
As vezes algumas dúvidas nos vêm à mente e, refletindo,
perguntamos: Qual foi a força mágica que fez com que a Maçonaria
sobrevivesse? Qual foi o amálgama sociológico imperecível utilizado para
que acontecesse? Quais foram os fatores que permitiram a sua
continuidade? Francamente, não conseguimos uma resposta satisfatória.
Encontramos explicações lógicas e coerentes apenas para algumas partes,
mas para o todo, não nos convence as respostas propostas.
Quando pesquisamos a história das associações esotéricas e iniciáticas
alternativas, são raras as que duraram e ainda duram através dos tempos.
Outras, que hoje conhecemos, ressurgiram como herdeiras de honoráveis e
tradicionais instituições antigas, invocando para si uma antigüidade as
vezes suspeita. Já, com a Maçonaria não aconteceu esse ressurgimento,
porque ela jamais adormeceu. A partir do Iluminismo ou Ilustração, viu a
monarquia se esvair, viu nascer a república, e com ela pelo menos,
acredita-se, o mundo respirou um pouco de democracia, viu o pensamento
humano se transformar, e sabe que teve parte nisso, Ela, desde que
apareceu, vem atravessando o tempo, enfrentando e solucionando suas
próprias crises, ocupando seu espaço, tem a sua própria história
documentada, sendo mais presente que a própria história de muitos povos
nos últimos cinco ou seis séculos. Inclusive, não nega as modificações
pelas quais passou, quando deixou de ser Operativa. Sua história é muito
transparente e não é guardada como um segredo.
Seria uma instituição bastante organizada administrativamente? Não, e
seguramente podemos afirmar que não é. Algumas potências e mesmo algumas
lojas têm uma excelente organização, é verdade, mas a Maçonaria de um
modo geral é mal administrada. Seria então, uma instituição que
funcionaria tendo como exemplo algumas religiões seculares? Acreditamos
que não, pois as religiões apesar de tratarem com a espiritualidade de
seus fiéis, conta com um fator envolvente, a Fé, que não é o caso da
Maçonaria, pois ela não é uma religião. O maçom deve ocupar-se com a
Razão e não com a Fé, mas não pode deixar de ter Fé.
Inúmeras variáveis entram neste estudo se a considerarmos como um todo.
Se analisarmos todas elas, não se concebe como a Maçonaria continua
inabalável, não sucumbindo aos acidentes de percurso que ela tem
enfrentado ao longo de sua história, e que não foram poucos.
Interessante explicação dos esotéricos quando afirmam que a Ordem seria o
resultado de uma força coletiva resultante da somação da energia mental
de um grupo, cuja força seria dotada de personalidade e que seria uma
entidade viva e não abstrata. É o que eles afirmam ser uma Egrégora.
Vale a pena ressaltar que, apesar dos desencontros, a Maçonaria
realmente possui uma força-pensamento muito poderosa, completada pela
Iniciação, pela disciplina ritualística e pela doutrina. Mas, mesmo
assim ainda não temos base suficiente para explicar a sua perenidade.
Ela tem vida própria.
Ainda assim, nos arriscamos a mencionar os fatores citados, ou seja, o
iniciático e o ritualístico, e perguntarmos: não seriam eles os fatores
determinantes da sobrevivência da Ordem? Entretanto, se analisarmos
outras instituições iniciáticas, estas também possuem seus rituais,
porém a grande maioria delas desapareceu.
Muito a propósito, este questionamento que estamos fazendo no momento,
já era feito em pleno século XVIII pelo maçom J.G. Fichte (1762-1814),
célebre pensador alemão que afirmava que a verdade maçônica só se
atingirá pela busca incessante e pelo conhecimento das fontes
esotéricas, as quais seriam transmitidas pela tradição oral e não pelas
fontes exotéricas (no caso, os livros, que para ele seriam profanos).
Ele, em seu trabalho “Filosofia na Maçonaria” menciona as perseguições
sofridas pela Ordem na época, em que viveu, em alguns países da Europa,
porem em outros ela encontrava proteção. Num país ela era expulsa como
inimiga do trono e incitadora de revoluções. Já em outro país, tinha
pleno apoio do governo.
