, Aécio provoca Dilma por causa da reforma política que não sai nunca. Reclama da omissão do governo e critica a reeleição. Diz que, nos últimos 60 dias, Dilma só esteve duas vezes no Palácio do Planalto e pergunta a ela quem está governando o país.
Ela responde que está “sempre e sistematicamente” no governo e estranha que Aécio critique a reeleição, que foi comprada por Fernando Henrique no Congresso. No final da fala, diz que é contra o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, e Aécio encerra o assunto lembrando que em 2013, que nem era ano eleitoral, o PT recebeu R$ 80 milhões de contribuições.
Dilma então critica o apoio de FHC à agricultura e exibe seus números (adora falar em bilhões…), mas o tucano não se intimida. Diz que o governo do PT abandonou a agricultura e que no estratégico segmento do etanol, a política desastrada do governo já fez serem fechadas 70 usinas somente em São Paulo. Reclama também da falta de planejamento e do custo Brasil, devido ao abandono das vias de escoamento da produção.
Dilma nem responde.
CORRUPÇÃO, DE NOVO
Aécio pergunta a opinião pessoal de Dilma sobre o mensalão e a condenação de José Dirceu. A candidata do PT responde à altura, citando o mensalão tucano e outros escândalos ligados ao PSDB. Mas Aécio tem uma carta na manga e denuncia que um dos réus do mensalão tucano é justamente Walfrido Mares Guias, responsável pela coordenação da campanha de Dilma em Minas Gerais.
Dilma então volta a falar do Enem, do Prouni e do Pronatec, enquanto Aécio anuncia seus planos para educação e relembra sua gestão em Minas. Nada se cria, tudo se copia e se repete.
VOLTAM OS ELEITORES
No último bloco, os tais eleitores indecisos voltam a fazer perguntas. A primeira delas é dirigida a Dilma por uma eleitora que reclama da falta de saneamento em muitas cidades do país.
A candidata se esquiva, dizendo que a responsabilidade por obras de saneamento é dos estados e municípios, devido à Constituição, e o governo federal apenas ajuda a financiar as obras. Volta  então a falar nos bilhões investidos etc. e tal.
Aécio aproveita a deixa e cita o número de residências brasileiras que não têm serviços de água e esgoto. Ironiza Dilma, diz que vai não “terceirizar responsabilidades” e afirma que o saneamento básico será uma das suas prioridades de governo.
Depois, o assunto volta a ser tráfico de drogas e segurança, mostrando mais uma vez que a organização do programa da TV Globo falhou infantilmente, ao permitir que os temas se repetissem. E de novo fala-se em controle de fronteiras, segurança, narcotráfico, reabilitação de drogados, nada de novo no front, tudo se copiando.
Na última pergunta dos eleitores, uma economista de 55 anos reclama do desemprego no setor e Aécio aproveita a deixa. Fala da desindustrialização do país e do estreitamento do mercado de trabalho para profissionais mais gabaritados. Explica a grave crise econômica que o país atravessa e a necessidade de retomada do crescimento, para reabertura do mercado de trabalho.
Dilma intervém e dá então a maior mancada da noite. Dirigindo-se à eleitora que fez a pergunta sobre desemprego, sugere que ela faça um curso de qualificação profissional no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), porque a melhor maneira de o trabalhador desemprego se recolocar no mercado é através da capacitação…
Caramba! Como é que uma suposta doutorada em Economia pode dar um conselho desses a uma colega desempregada? Mais parece uma cena de nonsense ou teatro do absurdo. Quer dizer que, a essa altura do campeonato, a economista de 55 anos vai aprender no Senai a ser metalúrgica, soldadeira ou operadora de máquina industrial?
Só mesmo no cabeça de Dilma Rousseff…

Fonte: Tibuna da Internet



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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE DILMA PARA CENSURAR A VEJA


