terça-feira, 7 de julho de 2015

Loja União dos Templários realiza seu 2° Jantar Ritualísco ( ano de 2015 )



Loja União dos Templários realiza seu 2° Jantar Ritualísco ( ano de 2015 ) (3) Loja União dos Templários realiza seu 2° Jantar Ritualísco ( ano de 2015 ) (1)
Fonte: http://www.uniaodostemplarios.mvu.com.br






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Loja Renascer nº 134 (Curitiba) comemora seu 9º ano de fundação


A Loja Renascer nº 134 (Curitiba) realizou um Jantar Ritualístico para comemorar seu 9º ano de fundação.
Estiveram presentes o Delegado Irmão Rubens Vieira representando o Sereníssimo Grão Mestre, o Grande 1º Vigilante Irmão Maçaneiro e o Ministro do Superior Tribunal Maçônico Irmão Airton Vargas, ambos do quadro da Loja, além do Irmão Nilson Teixeira – Secretário Executivo da GLP e diversos convidados.
O Venerável Mestre Irmão Adair Calgaro deu as boas vindas a todos, dizendo que tem a honra de empunhar o 1º malhete da Loja Renascer e convidou a todos para estarem presentes no 10º Jantar da Cunhada em maio/2016 para comemorar os 10 anos da Loja.

O Irmão Rubens Vieira fez a entrega de uma placa em homenagem ao 9º aniversário da Loja parabenizando-a pelas atividades desenvolvidas, principalmente no campo da solidariedade.
Fonte: http://glp.org.br






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PMDB E PSDB JÁ COMEÇAM A NEGOCIAR A CASSAÇÃO DE DILMA


Carlos Newton
Não se fala em outra coisa em Brasília. Os políticos já consideram irreversível a derrocada da presidente Dilma Rousseff. Ninguém sabe quando nem como, mas todos têm consciência de que é apenas uma questão de tempo, porque a situação dela se complicou muito nos últimos dias, especialmente depois que
surgiram as notícias sobre os explosivos depoimentos do empresário Ricardo Pessoa, coordenador do cartel das empreiteiras que dominava a corrupção na Petrobras.
PMDB E PSDB JÁ COMEÇAM A NEGOCIAR A CASSAÇÃO DE DILMAO fato é que as provas materiais contra a presidente Dilma Rousseff começaram a aparecer, de forma abundante, confirmando o teor das delações premiadas. Um dos principais depoentes, o doleiro Alberto Youssef, já tinha afirmado que Dilma e Lula tinham conhecimento do esquema de corrupção, enquanto cinco delatores revelaram que as propinas eram pagas por meio de doações eleitorais registradas e oito deles denunciaram que o então tesoureiro petista Vaccari Neto realmente pedia dinheiro em troca de contratos da Petrobras. Faltam as provas materiais, que hoje se multiplicam.
Os defensores do mandato de Dilma ainda resistem, dizendo não haver nenhuma prova diretas contra ela, mas não é este o caso. Para comprovar crime eleitoral, por exemplo, o que precisa existir são comprovações de doações eleitorais obtidas mediante abuso de poder, e essas provas já existem. Para caracterizar crime de responsabilidade, são requeridas apenas provas de que as pedaladas fiscais são ilegais e significam empréstimos entre bancos estatais e o Tesouro Nacional, e essas provas também já existem, conforme ficou expresso no parecer técnico dos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU).
NEGOCIAÇÕES ENTRE PSDB E PMDB

O agravamento da crise já fez com que as principais forças políticas já tenham começado a discutir como proceder na hipótese de Dilma Rousseff deixar o cargo ou ser afastada sem concluir o mandato. O senador José Serra (PSDB-SP) aposta que Dilma será derrubada e tem conversado sobre a situação com dirigentes do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, de quem é amigo pessoal. Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem se encontrado com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e outros parlamentares peemedebistas, como senador Romero Jucá (PMDB-RR), também tratam do assunto com dirigentes tucanos.
O que atrapalha as negociações é a indecisão sobre o substituto de Dilma Rousseff. Se no próximo dia 17 o TCU concluir que as pedaladas fiscais significam a prática continuada de crimes de responsabilidade, por exemplo, a cassação só atingirá o mandato da presidente da República e o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) assume normalmente o poder. A mesma hipótese se dará no caso de renúncia de Dilma, com Temer assumindo, como ocorreu no caso do então presidente Fernando Collor, que renunciou e foi substituído pelo vice Itamar Franco.
No entanto, se Dilma for punida por crime eleitoral, aí o quadro muda, porque o mandato do vice-presidente Michel Temer também é cassado no mesmo ato. Nesta hipótese, assume o segundo colocado na eleição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Câmara. Há quem defenda uma segunda eleição, convocada em 90 dias, mas já existe jurisprudência contrária no TSE, com voto de Ricardo Lewandowski, que hoje preside o Supremo.
MAIS UMA HIPÓTESE
Há mais hipótese a ser levada em conta: na possibilidade de Dilma ser cassada por crime de responsabilidade ou renunciar, o vice Michel Temer assumiria, mas poderia ser cassado mais adiante, porque ele também é réu no processo movido pelo PSDB na Justiça Eleitoral, que está em plena tramitação e começa a pegar fogo. Dia 14, terça-feira da semana que vem, será ouvido no TSE o empresário Ricardo Pessoa, que já apresentou graves e comprovadas denúncias de crime eleitoral pelo PT na campanha presidencial do ano passado.
Este é o quadro atual desse dramático momento político que o país está atravessando, num surpreendente clima de paz e amadurecimento, se compararmos com situações semelhantes vividas no passad





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PERGUNTAS DAS RUAS: DILMA CHEGA AO FINAL DO MANDATO ?