Citava também em seu trabalho, que Irmãos que vinham de todas as partes
em busca das suas verdades em suas lojas e, mas nem sempre as
encontrando, voltavam decepcionados aos seus lares, mas não desistiam,
vinham novamente atrás de suas perquirições, esquecendo-se de suas
frustrações da sessão anterior, ou seja, sempre voltavam.
Os chamados segredos da Maçonaria de quando em vez, como sempre, foram
profanados através de publicações, algumas até divulgadas com muitos
detalhes, nos atribuindo as mais fantásticas mentiras e como sempre nos
relacionando aos poderes satânicos. Nem isso abalou a Ordem. Ela
continuou a viver. Nada a destruiu. O sábio maçom alemão estranhava esta
“imortalidade” da Ordem.
Entre todos os ataques e estes são inúmeros e constantes através de
publicações dois merecem destaques um deles é o livro “Os Protocolos dos
Sábios do Sion”, que é se sombra de dúvidas, o que mais efeitos
deletérios causaram e poderá causar à Ordem, porque nos ligou às
perseguições feitas de forma endêmica aos judeus, quando em realidade a
Ordem apenas emprestou para si, nomes, alegorias, passagens e normas de
moral extraídas da Bíblia, transformado-as em valores filosóficos e
simbólicos para a sua doutrina. Assim também fizeram as religiões que
adotam a Bíblia. Todas baseadas na história do povo judeu. Temos em
nossas fileiras inúmeros Irmãos de origem judaica, mas nada temos a ver
com o povo judeu em si, e sua posição política e econômica no mundo. A
influência judaica na Maçonaria é apenas bíblica, aliás, como o é em
todas as religiões ditas cristãs.
Outra publicação que por ironia reverteu em benefício da própria
Maçonaria foi a “Masonry Dissected” de Samuel Prichard publicada em um
jornal profano de Londres em 20/10/1730 revelando ao público londrino os
rituais dos três graus simbólicos. Acontece que até então os rituais
eram praticados de cór, isto é porque não eram escritos. Sua prática era
transmitida através das gerações de Maçons, oralmente. Era proibido
escrever. Prichard o perjuro da época, acabou por se tornar hoje um
clássico, pois sua obra é uma das poucas fontes documentais de como era
praticado a ritualística naqueles tempos.
Acresça-se que na própria época, apesar do escândalo que causou tal
publicação, veneráveis, mais folgados começaram a usar os rituais
publicados (na época chamados catecismos), já que praticamente não havia
rituais impressos até então.
Ainda mencionava Fichte, a divisão interna constante nos meios
maçônicos, onde há sempre um confronto muito grande de idéias, de poder,
de mando, e de opiniões os quais até a presente data continuam
existindo. Muito tempo se passou e tudo continua na mesma. O tempo
passou, o maçom não mudou.
Hoje, alguns autores falam até que, acreditamos, pejorativamente, que o
maior inimigo da Maçonaria é o próprio maçom. Se pensarmos bem, a
situação até piorou, desde Fichte, pois, mais de dois séculos se
passaram e os maçons mudaram conceitos que não poderiam ser mudados,
trocaram cores de ritos, criaram novos ritos, inventaram lendas que nada
tinham a ver com a tradição, multiplicaram-se as divisões sob o nome de
potências, foram criadas a Maçonaria Mista e a Feminina, inventaram uma
expressão chamada “regularidade maçônica” muito mal explicada à luz da
lógica.
Os maçons mais esclarecidos costumam perguntar quem é quem para dar regularidade à alguém.
Emprestamos inúmeros símbolos de outras ordens iniciáticas, das
religiões, e em especial da Bíblia, nossa maior fonte de símbolos, da
arte de construir, das ferramentas e materiais usados nas construções,
aproveitamos a essência filosófica interessante à Ordem de todas as
escolas filosóficas.
Os símbolos maçônicos genuínos são poucos, esta é a verdade.