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Escrito por Gabriel Castro   
Sáb, 25 de Outubro de 2014 08:19
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta sexta-feira um pedido da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) para censurar a reportagem de VEJA desta semana na qual o doleiro Alberto Youssef, pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro desmontado pela Polícia Federal, afirma que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam dos desvios na Petrobras.
O pedido da coligação de Dilma para retirar a publicação do site de VEJA do ar e do perfil da revista no Facebook foi protocolado pelo PT nesta sexta-feira, sob o argumento de que a publicação desrespeita a legislação eleitoral. Mas o ministro Admar Gonzaga negou o pedido.
A lei citada pelo PT para tentar censurar VEJA é fruto da minirreforma eleitoral, mas não tem efeito sobre as eleições de 2014 porque entrou em vigor menos de um ano antes do pleito. “O dispositivo invocado para a suspensão da veiculação (§ 3º do art. 57-D da Lei nº 9.504/1997), consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014″, afirmou o ministro.

Fonte: Tribuna da Internet


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terça-feira, 28 de outubro de 2014

A FORÇA DENTRO DE NÓS



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Escrito por Carlos Chagas   
Sáb, 25 de Outubro de 2014 08:19
Apesar das baixarias na campanha eleitoral e das sucessivas denúncias de corrupção que assolam o país, sempre mais execráveis hoje do que ontem, desde que existimos como nação – apesar de tudo isso haverá que reconhecer: nossa democracia funciona, depois de interregnos ditatoriais, elitismo, colonialismo e marginalização das massas. O país vive um período ainda difícil mas superior aos anteriores. Não se trata de obra devida a Dilma, Lula, Fernando Henrique, Itamar, Collor, Sarney, Tancredo e antecedentes. Cada um terá feito o possível, bem como deixado de fazer o necessário. Como não há almoço de graça, também não há milagres.
Feito o preâmbulo, abre-se na véspera da eleição a questão pontual sobre se Dilma Rousseff ou Aécio Neves irão dormir, amanhã, eleitos ou derrotados. A dúvida persistirá até o fechamento das urnas, mas quando for esclarecida, em muito pouco ou em nada modificará a vida do cidadão comum. A sociedade, com todos os vícios e defeitos, permanecerá como a garantia de que apesar dos governos, nosso objetivo maior será a felicidade geral, o bem-comum que poucos visualizam filosoficamente mas todos desejam acima de qualquer outra coisa.
Ninguém se iluda quanto às promessas de campanha dos candidatos. Foram expedientes visando angariar votos e assegurar o poder para os grupos organizados em torno deles. Para melhorar a vida de cada um, tudo dependerá apenas de nós, acima e além de ideologias, partidos, religiões, raças e demais valores vigentes. Sendo assim, seria melhor deixar assentar a poeira das campanhas e indagar como poderemos, cuidando de nossos interesses e cultivando nossas concepções, contribuir para o aprimoramento do conjunto. Nenhum gesto heroico ou estoicismo exagerado se tornará necessário. Basta seguir vivendo dentro das normas inerentes à pessoa humana, atentos ao desenvolvimento material à nossa volta.
Por tudo isso, torna-se imprescindível rejeitar a figura de salvadores da pátria, de milagreiros e condutores de povos. A força para seguir adiante está dentro de nós mesmos, entre conquistas e adversidades.
Fonte: Tribuna da Internet




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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PT E SEUS BRAÇOS NA IMPRENSA TENTAM FAZER COM O JUIZ SÉRGIO MORO O MESMO QUE FIZERAM COM JOAQUIM BARBOSA