Pedro do Coutto
PERGUNTAS DAS RUAS: DILMA CHEGA AO FINAL DO MANDATO ?No espaço de ocupa brilhantemente no Globo e na Folha de São Paulo, Elio Gaspari coloca a questão essencial, traduzindo a pergunta que está nas ruas, nos locais de trabalho, nos restaurantes e nas áreas de lazer, na cabeça do povo, portanto, se Dilma Rousseff chega ou não ao final do mandato? Na minha opinião, depende dela própria e não dos outros em quem confia, porque, em seis meses de governo sua queda de popularidade impressiona pelos números levantados pelo Datafolha e pelo Ibope. A questão política, assim, mais uma vez se desloca para a opinião pública, rompendo os limites que envolvem o gabinete presidencial em Brasília.
Na edição de sábado, Folha de São Paulo, Valdo Cruz, Natuza Nery e Marina Dias focalizaram a iniciativa da presidente da República no sentido de liberar cargos e verbas para conter a fonte da crise entre o Executivo e o PMDB. Não é por aí, isso não funciona da prática, além de desgastar mais o próprio poder. Que representa tal atitude? Uma troca irresponsável de uma coisa por outra, como se tal caminho representasse uma solução concreta. Não representa.
DESAFIO COMPLEXO
A indagação de Gaspari na edição de ontem, domingo, permanece no panorama como um desafio político dos mais complexos. Complexo porque, na verdade, sem o respaldo da população, os governos não caminham e terminam se deslocando para crises de alta intensidade. Foi o caso de Vargas em 54, de seu vice Café Filho em 55, de Jânio Quadros em 61, de João Goulart em 64, até o de Costa e Silva em 69, depois da assinatura do Ato Institucional nº5, que representou em dezembro de 68, uma ruptura total com a democracia brasileira.
Todos esses desfechos comprovam para uma realidade: quando os governos perdem a opinião pública, terminam perdendo poder. Nessa sucessão de crises, deve-se acrescentar a mais traumática de todas para o país, que foi o impeachment de Fernando Collor em 92. O desabamento de Collor teve origem na corrupção, a qual lhe retirou o apoio que havia alcançado nas urnas. Sob o aspecto criminal, terminou julgado e absolvido pelo Supremo tribunal federal por cinco votos a três, porém politicamente antes deste desfecho foi condenado maciçamente pela opinião pública.
SEM SUSTENTAÇÃO
Não são poucos os exemplos, portanto, os de presidentes que não completaram os mandatos. Todos eles caíram por falta de sustentação popular. Eu disse que chegar ou não ao final do governo depende exclusivamente de Dilma Rousseff. Isso porque a responsabilidades dos atos e compromissos do governo cabe-lhe integralmente, uma vez que o exercício do poder é intransferível. Não adianta tentar dividi-lo por setores, porque simplesmente o conjunto não pode ser igual à soma das partes. A soma das partes é importante, mas o movimento delas tem que funcionar coordenadamente. A descoordenação é visível no Palácio do Planalto. O governo não possui um projeto definido, tanto assim que, de um lado, fala em conter gastos públicos, de outro aumenta a dívida interna do país em um trilhão de reais, e insiste em manter 38 ministérios entre os quais aqueles que exercem, ou deveriam exercer, funções convergentes. É o caso dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, para ficarmos apenas neste exemplo.
CONTRADIÇÕES
Como se todos esse fatos não bastassem, ainda temos que incluir, para efeito de reflexo popular, o contraste entre os compromissos da campanha eleitoral e as ações de governo. Umas chocam-se frontalmente com as outras, razão pela qual a opinião pública, perplexa, retira seu apoio ao Planalto, no momento presente, além de desconfiar de mais efeitos negativos no futuro. Isso de um lado. De outro o fato de as pesquisas do Datafolha e Ibope, Respectivamente apresentarem visões populares extremamente negativas , tanto para o governo, quanto para a presidente.
Aconteceram e foram divulgadas antes da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa. Assim, depois dela o panorama só pode ter piorado para o Executivo. Sinal de que uma tempestade encontra-se bastante próxima. Dilma Rousseff precisa mudar de atuação com urgência absoluta. Caso contrário, ela poderá terminar perdendo o combate que trava contra si própria. No fundo, vejam só, ela de fato não acredita no êxito da política econômica colocada a sua mesa pela equipe liderada pelo ministro Joaquim Levy. Se acreditasse, não necessitaria de recorrer à liberação de verbas e cargos para mantê-la.





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CRISE SE AGRAVA E O VICE TEMER JÁ AMEAÇA ABANDONAR DILMA


Paulo de Tarso Lyra e Julia Chaib
Correio Braziliense
CRISE SE AGRAVA E O VICE TEMER JÁ AMEAÇA ABANDONAR DILMAAmparada na frágil relação entre PT, PMDB e governo, a permanência do vice-presidente da República, Michel Temer, na articulação política do governo está por um fio, e começa a dar sinais de que o rompimento é iminente. Os peemedebistas elevaram o tom e ecoaram as palavras do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que Temer deve deixar o cargo de coordenador da relação política do Planalto com o Congresso. Apesar do afago que partiu da Casa Civil, o PT submergiu. Ainda assim, considera um desastre se o vice-presidente, de fato, abandonar a função estratégica de tentar conter os insatisfeitos da base.
“Será um carimbo de que o nosso governo naufragou de vez”, resumiu um cacique petista, sob condição de anonimato. Independentemente da movimentação de Temer, o partido tem dito que deixará o governo após as eleições municipais do próximo ano, com a possibilidade de lançar candidatura presidencial própria em 2018.
A nota oficial emitida pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na quinta-feira à tarde, quando elogiou o trabalho de Temer, foi insuficiente para diminuir a fogueira de vaidades que arde na Esplanada. “O PMDB não vai permitir que o vice-presidente fique sujeito aos constrangimentos impostos pelo PT. Se alguma coisa funcionou nos últimos meses nessa relação entre o Planalto e o Congresso, isso se deve ao Temer”, afirmou o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).
BASE ESTÁ RACHADA
Para Picciani, a base aliada no Congresso está novamente fragmentada. O peemedebista fluminense concorda que existe um processo de sabotagem ao PMDB imposto pelos petistas próximos à presidente Dilma Rousseff. “O governo terá muitas dificuldades nas próximas votações no Congresso”, previu o líder da legenda na Câmara. Um dos entraves é a análise dos vetos presidenciais, marcada para 14 de julho, como a rejeição à nova fórmula do fator previdenciário. “Com esse clima ruim, fica difícil prever os ânimos dos partidos da base aliada”, completou Picciani.
Um dos caciques do PT, ouvido pela reportagem, está tenso com a possibilidade de os peemedebistas cumprirem a ameaça de sair da articulação política do governo. “Se não for agora, será mais para a frente. Eles vão manter essa crise permanente como uma estratégia: o PMDB está dando um prazo para nós”, afirmou o senador. Ele reconhece que Temer tem sido essencial para os êxitos do governo, sobretudo nas votações do ajuste fiscal. “Ele é um homem do diálogo, do bom senso, algo que falta em muitas lideranças petistas. E também nas peemedebistas”, provocou.
Mas, para esse petista, a tática do PMDB é bem mais elaborada. O temor do impeachment que ronda o Palácio do Planalto estaria atiçando os movimentos de descolamento do governo, defendido por Eduardo Cunha e seus aliados. “Eles desembarcam e ficam livres para assumir o governo mais à frente, sem constrangimentos”, declarou o senador.
MERCADANTE É O ALVO
Neste momento, no entanto, as metralhadoras do PMDB se voltam, sobretudo, contra o chefe da Casa Civil. “Ele (Mercadante) tem embarreirado todos os acordos que o Michel Temer e o Eliseu Padilha (ministro da Secretaria de Aviação Civil) têm fechado com os demais partidos da base”, reclama o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Padilha demonstrou um pouco mais de otimismo e assegurou que, pelo menos do ponto de vista dos cargos, a situação está praticamente equalizada. “Dos grandes cargos do segundo escalão, falta pouca coisa para ser definida. Menos de 100. Nos estados, temos 12 ou 13 fechados, inclusive em Minas Gerais. Pendentes, de fato, estão São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul”, disse o ministro ao Correio.
Cauteloso, Padilha não quis, como seus correligionários, comprar uma briga entre os dois partidos. “O PT já fez concessões em muitos dos estados que estão fechados. O PT sabe que nós precisamos de painel (referência aos votos necessários expostos no painel eletrônico para aprovar matérias de interesse do governo, especialmente o ajuste fiscal). Se ele não tivesse feito concessões, não teríamos acordo até hoje”, ponderou.






