segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O VELHO PETISTA AYRES BRITTO FEZ PAPEL FEIO AO DEFENDER DILMA


Carlos Newton
O jurista Carlos Ayres Britto, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, se tornou um dos maiores defensores do mandato da presidente Dilma Rousseff. Não se cansa de repetir que, a seu ver, não caberia ação de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pelos crimes de responsabilidade que ocorreram no mandato anterior. Ayres Britto sustenta a tese de que os mandatos presidenciais não se comunicam entre si para esse tipo de ilícito, nos quais se enquadrariam as pedaladas fiscais e os decretos fora da lei, autorizando despesas sem ouvir o Congresso.
O VELHO PETISTA AYRES BRITTO FEZ PAPEL FEIO AO DEFENDER DILMA“É preciso ver como a Constituição fala do impeachment. À luz da Constituição, os mandatos não se intercalam. Os dois mandatos presidenciais se intervalam, para fim de crime de responsabilidade. Não para fim de crime eleitoral, não para fim de infração penal comum. Mas, para crime de responsabilidade, cada mandato novo é uma nova história. O mandato velho é uma página virada. Não tem serventia para crime de responsabilidade”, disse Britto, mais uma vez, na sexta-feira.
REELEIÇÃO
Com todo o respeito ao Dr. Ayres Britto e sua aura de ministro aposentado do Supremo (não existe ex-ministro do STF, só ministro aposentado, e não me perguntem por quê), e com a máxima vênia, ouso discordar dessa interpretação linear e arcaica da Constituição.
Como todos sabem, o dispositivo mencionado foi redigido e entrou em vigor em 1988, antes de ser adotado o regime da reeleição para cargos do Executivo. Ou seja, quando foi aprovado, valia apenas para crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente eleito antes de assumir a chefia do governo, quando ocupava outros cargos executivos.
Com a reeleição, essa isenção não pode mais prevalecer, pois significaria que no quarto ano do primeiro mandato o presidente da República poderia cometer crimes à vontade, já que, se fosse reeleito, estaria inimputável. Essa isenção, portanto, seria uma espécie de “habeas corpus preventivo” que ninguém pode ter, conforme já explicou o ministro da ativa Teori Zavascki, ao tentar pôr ordem na bagunça jurídica.
UM VELHO PETISTA
Ainda com todo respeito e a máxima vênia, não fica bem para o Dr. Ayres Britto entrar nessa briga, por sempre aparecerá alguém para lembrar que se trata de um velho petista, que em 1990 foi candidato a deputado federal pela legenda do PT em Sergipe, não se elegeu, e chegou ao Supremo em 2003 pelas mãos de Lula. As pessoas podem lembrar também a luta indormida de Britto no Supremo para defender a permanência do terrorista italiano Cesare Battisti no Brasil, a pedido do então presidente Lula.
Hoje, ao invés de ficar defendendo a inimputabilidade de Dilma Rousseff  pela prática comprovada de crimes de responsabilidade, o ministro aposentado melhor faria se ocupasse seu tempo defendendo medidas mais salutares, como a reforma deste dispositivo anacrônico, que estranhamente continua a ser mantido na Constituição.
Com todo o respeito e com a máxima vênia, também gosto de dar opinião em assuntos que não me dizem respeito.
Fonte: Tribuna da Internet