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Escrito por Reinaldo Azevedo   
Qui, 16 de Outubro de 2014 14:00
Espero que Deus me fulmine antes com um raio, daqueles que eram muito comuns no Velho Testamento — sem chance para apelo a instância inferior (já que se tratava de uma decisão do Supremo) —, se, algum dia, eu me sentir tentado a censurar um juiz por ter cumprido a sua função só para proteger um partido da minha predileção.
A que me refiro? Leio colunistas isentos como militantes do Talibã a condenar o juiz Sérgio Moro por ter autorizado a divulgação do depoimento de Paulo Roberto Costa, que não estava protegido pelo sigilo de justiça. Um desses colunistas chega a afirmar que o Moro poderia ter esperado mais três semanas. A afirmação é explícita, é arreganhada: o sujeito acha que a ignorância do que lá foi dito faria bem ao brasileiro. Desligadas as urnas, então o eleitor ficaria sabendo: “Ah, então, dos 3% da propina, 2% iam para o PT? Que bom que ninguém me avisou antes!”.
O mesmo senhor vetusto que afirma essa barbaridade babava de satisfação com os vazamentos sobre o suposto cartel de trens em São Paulo, que vinham do Cade — cuja investigação, esta sim, estava e está protegida por sigilo. Que tipo de gente é essa que cobra que se omita dos brasileiros o conteúdo de uma investigação aberta, pública, e que se regozija com a divulgação ilegal de informações? Eu respondo: é uma gente que pretende que petistas e, no geral, esquerdistas estejam acima da moralidade comum e mereçam um tipo especial de proteção.
Sempre que leio um troço asqueroso assim, como aconteceu há pouco, fico com vergonha em lugar da pessoa. Sobretudo porque o sujeito serviria para ser meu pai. Coloco-me no lugar do suposto filho e fico com vergonha. Graças a Deus, o Rubão nunca me fez passar por isso. Quem era o Rubão? Ora, o meu pai, que jamais justificaria a ação de ladravazes e vagabundos só porque fossem seus amigos ideológicos. Até porque não era amigo nem de ladravazes nem de vagabundos. Ganhava a vida trocando molas de caminhão, como operário. Em vez de culpar os outros por isso e por aquilo, ele preferiu me passar uma orientação: “Estude!”.
Daqui a pouco, tentarão mandar o juiz Sérgio Moro para a guilhotina moral, como fizeram com Joaquim Barbosa. Não que ambos sejam iguais ou operem com os mesmos critérios. Nada disso! A única coisa que os une é tomar decisões que estão em desacordo com o partido oficial e com seus porta-vozes oficiosos na imprensa. Para essa gente, uma verdadeira indústria criminosa que estava em ação tem de ser omitida para que ela não contamine a decisão do eleitor. Que caráter tem uma pessoa que defende que a ignorância faz bem à democracia?
É uma gente literalmente nojenta.

Fonte: Veja.com


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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