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RESPOSTA A GUIDO MANTEGA, NA FRENTE DE SUA FILHA MARINA


Stephen Kanitz
Seu artigo “Sobre Intolerâncias”, publicado na Folha, mostra como um Ministro da Fazenda mal preparado não consegue nem entender o mal que cometeu a sociedade. Quando lhe chamam de ladrão nos restaurantes, na frente de sua filha Marina Mantega, estes poucos corajosos nem sabem que a ladroagem foi de R$ 8.000.000.000.000,00. Nem você sabe disto.
RESPOSTA A GUIDO MANTEGA, NA FRENTE DE SUA FILHA MARINAQuando mostrei a Lula, na sua frente, a necessidade de resolver o déficit da previdência logo no início de governo, você interrompeu e arruinou a conversa dizendo que não havia sequer déficit da previdência. Santa ignorância, Prof. Guido Mantega.
Se você pelo menos tivesse estudado administração e contabilidade, saberia que o déficit era na época de R$ 260 bilhões por ano, financiado por uma dívida. Uma dívida para com as novas gerações, os R$ 260 bilhões que os jovens, incluindo a sua filha, estavam contribuindo.
Mas no seu despreparo, você achava que as despesas de R$ 260 bilhões estavam sendo “financiadas” por uma receita, uma receita previdenciária de R$ 260 bilhões, portanto déficit zero.
LULA TROCOU DE ASSUNTO
Santa ignorância, e você atrapalhou e destruiu minha tentativa de explicação ao Lula, naquela reunião com Antoninho Trevisan. Diante da nossa discussão ele decidiu mudar de assunto, dizendo: “Bom, vamos mudar de assunto, mas pelo que o Kanitz está afirmando, ainda bem que já sou aposentado, porque já garanti o meu”
Lula “garantiu o dele” às custas das receitas de sua própria filha, Marina Mantega , e você nem sabe disto.
Acontece que a nossa constituição federal é bem clara, Guido. “Art. 201. A previdência social será organizada observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.”
O dinheiro da Marina Mantega deveria ter sido depositado por você num Fundo Financeiro, e as aposentadorias determinadas por cálculos atuarias.
Nenhum Fundo foi criado por você, por Arminio Fraga, por Pedro Malan, e pior, você sumiu com a contribuição da sua Marina para imediatamente pagar a velha geração, imprevidente, sem nenhum equilíbrio atuarial.
Os jovens brasileiros são literalmente roubados por economistas como você, em vez dos jovens terem seu dinheiro rendendo juros por 30 anos, e podendo se aposentar com um salário digno.
SUMIRAM 3 TRILHÕES
Só na sua gestão como Ministro, sumiram R$ 3 trilhões, que você roubou da nova geração, mas só você sabe exatamente o valor. E isto é muito mais do que a corrupção da Petrobras, da qual você foi presidente do Conselho, cargo que você jamais deveria ter acumulado.
Você está fora de si quando diz que a população se tornou intolerante com você. O Brasil está tolerante demais com economistas despreparados, que não sabem o que é déficit atuarial, que não sabem o que é gestão financeira, que nunca leram o artigo 201 da nossa Constituição.
Você vai devolver este dinheiro? Sim ou não ?
Sua filha deveria ter sido a primeira a lhe alertar, como eu lhe alertei na frente do Lula. Em vez de me ajudar convencer o sapo barbudo, você atrapalhou e cortou a discussão dizendo que não havia déficit.
“VOU ACUSÁ-LO”
Se eu lhe encontrar num restaurante, eu vou acusá-lo de ter desviado R$ 3 trilhões de jovens como a Marina Mantega. E de ter desviado R$ 3 trilhões de recursos de investimentos de longo prazo, 30 anos em média.
E de ter assim elevado os juros a estes níveis estratosféricos. E de ter condenado 20 milhões de jovens a uma aposentadoria mínima, tudo pela sua incompetência contábil e financeira.
Espero que sua filha Marina Mantega seja a primeira a cuspir no seu prato.
Você tem sorte que o brasileiro é tolerante e ignorante demais em termos de Financas e Atuaria. Tenho certeza que o Joaquim Levy está desviando da mesma forma, e ele é economista de Chicago. Por isto você vai escapar.
Mas eu sei, e a Marina Mantega também.
(Stephen Kanitz é um consultor de empresas, mestre em Administração de
Empresas de Harvard e bacharel em Contabilidade pela
Universidade de São Paulo. Artigo enviado por Dione Castro da Silva)







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Sessão Magna de Instalação e Posse ARLS Est:. Pesq:. Pedro Gomes de Souza N°3974


Sessão Magna de Instalação e Posse ARLS Est:. Pesq:. Pedro Gomes de Souza N°3974Na Terça-Feira, dia 29 de junho de 2015, sob a presidência do Ilustre M.’. I.’. CESAR ROBERTO DANIEL DOURADO foi realizada a SESSÃO MAGNA DE INSTALAÇÃO DO IL.’. IR.’. JOÃO DE MOURA QUARESMA, VEN.’. MESTRE ELEITO DA ARLS DE EST.’. E PESQ.’. PEDRO GOMES DE SOUZA Nº 3974, ao Oriente do Rio de Janeiro, para o período 2015-2016.
A Comissão de Instalação foi designada pelo Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro ÉDIMO MUNIZ PINHO, através do Ato Nº 12.597, de 12 de maio de 2015.
ARLS DE EST.'. E PESQ (8) ARLS DE EST.'. E PESQ (1) ARLS DE EST.'. E PESQ (2) ARLS DE EST.'. E PESQ (3) ARLS DE EST.'. E PESQ (4) ARLS DE EST.'. E PESQ (5) ARLS DE EST.'. E PESQ (6) ARLS DE EST.'. E PESQ (7)
Para maiores detalhes acesso o site http://gob-rj.org.br






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A IMPACIÊNCIA É UM HÁBITO, A PACIÊNCIA…