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DILMA MENTE FALANDO…


Sylo Costa
O Tempo
Às vezes me dá um desânimo… Todo dia é a mesma coisa: vivemos a mesmice do “rebojo”, rodamos junto com o país e ficamos tontos com tanta safadeza e mentiras. E com tudo isso – e muito mais – que está provado na operação Lava Jato, ninguém, a não ser os delatores, assume responsabilidades pelo maior escândalo havido no Brasil desde a escravidão.
DILMA MENTE FALANDO…Assim, até acredito que Dona Dilma não sabia (e não saiba) de nada, como afirma, e talvez nunca tenha ouvido falar em Pasadena. Dilma ainda está em combate, de metralhadora em punho, tentando derrubar governos para implantação do comunismo que já foi da Rússia. Dilma não mente, simplesmente é a própria mentira. Quando colocou em seu currículo que era mestra e doutora pela Unicamp, ela não mentiu, apenas não sabia o que é isso. Quem pensa, como ela, que a mandioca é uma invenção tecnológica não pode mesmo saber que “impeachment” é matéria de direito constitucional.
Nunca pensei em “impeachment” da presidente, sempre pensei em interdição. Dona Dilma é incapaz, mas, convenhamos, aguentar Michel Temer com sua antipatia, falando e gesticulando com cara de pensador, é como tomar bicarbonato só para arrotar. Sei não, mas é preciso mudar esse cardápio antes que o vômito da indigestão nos desidrate.
PAGAR A CONTA
O povo vai ter de pagar a conta da bebedeira do PT? Eles, governo e petistas, com raríssimas exceções, falam em fazer isso e aquilo para combater a inflação, para pagar o déficit fiscal do país, como se não fossem eles os únicos responsáveis. Eu e outros, que não toleramos mais este governo e o PT, teremos de pagar o que a gatunagem deles provocou? E aqueles que simplesmente não votaram nessa gente? Cara, é o caso de repetir: “Quem pariu Mateus que o embale”.
Recebi de um amigo uma sugestão interessante para resolver o déficit anunciado no Orçamento fiscal do próximo ano, e sem misturar nesse “mexido” quem nada tem com isso: “Pegar o valor do rombo nas contas do governo e dividir pelos eleitores do PT… R$ 30 bilhões / 54,5 milhões de eleitores = R$ 550,45. Plano para pagamento em 12 meses; R$ 45,87 direto no boleto; para 24 meses; R$ 22,93 direto no boleto. Vamos lá, ajude quem você elegeu a sair dessa enrascada! Seja verdadeiramente um cidadão petista”. Que tal?
SEMPRE ALERTA
E, para terminar, alguns sinais de metástase na roubalheira e na covardia que imperam no Brasil: dia desses, uma revista de circulação nacional publicou notícia num canto de página, sugerindo que o aumento dos cargos em comissão nas Assembleias Legislativas visa aumentar a remuneração de deputados, já que os agraciados são obrigados a dividir seus vencimentos com quem os nomeou para seus gabinetes. Pensei cá comigo: meu Deus, em que tempo estamos… Estão batendo carteira de cegos…
Fiquei mais tranquilo quando me lembrei de que vivemos em Minas Gerais, e deputados mineiros jamais cometeriam tais ignomínias, jamais! Mineiro tem espírito escoteiro, então, “sempre alerta” deve ser o lema…
Fonte: Tribuna da Internet

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JÁ EXISTE FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA PARA O IMPEACHMENT DE DILMA