EMISSÁRIOS DO PT ESPALHAM BOATO TERRORISTA CONTRA AÉCIO



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Escrito por Reinaldo Azevedo   
Qui, 16 de Outubro de 2014 14:00
Eu e todos os jornalistas que lidam com política e que são obrigados a transitar nos bastidores desta arte recebemos a informação, vinda na forma de boato, de que, na sexta-feira, uma acusação muito grave será levada ao ar contra o candidato tucano Aécio Neves. Qual acusação? Ninguém diz. Trata-se de terrorismo da pior espécie.
“Ah, mas será verdade ou mentira?” Que diferença faz? Desde quando terroristas ligam para isso? Não estão preocupados com essa bobagem. É que eles têm uma causa, não é? E, em nome dela, tudo é justificável. Vocês acham que aqueles celerados do Estado Islâmico, por exemplo, se ocupam de saber da justeza dos seus atos? Ou as pessoas estão com eles ou estão contra eles. É simples assim.
Essa máquina que está ativa no Brasil lava e suja reputações com a mesma sem-cerimônia. Se antigos inimigos se ajoelharem e reconhecerem o poder supremo do PT, prestando-lhe vassalagem, então passam a ser considerados homens de primeira linha. Não só recebem o certificado de pessoas honradas como podem ser sócios do poder, gozando de suas benesses. Perguntem a José Sarney, por exemplo, se ele, alguma vez, foi incomodado pelos “companheiros”. Nunca! Ao contrário: ele se tornou um sócio privilegiado no poder e, na sua capitania, continuou a ser rei.
Mas ai daquele, de dentro ou de fora do partido, que ouse desafiar o Supremo Mandatário. Aí, meus caros, vale literalmente tudo. Não! Eles não estão preparados para deixar o poder. Pior do que isso: se o eleitorado demonstra disposição de apeá-los do trono — o que é normal na democracia, que se caracteriza, entre outros atributos, pela alternância de poder —, então eles gritam: “Sabotagem! Golpe! Crime!”. E se organizam para o vale-tudo.
Sabem por que um terrorista nunca se arrepende dos atos mais detestáveis? Porque ele se considera uma vítima e acha que está apenas reagindo. Não é assim com todos os celerados do já citado Estado Islâmico? Eles não dizem abertamente que estão apenas respondendo a supostas agressões dos países ocidentais? Quando cortam uma cabeça, eles pretendem fazê-lo na condição de ofendidos.
Assim estão agindo alguns terroristas eleitorais no Brasil. Eles consideram ilegítimo que seu adversário vença a eleição e acham que isso só será possível com um… golpe. Infelizmente, até a presidente Dilma — também candidata Dilma — empregou essa palavra. Se vem ou não a tal “bomba”, não sei. O simples fato de o boato circular nos bastidores já é um troço asqueroso. Em si, já se trata de ação terrorista.
Independentemente de afinidades eletivas e de escolhas, espero que as pessoas responsáveis saibam repelir esse tipo de comportamento. E, claro!, é importante que a campanha de Aécio esteja preparada para golpes muito abaixo da linha da cintura. Que os eleitores sejam advertidos, se for o caso, para o risco de atentados terroristas, como fazem os governos diante da iminência de um ataque. Nunca vi nada parecido. Nunca vi tanto ódio sendo destilado. Nunca vi tanta gente desesperada com a possibilidade de perder uma boquinha. Sim, meus caros, algo bem mais sonante do que valores ideológicos move os terroristas.
Confrontos políticos os mais duros fazem parte do jogo; o terrorismo não!
O desespero, reitero, é inédito. Talvez haja um quê de ideologia… Mas o que apavora mesmo é o medo de perder a boquinha, não é mesmo? Vai que essa gente seja obrigada a trabalhar… Se forem obrigados a fazê-lo, ainda acabam criando um partido de trabalhadores!

Fonte: Veja.com


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terça-feira, 21 de outubro de 2014