A IMPACIÊNCIA É UM HÁBITO, A PACIÊNCIA…O mundo entrou em ritmo desenfreado. Ninguém consegue aguardar. Tudo tem que ser feito com rapidez e agilidade. A paciência é cada vez mais preciosa. A frase “aquela pessoa tem Paciência de Jó”, é pouco ouvida.
Paciência é uma palavra derivada do latim “pace”, que significa paz e “scientia”, conhecimento. Então, paciência é o “conhecimento da paz”. É também um entretenimento que consiste em reunir as peças separadas de um mosaico, para forma uma figura e passatempo para uma só pessoa, no qual se fazem diferentes combinações com cartas de baralho, seguindo determinadas regras.
Arnaldo Jabor em um dos seus artigos diz: “Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados… Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia… O “cavalheiro” se transforma numa “besta selvagem” no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar… A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta… Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais”.
É raro encontrar seres humanos que tenham a capacidade da espera, que aguardam a sua vez e que em meio a provas, descontentamentos, têm uma disciplina de espera, capaz de lhes dar resistência diante de situações que não merecem ação imediata. Paciência é resistência, domínio do seu ímpeto e controle. A essência da paciência é disciplina, domínio próprio, capacidade de esperar a hora certa.
Pesquisas mostram que entre uma barreira eletrônica e outra nas estradas, exigindo redução de velocidade, poucos segundos serão adiantados em seu deslocamento. Mas a pressa e a incompreensão do ser humano ao volante, causa desmoronamentos de famílias, com trágicos acidentes, resultando em lesões gravíssimas e milhares de mortes, exatamente pela falta de paciência. A vida é mais feliz para quem tem paciência. Jó, conhecido na Bíblia pelo seu sofrimento, perdendo seus filhos, sustento financeiro e saúde em uma mesma ocasião, foi um homem paciente e sobretudo, perseverante.
Na letra da música “Paciência”, de Lenine e Dudu Falcão, sucesso na voz de Lenine, também interpretada por outros cantores, encontramos afirmativas muito verdadeiras sobre este mundo impaciente, senão vejamos, absorvendo a mensagem.
“Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para. Enquanto todo mundo espera a cura do mal, e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência. E o mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós, um pouco mais de paciência”.
Esta letra foi composta quando Lenine enfrentava um grande congestionamento de trânsito e a inspiração lhe veio em conhecimento da paz e não na revolta do trânsito que não é violento, quem é violento são os condutores indisciplinados e irresponsáveis que fazem dos seus veículos armas perigosas.
Lenine adverte no final de sua poesia: “Será que é tempo que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara, tão rara”.
Leio no momento, e sugiro o livro “O Poder da Paciência”, de M. J Ryan, Editora Sextante, uma orientação para diminuir a pressa, ter mais felicidade, sucesso e paz no seu dia a dia. É uma publicação que contribui para o leitor diminuir o ritmo, relaxar e encarar a rotina de uma forma mais tranquila, mostrando que a paciência, uma das virtudes mais ignoradas nos dias de hoje, ajuda a aproveitar talentos, administrar a raiva e usufruir o prazer de cada momento.
O autor estimula a reflexão sobre atos, hábitos, sentimentos e ensina que a impaciência envenena a alma, tornando as pessoas grosseiras e mal humoradas, mostrando que a paciência pode ser hábito, cultivada e exercitada. Diz ele que a fúria no trânsito, violência de todos os tipos, explosões de raiva no trabalho, discussões familiares, geram doenças outras, em parte, pela falta de paciência.
Na verdade, parece que quanto mais depressa tudo anda, mais impaciente ficamos. Sem paciência, não podemos aprender as lições que a vida nos ensina e não conseguimos amadurecer. Conclama que o mundo nunca precisou tanto de paciência como agora, e nunca o estoque esteve tão baixo.
Deixo neste fim de artigo minha mensagem pessoal a cada maçom, que nos distingue com as leituras, sugestões e comentários. Eu que também sou às vezes impaciente, mas aprendendo na escola da paciência que, ao aceitarmos os outros como são, e a vida como ela se apresenta a cada momento, damos prova da nossa força e de nossa paz interior. É fácil ser tolerante quando tudo está bem. Mas ao demonstrar impaciência quando as coisas não são do jeito que queremos, revelamos nossa condição autoritária. Que todos nós paremos para refletir quando conseguimos acalmar uma situação que poderia ser explosiva em nossa loja maçônica, orientes estaduais e geral.
Este é o verdadeiro sentido do ser humano integrante e praticante dos nossos preceitos maçônicos, na revelação de nossa melhor dimensão como pessoas.
No livro “O Poder da Paciência”, encontro que ela: “É uma virtude tão valiosa, que todas as religiões nos oferecem exemplos a seguir. Os seguidores do Buda aprendem que a prática da paciência é uma das maneiras de alcançar a sabedoria. No Antigo Testamento, Jó é a personificação da paciência e no Novo, somos inspirados pela vida e pelo sacrifício de Jesus Cristo”. Na maçonaria, o fundamento sagrado é o da Fraternidade, ideia que mostra o homem, na vida em sociedade, estabelecendo, com seus semelhantes, uma relação de igualdade, pois, em essência, não há nada que hierarquicamente os diferencie. São como irmãos, ou seja, fraternos.
A impaciência é um hábito, a paciência, também.
_____________________________________________________________________ Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil – barbosanunes@terra.com.br.






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A MAÇONARIA NA REVOLUÇÃO FRANCESA: QUE PAPEL ?




