Na edição de sábado, Folha de São Paulo, Valdo Cruz, Natuza Nery e Marina Dias focalizaram a iniciativa da presidente da República no sentido de liberar cargos e verbas para conter a fonte da crise entre o Executivo e o PMDB. Não é por aí, isso não funciona da prática, além de desgastar mais o próprio poder. Que representa tal atitude? Uma troca irresponsável de uma coisa por outra, como se tal caminho representasse uma solução concreta. Não representa.
DESAFIO COMPLEXO
A indagação de Gaspari na edição de ontem, domingo, permanece no panorama como um desafio político dos mais complexos. Complexo porque, na verdade, sem o respaldo da população, os governos não caminham e terminam se deslocando para crises de alta intensidade. Foi o caso de Vargas em 54, de seu vice Café Filho em 55, de Jânio Quadros em 61, de João Goulart em 64, até o de Costa e Silva em 69, depois da assinatura do Ato Institucional nº5, que representou em dezembro de 68, uma ruptura total com a democracia brasileira.
Todos esses desfechos comprovam para uma realidade: quando os governos perdem a opinião pública, terminam perdendo poder. Nessa sucessão de crises, deve-se acrescentar a mais traumática de todas para o país, que foi o impeachment de Fernando Collor em 92. O desabamento de Collor teve origem na corrupção, a qual lhe retirou o apoio que havia alcançado nas urnas. Sob o aspecto criminal, terminou julgado e absolvido pelo Supremo tribunal federal por cinco votos a três, porém politicamente antes deste desfecho foi condenado maciçamente pela opinião pública.
SEM SUSTENTAÇÃO
Não são poucos os exemplos, portanto, os de presidentes que não completaram os mandatos. Todos eles caíram por falta de sustentação popular. Eu disse que chegar ou não ao final do governo depende exclusivamente de Dilma Rousseff. Isso porque a responsabilidades dos atos e compromissos do governo cabe-lhe integralmente, uma vez que o exercício do poder é intransferível. Não adianta tentar dividi-lo por setores, porque simplesmente o conjunto não pode ser igual à soma das partes. A soma das partes é importante, mas o movimento delas tem que funcionar coordenadamente. A descoordenação é visível no Palácio do Planalto. O governo não possui um projeto definido, tanto assim que, de um lado, fala em conter gastos públicos, de outro aumenta a dívida interna do país em um trilhão de reais, e insiste em manter 38 ministérios entre os quais aqueles que exercem, ou deveriam exercer, funções convergentes. É o caso dos Ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, para ficarmos apenas neste exemplo.
CONTRADIÇÕES
Como se todos esse fatos não bastassem, ainda temos que incluir, para efeito de reflexo popular, o contraste entre os compromissos da campanha eleitoral e as ações de governo. Umas chocam-se frontalmente com as outras, razão pela qual a opinião pública, perplexa, retira seu apoio ao Planalto, no momento presente, além de desconfiar de mais efeitos negativos no futuro. Isso de um lado. De outro o fato de as pesquisas do Datafolha e Ibope, Respectivamente apresentarem visões populares extremamente negativas , tanto para o governo, quanto para a presidente.
Aconteceram e foram divulgadas antes da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa. Assim, depois dela o panorama só pode ter piorado para o Executivo. Sinal de que uma tempestade encontra-se bastante próxima. Dilma Rousseff precisa mudar de atuação com urgência absoluta. Caso contrário, ela poderá terminar perdendo o combate que trava contra si própria. No fundo, vejam só, ela de fato não acredita no êxito da política econômica colocada a sua mesa pela equipe liderada pelo ministro Joaquim Levy. Se acreditasse, não necessitaria de recorrer à liberação de verbas e cargos para mantê-la.
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