Interessante frisar que talvez um dos poucos símbolos criados na Ordem
foi o Altar dos Juramentos que nasceu a partir de um pequeno apêndice
colocado no altar do venerável e depois por questão de comodidade,
criaram um pequeno móvel triangular. Deveria ficar no Oriente, mas já
foi passear e está agora no Ocidente.
Outro símbolo que precede à Bíblia e o próprio templo de Salomão na
Maçonaria são as duas colunas que emergem de tempos imemoriais.
Evocam-se muito os landmarques, que seriam os limites ou lindeiros, uma
espécie de coleção de leis antigas, herdadas através dos Old Charges, e
que deveriam ser imutáveis. Entretanto, se nos detivermos com cuidado à
leitura destes documentos, veremos que nossa concepção a respeito destes
princípios atualmente está muito afastada. Os famosos landmarques,
ultrapassados, com mais de sessenta classificações idealizadas por
inúmeros autores são usados informalmente de acordo com as conveniências
das lojas das potências e em especial dos grão-mestres, tudo em nome
das Antigas Obrigações.
Interessante frisar que os ditos landmarques não existiam como tais na
Maçonaria Operativa. Eles apareceram na Maçonaria Especulativa, e seriam
uma coleção das normas da Instituição, mais precisamente uma espécie de
regimento ou estatuto usado pelas corporações da construção e pelas
guildas. Os landmarques são tidos por muitos maçons como sagrados. Mesmo
que seus artigos sejam distorcidos e até preconceituosos, muitos maçons
os acham sagrados. Impossível transgredi-los, pelo menos por estes
maçons.
Fala-se de uma tradição, que teria uma importância muito grande na
sobrevivência da Ordem. Analisemos então este aspecto. Em primeiro lugar
teríamos que nos respaldar nos acontecimentos históricos lendários,
alguns que realmente aconteceram e outros alegóricos repletos de
simbolismo. Lembramos que o mito pode ser baseado numa lenda, e esta
vale pela mensagem que nos traz, e não pelo compromisso com a realidade
que aparentemente deveria ter.
Um outro aspecto da tradição seria a respeito dos usos e costumes que
não são escritos e são transmitidos oralmente. Estes se relacionariam
mais com a ritualística e os ensinamentos provindos dos Old Charges. A
parte disciplinar e administrativas dos Old Gharges foram reunidas sob o
nome de landamarques, que seriam o acervo norteador da Ordem. Mas a
maioria dos manuscritos que compõem este acervo são ambíguos, obscuros e
difíceis de serem interpretados. Parecem não terem nada a ver com a
Ordem, tal qual a conhecemos atualmente.
Ouvimos constantemente que toda a história da Ordem, bem como a maior parte dos nossos ensinamentos provem destes documentos.
Entretanto, segundo um autor, não se sabe ao certo da procedência da
Ordem. Ele reuniu mais de cinquenta possibilidades do aparecimento da
Maçonaria.
Mas convenhamos com algumas verdades. Na Maçonaria Operativa, não haviam
templos, haviam tabernas onde os maçons se reuniram, não havia Bíblia,
que só entrou na Ordem em 1751, quando o seu uso foi tido como
obrigatório na Maçonaria Inglesa, não havia o grau de mestre, que só foi
incorporado na Maçonaria Simbólica em 1738, após ter sido criado em
1725.
E pasmem, nos Old Charges não havia uma única referência sequer ao
Antigo Egito, Cabala, Alquimia, Rosa-Cruzes, Templários ou a qualquer
tipo de hermetismo ou ocultismo, ou outra organização. Esta miscelânea
de credos e este ocultismo nasceram na França ao tempo da fundação do
Conselho de Imperadores do Ocidente e do Oriente, que acabou fundando o
Rito de Heredon de vinte e cinco graus, base do futuro REAA.
Também não se fazia menção ao sentido simbólico das ferramentas. Nas
Antigas Obrigações estavam contidas as lendas e as antigas tradições e
como eram feitas as antigas construções.