A MAÇONARIA NA REVOLUÇÃO FRANCESA: QUE PAPEL ?Mário Jorge Neves
R:. L:. Salvador Allende/
Grande Oriente Lusitano – GOL
Lisboa
Ainda hoje é frequente ler e ouvir que a Revolução Francesa é sinónimo de uma acção
vigorosa e organizada da Maçonaria francesa.
Sendo indiscutível, por múltiplos registos históricos, que uma grande parte da elite intelectual francesa integrava a Maçonaria, isso não significa que ela estivesse alinhada,
como tal, com a ideologia revolucionária de então.
A importante presença dos maçons é outro facto inquestionável, muito activos individualmente, mas presentes em todos os campos político-ideológicos, incluindo a nível dos Chouans, que constituíam a corrente política e militar de defesa dos interesses da realeza.
A primeira iniciativa em torno da criação do mito dos maçons como autores da Revolução é do abade Lefranc, director do seminário de Caen que, em 1791, publicou um livro com um extenso título e cuja parte inicial era “ Le voile levé pour les curieux ou les secrets de la revolution revélés …”.
Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuíta, o abade Barruel, que publicou um livro que teve várias edições, de que a primeira é de 1797/1798, com o título “ Les mémoires pour servir à l’histoire du jacobinisme”.
Toda a campanha antimaçónica, visando fazer crer que a Revolução Francesa foi obra da Maçonaria, acabou por partir dele.
Este tipo de especulações levou, ao longo de muitas décadas, à divulgação de informações falsas sobre a suposta filiação maçónica de personalidades como Robespierre, Saint Etienne, Danton, Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet.
Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objectivo fundamental da Maçonaria seria a destruição integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligações ao movimento republicano.
A análise rigorosa dos factos e dos registos históricos conduz à conclusão de que a Maçonaria, como tal, teve um papel muito discreto durante a Revolução, senão mesmo nulo, ao contrário da legenda que foi sendo criada.
Se a nível dos protagonistas revolucionários o número de maçons é reduzido, eles abundam a nível de príncipes, duques e membros da “Câmara dos Pares”, de que Montemorency-Luxembourg era um dos nomes mais destacados da maçonaria, dado o cargo que então ocupava de administrador-geral do Grande Oriente.
A título de curiosidade histórica, em 1789, Montemorency-Luxembourg emigrou para o nosso país, onde morreu em 1803.
Logo na primeira assembleia dos notáveis, Março/Abril de 1787, os maçons que dela fazem parte aparecem divididos.
Albert Soboul, historiador com diversas obras relativas à Revolução Francesa, afirmou que “ a fraternidade maçónica não resistiu a rude realidade da luta de classes”.
Pierre Lamarque efectuou uma investigação rigorosa e bem fundamentada sobre os maçons envolvidos nos Estados Gerais e publicou o livro, em 1981, com o título “ Os franco-maçons nos Estados Gerais de 1789 e na Assembleia Geral”.
De acordo com essa investigação é possível estabelecer a ligação maçónica de 200 deputados titulares e de 37 deputados suplentes. No caso de outros 14 deputados titulares, essa ligação é possível, mas não está devidamente fundamentada.
Se incluirmos estes últimos, obtêm-se 214 deputados titulares com ligações à Maçonaria.
A repartição entre as 3 ordens é a seguinte: Clero- 17 ou 18; Nobreza- 79; Terceiro Estado- 107 a 121.
É entre a nobreza que a percentagem é mais elevada: 28%.
No Clero é de 6% e no Terceiro Estado de 19%.
Mesmo que os interesses e as posições de todos os maçons fossem coincidentes, existiria um “grupo parlamentar” de cerca de 200 deputados num universo de 1200, ou seja uma sexta parte da assembleia.
Nas discussões e votações efectuadas na assembleia as posições dos deputados maçons eram bem diferenciadas, como foi o caso concreto da discussão da moção que visava fazer do catolicismo a religião de Estado.
Dezanove deputados participaram na discussão, dos quais seis maçons.
Três deles (Toulongeon, Menou e Régnault) opuseram-se à moção e outros três aprovaram-na ( Cazalés, Mirabeau-Tonneau e d’Espremesnil ).
O destino de alguns dos deputados maçons também importa ter presente, dadas as ilações que se podem tirar: 2 foram assassinados; 12 foram guilhotinados; 31 emigraram; e 4 foram presos.
Na Assembleia Legislativa, mais tarde, e ainda segundo o estudo de Pierre Lamarque, existiam 69 legisladores maçons, mais 32 que foram iniciados posteriormente.
Também nesta situação existiam maçons em todos os campos. À direita, por exemplo, Pastoret, Theodore de Lameth, o general Mathieu Dumas e Ramond de Carbonniére.
À esquerda, casos como Couthon, Guadet, Granet e Lacombe Saint-Michel. Entre 1790 e 1792, verificou-se um rápido desaparecimento das lojas constituídas por aristocratas.
É facilmente verificável que nas cidades a maçonaria estava socialmente dividida e cada
meio social dispunha da sua loja específica
A acentuada diminuição do número total de Lojas explica-se não somente pelas fracturas de opinião entre os seus membros como também devido a uma maior participação e intervenção nas múltiplas estruturas políticas surgidas com a Revolução,o que levou muitos maçons a negligenciar a participação nas sessões maçónicas.
Mesmo na luta entre os partidos Girondino e Montagnard existem maçons nos dois campos.
Em todos os lados do conflito político, económico e social que marcou profundamente a
França e todo o contexto internacional, e que foi responsável por um dos maiores avanços civilizacionais em toda a história conhecida, estiveram maçons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do Grande Comité de Salvação Pública ( Barére, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-André), regicidas, numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. …
Um facto elucidativo nos confrontos políticos mais cruciais e que atesta a referida dispersão pelos vários campos é que o autor da moção que determinou a queda de Robespierre foi o maçon Louchet, deputado de l’Aveyron e membro da Loja “La Nouvelle Cordialité”.
O período do governo revolucionário foi particularmente nefasto para a Maçonaria, tendo conduzido à situação da maior parte das lojas terem deixado de funcionar devido a múltiplos factores, alguns deles já referidos, embora isso não tenha sido o resultado de uma acção repressiva sistemática e organizada do Poder contra a filiação maçónica.
Segundo Le Bihan, em Paris somente 4 ou 5 lojas se encontravam a funcionar em 1793
e 1794.
Por toda a França a situação das lojas era semelhante.
O próprio Grande Oriente de França conseguiu sobreviver até ao Verão de 1794 graças à actividade do banqueiro Tassin, que tinha substituído Luxembourg como administrador-geral.
Tassin foi condenado à morte e decapitado em Maio de 1794.
Na análise de todos os aspectos envolvidos neste importante processo político e histórico, uma das conclusões que forçosamente se retira é que a Revolução teve um
forte impacto sobre a Maçonaria.
Simultaneamente, pode colocar-se a questão sobre o impacto da Maçonaria sobre a Revolução.
E esta não tem uma resposta fácil, embora existam alguns aspectos fundamentais da vida das actuais sociedades que tiveram origem na acção da Maçonaria, enquanto tal e
não só de maçons individualmente considerados.
Um desses aspectos é a inequívoca conquista da liberdade de associação e da liberdade de reunião.
Nessa altura a França monárquica não admitia a liberdade de associação e de reunião,
sendo interdita qualquer reunião sem o prévio acordo expresso do rei.
A insistência com que as lojas maçónicas mantiveram as suas reuniões e as sistemáticas
desobediências às interdições acabaram por conseguir uma situação de alguma tolerância do poder real, apesar de precária.
Aliás, a liberdade de associação não estava consagrada na Declaração dos Direitos do Homem de 1789-91.
Com a Revolução, essa restrição emanada do Poder Real desapareceu. No entanto, nos
primeiros anos do período Imperial foi publicada legislação que visou introduzir novas limitações à liberdade de associação e de reunião.
Outro aspecto que resulta da acção da Maçonaria é a conquista da liberdade de consciência, incluindo a liberdade religiosa.
Durante as sessões das lojas maçónicas, os maçons, ao contrário do que se passava na
sociedade em geral, tinham liberdade de pensamento e de palavra para expressarem e
discutirem livremente as suas opiniões.
No que se refere à questão religiosa, a tolerância era uma realidade em muitas das lojas
onde conviviam fraternalmente maçons católicos, protestantes e judeus.
Importa ter presente outro aspecto fundamental implementado pelo Grande Oriente de
França: a livre eleição dos dirigentes das lojas por todos os maçons.
A criação do Grande Oriente de França em 1772/73 é acompanhada desta medida contida nas suas disposições constitucionais, como por exemplo a seguinte: “ o Grande Oriente de França não reconhece, daqui em diante, como Venerável da Loja o que não
for elevado a esta dignidade pela livre escolha dos membros da Loja”.
Esta conquista da representatividade livre e democrática é um antecedente marcante em
relação ao conjunto das sociedades mais desenvolvidas já nesse momento histórico.
Finalmente importa reter um facto histórico muito claro na evolução das sociedades nos
últimos três séculos: sempre que há intervenção dos maçons “o mundo pula e avança”.