Izabelle Torres
IstoÉ
Desde que o debate sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff passou a dominar a pauta política, muitas vozes se levantaram para discorrer sobre o aspecto legal do processo. As opiniões, em geral, procuram levar em consideração se Dilma cometeu ou não um ato de corrupção, pois no único caso registrado no País, o impeachment de Fernando Collor, em 1992, foi possível fazer a associação direta do presidente da República com o malfeito.
JÁ EXISTE FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA PARA O IMPEACHMENT DE DILMANaquele ano, Collor foi acusado de ter suas contas pessoais pagas pelo esquema PC Farias, tesoureiro da campanha que seria uma espécie de testa-de-ferro do então presidente. Como Dilma não incorreu em algo semelhante, há no meio jurídico quem sustente que não há nada que justifique, até agora, a abertura de um processo de impeachment.
Mas se ainda não há uma denúncia que ligue pessoalmente a presidente a uma prática de corrupção clássica, como a que apeou Collor do poder, o mesmo não se pode dizer de outras ações, igualmente ilegais, cometidas por Dilma que podem sim ser enquadradas na norma constitucional que disciplina o impeachment.
CRIMES
No Brasil, o impeachment está previsto nos artigos 85 e 86 da Constituição, mas, como eles precisariam de uma lei complementar para ser regulamentados, a discussão se baseia na lei 1.079, de 1950. A 1.079 tipifica 65 crimes como sendo de “responsabilidade” e passíveis de afastamento do presidente da República. Dilma pode ser enquadrada em pelo menos dois artigos do capítulo VII desta lei.
Ao tratar dos crimes contra o emprego do dinheiro público, a norma condena duas condutas: “Ordenar despesas não autorizadas por lei” e “abrir crédito sem fundamento em lei ou sem as formalidades legais”. No exercício do mandato, Dilma cometeu os dois erros.
CEF COBRA NA JUSTIÇA
O TCU já concluiu que o governo atrasou repasses do Tesouro a bancos públicos para melhorar as contas de 2013 e 2014. Uma maquiagem que rendeu prejuízos bilionários e obrigou os bancos a usarem recursos próprios para bancar despesas da União. Além disso, o governo atrasou o pagamento das obras do programa Minha Casa, Minha Vida, para manter os recursos na conta e forçar um saldo positivo que não existia.
O mesmo ocorreu com outros programas sociais, como o Fies. Pelos prejuízos que teve com essas manobras, a Caixa cobra na Justiça mais de R$ 200 milhões em taxas que não foram pagas por ministérios. A prática ficou conhecida como pedalada fiscal.
SEM AUTORIZAÇÃO
A situação da presidente pode ficar ainda pior, uma vez que os técnicos do tribunal descobriram também que Dilma assinou de próprio punho a abertura de créditos sem fundamentos e sem a autorização do Legislativo – proibição também prevista na lei. No parecer que está sendo elaborado pelo TCU, os técnicos vão afirmar que é impossível poupar a presidente pela culpa nas pedaladas fiscais, já que foram descobertos 10 decretos criando despesas ilegalmente.
O ato de ofício presidencial não deixa dúvidas de que ela foi responsável pela criação dos créditos suplementares em desconformidade com a lei e aumentou despesas sem a autorização do Congresso – crime previsto no artigo 58 da Lei de Responsabilidade. Somente um deles, criou despesa de mais de R$ 15 bilhões em 3 de dezembro do ano passado.
PROBIDADE
A presidente Dilma também pode ser enquadrada no capítulo que trata dos crimes contra a probidade na administração. O artigo 40 diz que incorre nesse crime o presidente que “não tornar efetiva a responsabilidade de subordinados em delitos funcionais ou atos contrários à Constituição”.
Em depoimento, os delatores da Lava Jato deixaram claro que a campanha presidencial foi abastecida com recursos de origem ilegal. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, por exemplo, disse que o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013.
O delator Júlio Camargo diz ter repassado irregularmente US$ 2 milhões para as campanhas petistas em 2010 e 2014.
Há ainda o depoimento do empresário Ricardo Pessoa, dono da empresa UTC, que afirmou aos procuradores da Lava Jato ter doado à campanha de Dilma à reeleição R$ 7,5 milhões em dinheiro desviado de contratos da Petrobras, depois de pressionado pelo tesoureiro da campanha.
“Com um parecer técnico, vai ficar difícil até para aliados do Planalto explicarem”, diz o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).
IMPUGNAÇÃO DA CHAPA
Outro fantasma ronda os corredores do Palácio do Planalto: a ameaça de impugnação da chapa pelo TSE, caso se confirmem as denúncias de que a campanha de Dilma no ano passado foi abastecida com dinheiro do Petrolão. Os indícios são fartos. Ao votar no dia 13 de agosto, o ministro Gilmar Mendes afirmou que existem provas que justificam a instrução processual da ação de impugnação de mandato eletivo quanto ao financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção. “Nem precisa grande raciocínio jurídico para concluir que a aludida conduta pode, em tese, qualificar-se como abuso do poder econômico, causa de pedir da ação de impugnação de mandato eletivo”, afirmou. Para dois ministros ouvidos por ISTOÉ, o depoimento dos delatores da Lava Jato, em especial de Ricardo Pessoa, serão decisivos para provar a origem ilegal do dinheiro para a campanha. A própria prisão e a condenação do tesoureiro do PT, João Vaccari, levam a campanha de Dilma para o epicentro do Petrolão. O parecer do juiz Sérgio Moro é contundente: “A lavagem de dinheiro gerou impacto no processo político democrático, contaminando-o com recursos criminosos”, afirmou Moro.
PEDIDO DE BICUDO
Diante das evidências, o pedido de impeachment feito pelo jurista Hélio Bicudo sugere o julgamento da presidente tanto pelo crime de responsabilidade, como também pelo crime comum. “A existência de crimes comuns apenas reforça a necessidade de se punir a irresponsabilidade. Em primeiro lugar, tem-se que a Constituição Federal, a lei e a doutrina não afastam a possibilidade de dupla punição (por infração política e também penal) e, em segundo lugar, diante da inércia da autoridade competente para fazer apurar o crime comum, ainda mais legítimo rogar a esta Egrégia Casa que assuma seu papel institucional”, escreveu.
O consenso no mundo político é de que não faltam demonstrações de que a presidente praticou algumas das irregularidades listadas na lei de responsabilidade. Quanto mais as investigações avançam, mais os fatos empurram a presidente para a saída.
Fonte: Tribuna da Internet

ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015



ATIVIDADE INTENSA DA CONGREGAÇÃO 2015Durante o domingo, dia 13 de setembro, a Congregação Maçônica 2015 do Grande Oriente do Brasil, sob a condução do Soberano Grão-Mestre Marcos José da Silva, discutiu assuntos da maior importância relacionados às Secretarias Gerais com os seus titulares fazendo exposição detalhada aos Grão-Mestres Estaduais. APJ, Fraternidade Feminina Nacional, Maçonaria a Favor da Vida e as Secretarias foram, concluindo o sábado com um momento de extraordinária importância, quando o Grão-Mestre Geral respondeu todas e quaisquer perguntas apresentadas, esclarecendo temas com muitos detalhes. Foi um dia de conteúdo e trabalho produtivo.
Está prosseguindo nesta segunda-feira com os grupos divididos, abordando assuntos como “Desenvolvimento pessoal do maçom”, “Estratégia GOB perante as novas mídias sociais”, “Situação política brasileira”, “Crises regionais das unidades da federação” e “Imagem positiva do maçom na família e na sociedade em que vivemos”.
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AS “LUVAS MAÇÔNICAS” E SUA SIMBOLOGIA


AS “LUVAS MAÇÔNICAS” E SUA SIMBOLOGIAO uso tradicional das Luvas utilizadas na Maçonaria tem uma relação simbólica e íntima com o uso do Avental e, por esse motivo, não convém dissociá-los. Nos Ritos Maçônicos praticados na Europa, principalmente na França e na Alemanha, encerra uma contumácia, presentear o candidato recém-Iniciado com dois pares de Luvas brancas: um para ele próprio, outro para a sua esposa ou à sua prometida segundo o costume de nossos Irmãos alemães. Já, na França, o Neófito deve oferecer o segundo par de Luvas à mulher a quem mais quer. Em nosso país, esse par de Luvas deverá ser oferecido à mulher que mais direito tiver à estima e afeto do referido Neófito. O interessante é que a citada prática possui o seu aspecto simbólico, como tudo na Instituição Maçônica. A entrega das Luvas ao Iniciado significa que os atos doravante praticados pelo mesmo, devem ter a pureza e a inexistência de qualquer tipo de mácula, tal como, as Luvas que lhe foram entregues. Historicamente esse costume vem desde a época da “Maçonaria de Ofício”, quando nas Lojas escocesas dos séculos XVI e XVII, o recém-Iniciado deveria presentear com Luvas os demais Obreiros de sua Loja, incluindo às suas mulheres. A partir daí, os Maçons “Aceitos” também começaram a adotar esse costume. Mas, no entanto, a partir de 1660, na Inglaterra, a sociedade dos Francos-Maçons entregava aos recipiendários Luvas para eles e suas esposas. Nessa época, já não eram os recém-Iniciados que ofereciam Luvas aos demais Irmãos. O costume, introduzido em território inglês, propagou-se rapidamente pelo continente europeu e alcançando toda a comunidade Maçônica. Entretanto, atualmente, está praticamente esquecido na Inglaterra, Estados Unidos da América do Norte e nos países que se filiaram à sistemática inglesa. Seria de muito desejar que a tradição fosse mantida universalmente, pelo que representa simbólica e ritualísticamente. O simbolismo das Luvas é uma variação do simbolismo do Avental. E, ambos, têm significado idêntico, já que se referem à pureza da vida. Pode-se até dizer que o Avental se refere ao “coração limpo”, e as Luvas “às mãos limpas”. Ambos os aspectos significando purificação, aquela simbolizada pela ablução que precedia as antigas iniciações nos Sagrados Mistérios. Apesar dos Maçons ingleses e norte-americanos aceitarem somente o Avental como Símbolo maçônico da pureza, excluindo, como tal, as Luvas, estas são muito importantes na ciência simbólica, pois em todos os escritores da antiguidade existem muitas alusões às mãos consideradas puras e límpidas que as calçam. Em si, essas mãos limpas, são representações do simbolismo das ações consideradas puras; pois, as sujas, não deixam de significar os atos tidos como injustos. Assim sendo, tanto os autores profanos como os mais entendidos nos assuntos condizentes à Maçonaria, aludem com bastante frequência a essa simbologia. Se pensarmos esotericamente, o ato de lavar as mãos é um sinal externo da própria purificação interior! Nos Antigos Mistérios, a atitude de lavar as mãos precedia ao Cerimonial Iniciático, servindo para a indicação simbólica que era necessária estar o candidato à Iniciação, livre de todo tipo de crime, antes de ser admitido nos Ritos considerados sagrados.