O BOLETIM DATANUNES CONSTATA: COM 55% DOS VOTOS VÁLIDOS, AÉCIO NEVES ESTÁ 10 PONTOS À FRENTE DE DILMA ROUSSEFF



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Escrito por Augusto Nunes   
Qui, 16 de Outubro de 2014 14:00
As pesquisas do Datafolha e do Ibope, que acabam de sair do forno, garantem que nada de relevante — rigorosamente nada — aconteceu desde quinta-feira passada, quando cada um dos institutos serviu a primeira sopa de algarismos produzida pelo segundo turno da eleição presidencial. Passados seis dias, Aécio Neves continua com os mesmos 51% dos votos válidos, Dilma Rousseff segue estacionada nos mesmos 49%. Como a margem de erro é de 2%, os alquimistas do Ibope e do Datafolha comunicaram que “a situação é de empate técnico”.
Conversa de 171, comprovou o DataNunes, único instituto que, em vez de pesquisas, faz constatações com margem de erro abaixo de zero e índice de confiança acima de 100%). O boletim distribuído neste 15 de outubro condensou em nove tópicos as razões das significativas mudanças registradas tanto na direção e força dos ventos quanto na temperatura política:
1. No segundo turno, Dilma Rousseff teve de conformar-se com o apoio individual de Luciana Genro, candidata à presidência pelo PSOL (e última colocada em todos os concursos promovidos nos anos 70 para a escolha do Bebê Simpatia de Porto Alegre). Já na largada, juntaram-se à coalizão oposicionista o PSB, o PPS de Roberto Freire, o PV de Eduardo Jorge e o PSC do Pastor Everaldo. Neste fim de semana, a aliança foi reforçada pelo apoio público da família de Eduardo Campos e pela chegada de Marina Silva ao palanque de Aécio.
2. No fim de semana, a aliança liderada por Aécio incorporou campeões de voto filiados a partidos da base alugada. O PDT, por exemplo, segue no time de Dilma, mas desfalcado dos senadores Cristóvam Buarque (DF) e Pedro Taques, governador eleito de Mato Grosso. Também figura no grupo dissidente Antonio Reguffe, senador eleito pelo PDT do Distrito Federal. Como os dois candidatos a governador no segundo turno apoiam Aécio, até o Ibope teve de admitir, numa pesquisa divulgada nesta terça-feira,  que em Brasília o senador mineiro está 30 pontos percentuais acima da candidata à reeleição.
3. No Rio Grande do Sul, Aécio conseguiu o apoio de José Sartori, do PMDB, que se prepara para confirmar no segundo turno a derrota imposta a Tarso Genro no dia 5. Aos lado dos eleitores de Sartori estão os que votaram na terceira colocada, senadora Ana Amélia Lemos, do PP. Como em Santa Catarina e no Paraná, também no Rio Grande do Sul o candidato tucano somará mais de 50% dos votos válidos.
4. O poder de fogo da aliança antipetista no Brasil meridional só é inferior ao exibido na portentosa frente paulista, que garantiu a Aécio 44% do total de votos no Estado que abriga um terço do eleitorado brasileiro. Esse colosso cresceu com a migração de dois terços dos que votaram em Marina Silva, com a prostração paralisante da companheirada surrada nas urnas, com os estrondos da roubalheira na Petrobras e com o entusiasmo dos tucanos vitoriosos, decididos a ampliar os 7 a 1 do primeiro turno que transformaram São Paulo na Alemanha do lulopetismo.
5. No Rio, ressurgiu mais encorpado o grupo que defende a chapa Aezão, formada por Aécio e pelo governador Luiz Fernando Pezão, que disputa a segunda etapa contra o senador Marcelo Crivella. O significado do movimento articulado por prefeitos e parlamentares do PMDB ultrapassa as fronteiras do Rio. Governistas incuráveis, os peemedebistas sempre adivinham quem vai ganhar. A ressurreição do Aezão avisa que, para os peemedebistas, é Aécio o franco favorito.
6. Em Minas, os fabricantes de estatísticas já se renderam aos fatos: Aécio lidera a corrida com folga em todas as pesquisas divulgadas com reveladora discrição pelos fabricantes de índices convenientes ao governo federal.
7. A vantagem da presidente no Nordeste foi consideravelmente encurtada pela inversão do quadro eleitoral em Pernambuco e pelo aumento da votação de Aécio nos Estados em que candidatos da oposição disputam o segundo turno.
8. No mesmo dia em que Dilma resolveu hasteá-la ao lado de Fernando Collor, Renan Calheiros e Renan Filho, a bandeira do combate à corrupção foi arriada pelas revelações feitas às Justiça Federal do Paraná por dois protagonistas e testemunhas da roubalheira na Petrobras. As denúncias vocalizadas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yousseff, conjugadas com a discurseira moralista de Dilma, confirmaram que o Brasil é o país da piada pronta.
9. O sumiço de Lula é um aviso aos navegantes: o barco de Dilma percorre a rota do naufrágio. Sempre o primeiro a cair fora do porão, o padrinho não é visto ao lado da afilhada desde 3 de outubro. Faz 13 dias que inventa compromissos no Acre, no Rio Grande do Norte ou no Ceará para não dar as caras no palanque em perigo.
Conjugados, os nove tópicos permitem calcular com precisão a posição dos candidatos e a distância que os separa: Aécio Neves tem 55% dos votos válidos e Dilma Rousseff, 45%. A diferença é de 10 pontos percentuais. Por enquanto.

Fonte: Veja.com



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