Convenhamos com uma realidade que nos salta a frente e não temos coragem
de admitir. A Maçonaria Operativa já no século XVI e meados do século
XVII, perdeu seu antigo esplendor, seu poder. Tanto é verdade que no ano
de 1600 recebeu comprovadamente seu primeiro maçom aceito John Boswel.
Isto porque a arte da construção tinha se tornado alvo do conhecimento
popular, ou seja, todos tinham acesso a ela e assim ela se enfraqueceu.
Então começou a ser dominada por maçons não operativos. Melhor analogia é
aquela que quando uma firma começa a não dar certo e é envolvida por
outra, que conserva seu nome, porque ele tem credito junto ao comércio,
mas ao tomar posse, muda quase tudo, conservando apenas o que interessa
ao novo grupo. A Maçonaria dita Especulativa assimilou a Operativa como
quis.
No século passado, o maçom Albert Pike, Soberano Comendador do Supremo
Conselho da jurisdição sul dos Estados Unidos, iniciou um processo de
descristiniazacão do Rito Escocês Antigo e Aceito, mudando em parte a
influência religiosa no Rito transformando a interpretação desta forma
de muitos símbolos antigos. É sem dúvida, mais um fato intrigante e
transformador de conceitos dentro do Rito e da Ordem.
E aí como fica a famosa tradição maçônica? Como é que podemos
valorizá-la assim com os inúmeros enxertos que foram feitos e continuam
ainda a ser em número cada vez maior. Foge, desta forma do nosso
raciocínio os parâmetros de julgamento. E ainda mais, a tradição oral
parece-nos um tanto falha, pois com o correr dos anos, com tantas
mudanças nos foram transmitidas obviamente, tradições falsas, porque os
Irmãos acabaram alterando os conceitos e procedimentos, e os repassando
errados e incorretos. Argumentam alguns que estes adendos enriqueceram a
Ordem do ponto de vista esotérico. Ora, então não evoquemos a famosa
tradição, quando quisermos explicar o que realmente aconteceu.
. Vamos ser honestos e admitir que criamos novos símbolos, que mudamos a
tradição. O próprio desenvolvimento cientifico tecnológico nos levou a
muitas mudanças que nem as percebemos.
Vamos então encontrar uma fórmula que se torne adequada, ou seja, vamos
repensar nossa história, vamos torna-la mais coerente, mais transparente
e mais simples.
Tenhamos a coragem de afirmar que muito dos nossos mestres, de acordo
com suas conveniências e épocas da nossa história acabaram por mudar
tudo, e que através de um verdadeiro complô, nos passaram a impressão de
que tudo continuava na mesma de acordo com suas origens. As provas
contidas nas fontes primárias nos fazem pensar diferente.
A Maçonaria ainda nos coloca em dificuldades quando a analisamos, pois
estaremos diante de uma instituição que não é um pais soberano, mas sim
inúmeros países imateriais, sem limites territoriais, representados
pelas potências em si, dentro de um país real, possuindo dentro de sua
forma de governo os poderes executivo, legislativo e judiciário. Quer
dizer, pequenos estados virtuais dentro de um Estado real, cujas leis
devem ser obedecidas, pois são soberanas.
Proclama que em seus templos é expressamente proibido a discussão de assuntos religiosos ou políticos.
Ainda com relação à política, admitindo-se ou não, a Maçonaria sempre
através de seus membros teve muita influência, inclusive tendo
participação direta na liberdade de muitos povos, pregando com idéias
libertárias. Ela querendo ou não, é política.
Ela é para muitos, considerada como filha do Iluminismo ou
Ilustração ou será que o Iluminismo foi apenas mais uma das ferramentas
que a Ordem utilizou? Por ideal? Teria sido um meio de sobrevivência?
Os maçons se reúnem em templos, os quais são cópias do Parlamento Inglês
ou então mais fielmente dos templos católicos, e ainda querem nos fazer
crer que nossos templos são cópias fiéis do Templo de Salomão. Fica
claro para os Irmãos que entendem um pouco do simbolismo maçônico que se
trata apenas de uma analogia. De apenas um simbolismo.Só que para
muitos Irmãos, ela passa a ter uma conotação como se fosse uma verdade,
quase uma religião.