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REPENSANDO A MAÇONARIA


REPENSANDO A MAÇONARIAAs vezes algumas dúvidas nos vêm à mente e, refletindo, perguntamos: Qual foi a força mágica que fez com que a Maçonaria sobrevivesse? Qual foi o amálgama sociológico imperecível utilizado para que acontecesse? Quais foram os fatores que permitiram a sua continuidade? Francamente, não conseguimos uma resposta satisfatória. Encontramos explicações lógicas e coerentes apenas para algumas partes, mas para o todo, não nos convence as respostas propostas.
Quando pesquisamos a história das associações esotéricas e iniciáticas alternativas, são raras as que duraram e ainda duram através dos tempos. Outras, que hoje conhecemos, ressurgiram como herdeiras de honoráveis e tradicionais instituições antigas, invocando para si uma antigüidade as vezes suspeita. Já, com a Maçonaria não aconteceu esse ressurgimento, porque ela jamais adormeceu. A partir do Iluminismo ou Ilustração, viu a monarquia se esvair, viu nascer a república, e com ela pelo menos, acredita-se, o mundo respirou um pouco de democracia, viu o pensamento humano se transformar, e sabe que teve parte nisso, Ela, desde que apareceu, vem atravessando o tempo, enfrentando e solucionando suas próprias crises, ocupando seu espaço, tem a sua própria história documentada, sendo mais presente que a própria história de muitos povos nos últimos cinco ou seis séculos. Inclusive, não nega as modificações pelas quais passou, quando deixou de ser Operativa. Sua história é muito transparente e não é guardada como um segredo.
Seria uma instituição bastante organizada administrativamente? Não, e seguramente podemos afirmar que não é. Algumas potências e mesmo algumas lojas têm uma excelente organização, é verdade, mas a Maçonaria de um modo geral é mal administrada. Seria então, uma instituição que funcionaria tendo como exemplo algumas religiões seculares? Acreditamos que não, pois as religiões apesar de tratarem com a espiritualidade de seus fiéis, conta com um fator envolvente, a Fé, que não é o caso da Maçonaria, pois ela não é uma religião. O maçom deve ocupar-se com a Razão e não com a Fé, mas não pode deixar de ter Fé.
Inúmeras variáveis entram neste estudo se a considerarmos como um todo. Se analisarmos todas elas, não se concebe como a Maçonaria continua inabalável, não sucumbindo aos acidentes de percurso que ela tem enfrentado ao longo de sua história, e que não foram poucos.
Interessante explicação dos esotéricos quando afirmam que a Ordem seria o resultado de uma força coletiva resultante da somação da energia mental de um grupo, cuja força seria dotada de personalidade e que seria uma entidade viva e não abstrata. É o que eles afirmam ser uma Egrégora. Vale a pena ressaltar que, apesar dos desencontros, a Maçonaria realmente possui uma força-pensamento muito poderosa, completada pela Iniciação, pela disciplina ritualística e pela doutrina. Mas, mesmo assim ainda não temos base suficiente para explicar a sua perenidade. Ela tem vida própria.
Ainda assim, nos arriscamos a mencionar os fatores citados, ou seja, o iniciático e o ritualístico, e perguntarmos: não seriam eles os fatores determinantes da sobrevivência da Ordem? Entretanto, se analisarmos outras instituições iniciáticas, estas também possuem seus rituais, porém a grande maioria delas desapareceu.
Muito a propósito, este questionamento que estamos fazendo no momento, já era feito em pleno século XVIII pelo maçom J.G. Fichte (1762-1814), célebre pensador alemão que afirmava que a verdade maçônica só se atingirá pela busca incessante e pelo conhecimento das fontes esotéricas, as quais seriam transmitidas pela tradição oral e não pelas fontes exotéricas (no caso, os livros, que para ele seriam profanos). Ele, em seu trabalho “Filosofia na Maçonaria” menciona as perseguições sofridas pela Ordem na época, em que viveu, em alguns países da Europa, porem em outros ela encontrava proteção. Num país ela era expulsa como inimiga do trono e incitadora de revoluções. Já em outro país, tinha pleno apoio do governo.
Citava também em seu trabalho, que Irmãos que vinham de todas as partes em busca das suas verdades em suas lojas e, mas nem sempre as encontrando, voltavam decepcionados aos seus lares, mas não desistiam, vinham novamente atrás de suas perquirições, esquecendo-se de suas frustrações da sessão anterior, ou seja, sempre voltavam.
Os chamados segredos da Maçonaria de quando em vez, como sempre, foram profanados através de publicações, algumas até divulgadas com muitos detalhes, nos atribuindo as mais fantásticas mentiras e como sempre nos relacionando aos poderes satânicos. Nem isso abalou a Ordem. Ela continuou a viver. Nada a destruiu. O sábio maçom alemão estranhava esta “imortalidade” da Ordem.
Entre todos os ataques e estes são inúmeros e constantes através de publicações dois merecem destaques um deles é o livro “Os Protocolos dos Sábios do Sion”, que é se sombra de dúvidas, o que mais efeitos deletérios causaram e poderá causar à Ordem, porque nos ligou às perseguições feitas de forma endêmica aos judeus, quando em realidade a Ordem apenas emprestou para si, nomes, alegorias, passagens e normas de moral extraídas da Bíblia, transformado-as em valores filosóficos e simbólicos para a sua doutrina. Assim também fizeram as religiões que adotam a Bíblia. Todas baseadas na história do povo judeu. Temos em nossas fileiras inúmeros Irmãos de origem judaica, mas nada temos a ver com o povo judeu em si, e sua posição política e econômica no mundo. A influência judaica na Maçonaria é apenas bíblica, aliás, como o é em todas as religiões ditas cristãs.
Outra publicação que por ironia reverteu em benefício da própria Maçonaria foi a “Masonry Dissected” de Samuel Prichard publicada em um jornal profano de Londres em 20/10/1730 revelando ao público londrino os rituais dos três graus simbólicos. Acontece que até então os rituais eram praticados de cór, isto é porque não eram escritos. Sua prática era transmitida através das gerações de Maçons, oralmente. Era proibido escrever. Prichard o perjuro da época, acabou por se tornar hoje um clássico, pois sua obra é uma das poucas fontes documentais de como era praticado a ritualística naqueles tempos.
Acresça-se que na própria época, apesar do escândalo que causou tal publicação, veneráveis, mais folgados começaram a usar os rituais publicados (na época chamados catecismos), já que praticamente não havia rituais impressos até então.
