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Escrito por Carlos Brickmann |
Qui, 24 de Abril de 2014 14:00 |
Parece destino – um cruel destino de que
nós, brasileiros, não conseguimos livrar-nos. Na ditadura, os
especialistas em interrogatório (também conhecidos como “torturadores”)
da Escola das Américas, instituição americana com sede no Panamá,
vieram ao Brasil ensinar o que sabiam aos militares brasileiros. Os
torturados, os mortos, os mutilados fazem parte de seu legado. E que é
que fizeram os atuais governantes petistas, também vítimas dos
instrutores internacionais?
Fizeram denúncias fortes, duras, muitas
delas comprovadas. E, no poder, trouxeram ao Brasil os mercenários da
Blackwater, sucessores privados da Escola das Américas. A Blackwater –
que hoje, para tentar desvencilhar-se da fama das barbaridades
cometidas no Afeganistão e Iraque, mudou de nome para Academi – foi
contratada pelo Governo Federal petista para treinar os grupos
especiais de Polícia que devem garantir a segurança da Copa. O pessoal
da Blackwater, ou Academi – ou United Secret Services International,
outro nome que usa – deve ser competente. A dúvida é: em que área
reside sua maior competência? A turma da Escola das Américas era também
macabramente competentíssima.
A Blackwater, seu antigo nome, mereceu um interessante livro, A ascensão do exército mercenário mais poderoso do mundo,
do repórter Jeremy Scahill. No livro aparecem as ligações da
Blackwater com a CIA e com a Halliburton, empresa do ramo petrolífero
pertencente à família de Dick Cheney, secretário da Defesa e, mais
tarde, vice-presidente da República. A Halliburton opera no Brasil.
O nome das coisas
Blackwater, água negra. Halliburton, ouro negro. Petrobras, águas turvas.
Descendo a ladeira1
Em frente à catedral do Rio, uma receita quase infalível de crise: grupos de invasores de imóveis, despejados de um prédio que haviam ocupado, acamparam cercando as entradas da igreja e obrigando o cardeal-arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, a suspender as comemorações de Páscoa que ali se realizariam. O objetivo dos manifestantes foi atingido: chamar atenção. Mas talvez tenham chamado mais atenção do que gostariam. Boa parte da população do Rio é católica, e prejudicar os festejos de uma das principais datas cristãs soa como provocação que, no mínimo, irá envenenar os ânimos. Talvez não haja revide imediato, mas a irritação se acumula: mexer com coisas terrenas é uma coisa, mexer com o culto a Jesus Cristo, ainda mais no Domingo da Ressurreição, é outra – e perigosa.
Descendo a ladeira 2
Numa só garagem, 34 ônibus incendiados em São Paulo. Por que? Por nada. Os bandidos que vêm destruindo um dos principais meios de transporte da população não dizem por que agem. Talvez não seja errado ligar essa onda de incêndios a ônibus com as notícias de que o Governo pretende colocar dois líderes presos do PCC, Marcola e Barbará, no duro Regime Disciplinar Diferenciado, em que ficariam isolados e seriam obrigados a permanecer na cela pelo menos 22 horas por dia.
O jornalista João Alckmin, que acompanha
de perto a crônica policial (e por isso já sofreu dois atentados, sem
que ninguém tenha sido preso por eles), faz uma pergunta que embute a
própria resposta: por que os bandidos sempre incendeiam ônibus, e nunca
vans? Terá isso algo a ver com as informações de que parte substancial
das vans de transporte clandestino pertence ao PCC, o Primeiro Comando
da Capital, braço mais forte do crime organizado?
Socializando o prejuízo
O caro leitor alguma vez viu pingar em sua conta alguma parcela dos lucros da indústria automobilística, nos tempos em que carros e caminhões, com substanciosos estímulos fiscais, tinham números exuberantes de vendas? Pois é: agora que as vendas caíram, a indústria automobilística está procurando um jeitinho de compartilhar os prejuízos. A proposta é que, durante a crise de vendas, os operários sejam temporariamente licenciados; e o Governo – nome pomposo dado a seu bolso, caro leitor – pague boa parte de seus salários, com verba do seguro-desemprego e do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador.
E as empresas que investiram
pesadamente, acreditando que o mercado cresceria o tempo todo, sem
nenhum recuo? Seu rico dinheirinho, caro leitor, ajudará a mantê-las no
azul.
Vargas vai…
O PT reclama, diz que o deputado paranaense André Vargas prometeu renunciar, para não desgastar o partido, e não renunciou. E ameaça convocar a Comissão de Ética do partido (existe, claro que existe) para julgá-lo, condená-lo e expulsá-lo. Se a Comissão for convocada, não haverá outro resultado possível, já que Vargas cometeu a maior infração possível à ética partidária: foi apanhado.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves, do PMDB, diz que, renuncie ou não, Vargas será julgado no
Conselho de Ética da Casa, onde, com voto aberto, não tem qualquer
chance de escapar da cassação de mandato e da perda de direitos
políticos por oito anos. Serão duas eleições que não poderá disputar.
…Vargas vem
Como nada tem a perder, André Vargas até agora se recusou a renunciar. Talvez até conte quem lhe prometeu apoio e o deixou sozinho. E se contar tudo?
Fonte: Veja.com
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