Costumamos ouvir que a Maçonaria não é dogmática, mas esta não é a
realidade, porque, somos obrigados a crer na Lenda de Hiran, a crer na
imortalidade da alma e crer no Grande Arquiteto de Universo. Ora, não
podemos negar, são dogmas incontestes.
É muito mencionado o ecletismo como ponto de união. Sabemos que o
ecletismo é uma posição moral ou intelectual caracterizada pela escolha,
entre diversas formas de conduta ou opinião ou até de religião, sem se
admitir uma linha rígida de pensamento.
Parece que o ecletismo deu certo na Ordem, não a levou ao caos total, pois caso assim acontecesse ela não existiria mais.
. Entretanto, surpreendentemente a Ordem pelo menos conseguiu incutir
nos seus adeptos o respeito mútuo colocando um verdadeiro livre-pensador
ao lado de um maçom totalmente esotérico e eles se chamarem de Irmãos e
um respeitar os pontos de vista do outro. Talvez no campo das idéias, a
fraternidade, o respeito e a famosa tolerância prevaleceram. Deram
certo. Incrível! Sim, conhecendo-se como é complexo o ser humano esta
foi uma das grandes vitórias da Ordem.
Não conseguimos saber se todos estes fatores mencionados têm alguma
coisa a ver com a sobrevivência da Maçonaria. O fato é que ela
sobrevive, e tal qual as colmeias, suas lojas continuam a receber novos
Irmãos, e a enxamear quando seus quadros estão repletos geralmente
através das cisões. Aliás, a fundação de uma nova loja deveria ser um
fato natural, quando a loja-mãe tivesse um certo número de obreiros, mas
o que acontece geralmente é que a fundação de uma nova loja quase
sempre é litigiosa e por confronto de lideres.
. O maçom vive na esfera Terra, mas sente-a, enxerga-a plana, talvez não
por sua culpa, mas sim por estar inserido dentro de princípios que ele
não ousa repensa-los.
. Parece que a Maçonaria criada dentro dos rígidos princípios
cartesianos e newtonianos sempre funcionou sem o saber, por analogia
figurada dentro da teoria Quântica e da Relatividade, muito embora estas
teorias se refiram ao átomo. Porque fazemos esta analogia? Sabemos que o
cartesianismo é considerado pelo racionalismo, pelo dualismo metafísico
e quando considera um fenômeno ou um conceito, isola-os da totalidade
em que estes aparecem. Ela se aplica aos fenômenos macroscópicos. Já a
teoria quântica aplicada à energia corpuscular e, portanto às partículas
subatômicas, ou seja a fenômenos não macroscópicos, considerados
invisíveis são atualmente empregados e adequados por analogia a outros
segmentos da sociedade e não somente a física corpuscular. Alem de lidar
com o que poderíamos chamar supostamente de imponderável, ela coloca
tudo como sendo um todo, como sendo uma rede em que o homem, este
estranho ser, faz parte deste todo. É a nova teoria holística. O leve
bater das asas de uma borboleta num canto do mundo poderá causar um
vendaval no outro lado do planeta. Uma das características desta teoria é
justamente que ela não consegue explicar muitos fenômenos, os quais
teremos que esperar que aconteçam, para depois tentar explica-los, pelo
menos por enquanto. Dentro desta analogia fantástica, estamos tentando
colocar em tese a Maçonaria, porque à luz dos princípios cartesianos e
newtonianos, não conseguiremos explicar a sua sobrevivência. Ela
continua viva.
. Os tempos estão mudando, já não se aceitam explicações bisonhas.
Também, não temos maiores respostas no momento. Confessamos
humildemente, que temos dúvidas cruéis. Mas, vale a pena nos
direcionarmos em tentativas sadías e coerentes, e honestamente
procuramos as explicações corretas, que por certo virão com um futuro,
que já se faz presente E, diga-se de passagem, aterrador, pois tal é o
avanço tecnológico e científico que estamos vendo descortinar diante de
nossos olhos.
Por esta razão teremos que repensar a Ordem, e muito…
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