Ainda mencionava Fichte, a divisão interna constante nos meios maçônicos, onde há sempre um confronto muito grande de idéias, de poder, de mando, e de opiniões os quais até a presente data continuam existindo. Muito tempo se passou e tudo continua na mesma. O tempo passou, o maçom não mudou.
Hoje, alguns autores falam até que, acreditamos, pejorativamente, que o maior inimigo da Maçonaria é o próprio maçom. Se pensarmos bem, a situação até piorou, desde Fichte, pois, mais de dois séculos se passaram e os maçons mudaram conceitos que não poderiam ser mudados, trocaram cores de ritos, criaram novos ritos, inventaram lendas que nada tinham a ver com a tradição, multiplicaram-se as divisões sob o nome de potências, foram criadas a Maçonaria Mista e a Feminina, inventaram uma expressão chamada “regularidade maçônica” muito mal explicada à luz da lógica.
Os maçons mais esclarecidos costumam perguntar quem é quem para dar regularidade à alguém.
Emprestamos inúmeros símbolos de outras ordens iniciáticas, das religiões, e em especial da Bíblia, nossa maior fonte de símbolos, da arte de construir, das ferramentas e materiais usados nas construções, aproveitamos a essência filosófica interessante à Ordem de todas as escolas filosóficas.
Os símbolos maçônicos genuínos são poucos, esta é a verdade. Interessante frisar que talvez um dos poucos símbolos criados na Ordem foi o Altar dos Juramentos que nasceu a partir de um pequeno apêndice colocado no altar do venerável e depois por questão de comodidade, criaram um pequeno móvel triangular. Deveria ficar no Oriente, mas já foi passear e está agora no Ocidente.
Outro símbolo que precede à Bíblia e o próprio templo de Salomão na Maçonaria são as duas colunas que emergem de tempos imemoriais.
Evocam-se muito os landmarques, que seriam os limites ou lindeiros, uma espécie de coleção de leis antigas, herdadas através dos Old Charges, e que deveriam ser imutáveis. Entretanto, se nos detivermos com cuidado à leitura destes documentos, veremos que nossa concepção a respeito destes princípios atualmente está muito afastada. Os famosos landmarques, ultrapassados, com mais de sessenta classificações idealizadas por inúmeros autores são usados informalmente de acordo com as conveniências das lojas das potências e em especial dos grão-mestres, tudo em nome das Antigas Obrigações.
Interessante frisar que os ditos landmarques não existiam como tais na Maçonaria Operativa. Eles apareceram na Maçonaria Especulativa, e seriam uma coleção das normas da Instituição, mais precisamente uma espécie de regimento ou estatuto usado pelas corporações da construção e pelas guildas. Os landmarques são tidos por muitos maçons como sagrados. Mesmo que seus artigos sejam distorcidos e até preconceituosos, muitos maçons os acham sagrados. Impossível transgredi-los, pelo menos por estes maçons.
Fala-se de uma tradição, que teria uma importância muito grande na sobrevivência da Ordem. Analisemos então este aspecto. Em primeiro lugar teríamos que nos respaldar nos acontecimentos históricos lendários, alguns que realmente aconteceram e outros alegóricos repletos de simbolismo. Lembramos que o mito pode ser baseado numa lenda, e esta vale pela mensagem que nos traz, e não pelo compromisso com a realidade que aparentemente deveria ter.
Um outro aspecto da tradição seria a respeito dos usos e costumes que não são escritos e são transmitidos oralmente. Estes se relacionariam mais com a ritualística e os ensinamentos provindos dos Old Charges. A parte disciplinar e administrativas dos Old Gharges foram reunidas sob o nome de landamarques, que seriam o acervo norteador da Ordem. Mas a maioria dos manuscritos que compõem este acervo são ambíguos, obscuros e difíceis de serem interpretados. Parecem não terem nada a ver com a Ordem, tal qual a conhecemos atualmente.
Ouvimos constantemente que toda a história da Ordem, bem como a maior parte dos nossos ensinamentos provem destes documentos.
Entretanto, segundo um autor, não se sabe ao certo da procedência da Ordem. Ele reuniu mais de cinquenta possibilidades do aparecimento da Maçonaria.
Mas convenhamos com algumas verdades. Na Maçonaria Operativa, não haviam templos, haviam tabernas onde os maçons se reuniram, não havia Bíblia, que só entrou na Ordem em 1751, quando o seu uso foi tido como obrigatório na Maçonaria Inglesa, não havia o grau de mestre, que só foi incorporado na Maçonaria Simbólica em 1738, após ter sido criado em 1725.
E pasmem, nos Old Charges não havia uma única referência sequer ao Antigo Egito, Cabala, Alquimia, Rosa-Cruzes, Templários ou a qualquer tipo de hermetismo ou ocultismo, ou outra organização. Esta miscelânea de credos e este ocultismo nasceram na França ao tempo da fundação do Conselho de Imperadores do Ocidente e do Oriente, que acabou fundando o Rito de Heredon de vinte e cinco graus, base do futuro REAA.
Também não se fazia menção ao sentido simbólico das ferramentas. Nas Antigas Obrigações estavam contidas as lendas e as antigas tradições e como eram feitas as antigas construções.
Convenhamos com uma realidade que nos salta a frente e não temos coragem de admitir. A Maçonaria Operativa já no século XVI e meados do século XVII, perdeu seu antigo esplendor, seu poder. Tanto é verdade que no ano de 1600 recebeu comprovadamente seu primeiro maçom aceito John Boswel. Isto porque a arte da construção tinha se tornado alvo do conhecimento popular, ou seja, todos tinham acesso a ela e assim ela se enfraqueceu. Então começou a ser dominada por maçons não operativos. Melhor analogia é aquela que quando uma firma começa a não dar certo e é envolvida por outra, que conserva seu nome, porque ele tem credito junto ao comércio, mas ao tomar posse, muda quase tudo, conservando apenas o que interessa ao novo grupo. A Maçonaria dita Especulativa assimilou a Operativa como quis.
No século passado, o maçom Albert Pike, Soberano Comendador do Supremo Conselho da jurisdição sul dos Estados Unidos, iniciou um processo de descristiniazacão do Rito Escocês Antigo e Aceito, mudando em parte a influência religiosa no Rito transformando a interpretação desta forma de muitos símbolos antigos. É sem dúvida, mais um fato intrigante e transformador de conceitos dentro do Rito e da Ordem.