Diz à história que no Templo da Ilha de Creta era lida a seguinte frase “Limpa-te os pés, lava-te as mãos e, depois entra”. Era, pois, o ato de lavar as mãos, tido como símbolo de pureza, uma ritualística característica dos mais antigos. Quando ninguém ousava orar aos deuses, sem antes ter as mãos lavadas. Igualmente, também ninguém entrava no Templo, sem antes lavar as mãos. E, essa prática prevaleceu entre os judeus. Avançando no tempo, já na Idade Média, os bispos e sacerdotes colocavam luvas para a celebração dos atos considerados litúrgicos. Nessa época as luvas eram confeccionadas em tecido de linho na cor branca, significando castidade e pureza, porque conservavam as mãos limpas e livres de qualquer tipo de sujidade. Portanto, o uso das luvas na Maçonaria é assim, uma ideia simbólica tomada da antiga linguagem universal do simbolismo. Expressando a todo o momento a grande necessidade de levarmos uma vida ilibada. Assim sendo, procedem, pois, as Luvas e o Avental da mesma fonte simbólica. Deixando-nos o questionamento se possuem a mesma origem histórica. A adoção do Avental na Maçonaria se liga ao fato de que os Alvanéis (Maçons) e Franco-Alvanéis (Franco-Maçons) da Idade Média tinham a necessidade de seu uso. Essa é uma das provas de maior evidência de que a nossa ciência especulativa é derivada da arte considerada operativa. Os construtores, reunidos em ligas ou associações, que viajavam através da Europa edificando palácios e catedrais, nos legaram o nome, a linguagem técnica e a peça do vestuário com que se protegiam das manchas produzidas pelos materiais empregues em seu trabalho. Deixaram-nos também as Luvas? Em relatos mais antigos, existem informações de que todos os Obreiros usavam Luvas. É até mencionado com determinada frequência, as Luvas com que eram presenteados os Alvanéis e os talhadores de pedra. Existem referências de que, no ano de 1331, o castelão de Villaines, em Duemois (França), adquiriu uma grande quantidade de pares de Luvas para os seus Obreiros, a fim de protegerem suas mãos contra a pedra que cortavam e os ciscos liberados pela mesma. De idêntica maneira em 1383, quando teve início a construção do Convento da Cartuxa de Dijon (França), foram adquiridas dezenas de pares de Luvas para uso dos cortadores de pedras. Ainda em 1486, foram entregues aos Alvanéis e talhadores de pedra em Amiens (França) pares de Luvas para sua devida proteção. Achamos por bem, que bastam esses exemplos para a certificação de que os construtores da Idade Média usavam Luvas para proteção das mãos contra os efeitos produzidos pelo seu árduo trabalho. Não nos resta, pois, nenhum tipo de dúvida de que nós, Maçons Especulativos, recebemos de nossos Irmãos Operativos ou de Ofício, as Luvas e o Avental como peças da indumentária maçônica, essenciais ao nosso trabalho, só que a elas emprestamos uma finalidade mais nobre e gloriosa. Significam sim, de que os atos atribuídos a um Maçom devem ser puros e imaculados como as Luvas que recebeu em seu procedimento iniciático. Chega a representar a lembrança do seu compromisso. Mostrando que suas mãos devem estar limpas, e que não participaram do crime praticado contra Hiram Abiff. São empregues nos trabalhos desenvolvidos pelas Lojas ou em procissões. Nas Oficinas bem organizadas, chegando a independer do Rito praticado, os Obreiros se paramentam, não só com os Aventais do Grau, mas também com suas Luvas brancas. Finalizando, lembremos Jules Boucher, em sua “A Simbólica Maçônica”: “De uma assembleia de Maçons, onde todos usam Luvas brancas, desprende-se uma ambiência muito particular, que, aliás, pode ser sentida muito nitidamente pela pessoa menos atenta. Uma impressão de apaziguamento, de serenidade, de quietude, constitui a sua consequência natural. A modificação proporcionada por esse ‘signo exterior’ é mais profunda do que poderíamos ser tentados a acreditar. Aliás, o mesmo acontece com muitos Símbolos que se tornam eficientes quando, do plano ‘mítico’, passam para o plano ‘ritualístico’.”
Fonte: JB News

GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICA


GRUPOS DE TRABALHOS NA CONGREGAÇÃO MAÇÔNICAA segunda-feira durante o dia todo foi reservada para a formação de grupos de trabalhos devidamente acompanhados pelo Soberano Grão-Mestre Marcos José da Silva, que incentivou os debates, constituídos da seguinte forma, através dos Grão-Mestres Estaduais e alguns irmãos que assistiram as reuniões:
Grupo 01 – São Paulo, Roraima, Piauí, Distrito Federal, Pernambuco e Pará;
Grupo 02 – Goiás, Amazonas, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Alagoas;
Grupo 03 – Espírito Santo, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Paraíba;
Grupo 04 – Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amapá, Maranhão e Bahia; e
Grupo 05 – Minas Gerais, Paraná, Acre, Ceará e Mato Grosso
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Fonte: http://gopenoticias.blogspot.com.br