E aí como fica a famosa tradição maçônica? Como é que podemos valorizá-la assim com os inúmeros enxertos que foram feitos e continuam ainda a ser em número cada vez maior. Foge, desta forma do nosso raciocínio os parâmetros de julgamento. E ainda mais, a tradição oral parece-nos um tanto falha, pois com o correr dos anos, com tantas mudanças nos foram transmitidas obviamente, tradições falsas, porque os Irmãos acabaram alterando os conceitos e procedimentos, e os repassando errados e incorretos. Argumentam alguns que estes adendos enriqueceram a Ordem do ponto de vista esotérico. Ora, então não evoquemos a famosa tradição, quando quisermos explicar o que realmente aconteceu.
. Vamos ser honestos e admitir que criamos novos símbolos, que mudamos a tradição. O próprio desenvolvimento cientifico tecnológico nos levou a muitas mudanças que nem as percebemos.
Vamos então encontrar uma fórmula que se torne adequada, ou seja, vamos repensar nossa história, vamos torna-la mais coerente, mais transparente e mais simples.
Tenhamos a coragem de afirmar que muito dos nossos mestres, de acordo com suas conveniências e épocas da nossa história acabaram por mudar tudo, e que através de um verdadeiro complô, nos passaram a impressão de que tudo continuava na mesma de acordo com suas origens. As provas contidas nas fontes primárias nos fazem pensar diferente.
A Maçonaria ainda nos coloca em dificuldades quando a analisamos, pois estaremos diante de uma instituição que não é um pais soberano, mas sim inúmeros países imateriais, sem limites territoriais, representados pelas potências em si, dentro de um país real, possuindo dentro de sua forma de governo os poderes executivo, legislativo e judiciário. Quer dizer, pequenos estados virtuais dentro de um Estado real, cujas leis devem ser obedecidas, pois são soberanas.
Proclama que em seus templos é expressamente proibido a discussão de assuntos religiosos ou políticos.
Ainda com relação à política, admitindo-se ou não, a Maçonaria sempre através de seus membros teve muita influência, inclusive tendo participação direta na liberdade de muitos povos, pregando com idéias libertárias. Ela querendo ou não, é política.
Ela é para muitos, considerada como filha do Iluminismo ou
Ilustração ou será que o Iluminismo foi apenas mais uma das ferramentas que a Ordem utilizou? Por ideal? Teria sido um meio de sobrevivência?
Os maçons se reúnem em templos, os quais são cópias do Parlamento Inglês ou então mais fielmente dos templos católicos, e ainda querem nos fazer crer que nossos templos são cópias fiéis do Templo de Salomão. Fica claro para os Irmãos que entendem um pouco do simbolismo maçônico que se trata apenas de uma analogia. De apenas um simbolismo.Só que para muitos Irmãos, ela passa a ter uma conotação como se fosse uma verdade, quase uma religião.
Costumamos ouvir que a Maçonaria não é dogmática, mas esta não é a realidade, porque, somos obrigados a crer na Lenda de Hiran, a crer na imortalidade da alma e crer no Grande Arquiteto de Universo. Ora, não podemos negar, são dogmas incontestes.
É muito mencionado o ecletismo como ponto de união. Sabemos que o ecletismo é uma posição moral ou intelectual caracterizada pela escolha, entre diversas formas de conduta ou opinião ou até de religião, sem se admitir uma linha rígida de pensamento.
Parece que o ecletismo deu certo na Ordem, não a levou ao caos total, pois caso assim acontecesse ela não existiria mais.
. Entretanto, surpreendentemente a Ordem pelo menos conseguiu incutir nos seus adeptos o respeito mútuo colocando um verdadeiro livre-pensador ao lado de um maçom totalmente esotérico e eles se chamarem de Irmãos e um respeitar os pontos de vista do outro. Talvez no campo das idéias, a fraternidade, o respeito e a famosa tolerância prevaleceram. Deram certo. Incrível! Sim, conhecendo-se como é complexo o ser humano esta foi uma das grandes vitórias da Ordem.
Não conseguimos saber se todos estes fatores mencionados têm alguma coisa a ver com a sobrevivência da Maçonaria. O fato é que ela sobrevive, e tal qual as colmeias, suas lojas continuam a receber novos Irmãos, e a enxamear quando seus quadros estão repletos geralmente através das cisões. Aliás, a fundação de uma nova loja deveria ser um fato natural, quando a loja-mãe tivesse um certo número de obreiros, mas o que acontece geralmente é que a fundação de uma nova loja quase sempre é litigiosa e por confronto de lideres.
. O maçom vive na esfera Terra, mas sente-a, enxerga-a plana, talvez não por sua culpa, mas sim por estar inserido dentro de princípios que ele não ousa repensa-los.
. Parece que a Maçonaria criada dentro dos rígidos princípios cartesianos e newtonianos sempre funcionou sem o saber, por analogia figurada dentro da teoria Quântica e da Relatividade, muito embora estas teorias se refiram ao átomo. Porque fazemos esta analogia? Sabemos que o cartesianismo é considerado pelo racionalismo, pelo dualismo metafísico e quando considera um fenômeno ou um conceito, isola-os da totalidade em que estes aparecem. Ela se aplica aos fenômenos macroscópicos. Já a teoria quântica aplicada à energia corpuscular e, portanto às partículas subatômicas, ou seja a fenômenos não macroscópicos, considerados invisíveis são atualmente empregados e adequados por analogia a outros segmentos da sociedade e não somente a física corpuscular. Alem de lidar com o que poderíamos chamar supostamente de imponderável, ela coloca tudo como sendo um todo, como sendo uma rede em que o homem, este estranho ser, faz parte deste todo. É a nova teoria holística. O leve bater das asas de uma borboleta num canto do mundo poderá causar um vendaval no outro lado do planeta. Uma das características desta teoria é justamente que ela não consegue explicar muitos fenômenos, os quais teremos que esperar que aconteçam, para depois tentar explica-los, pelo menos por enquanto. Dentro desta analogia fantástica, estamos tentando colocar em tese a Maçonaria, porque à luz dos princípios cartesianos e newtonianos, não conseguiremos explicar a sua sobrevivência. Ela continua viva.
. Os tempos estão mudando, já não se aceitam explicações bisonhas. Também, não temos maiores respostas no momento. Confessamos humildemente, que temos dúvidas cruéis. Mas, vale a pena nos direcionarmos em tentativas sadías e coerentes, e honestamente procuramos as explicações corretas, que por certo virão com um futuro, que já se faz presente E, diga-se de passagem, aterrador, pois tal é o avanço tecnológico e científico que estamos vendo descortinar diante de nossos olhos.
Por esta razão teremos que repensar a Ordem, e muito…






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