Não se fala em outra coisa em Brasília. Os políticos já consideram irreversível a derrocada da presidente Dilma Rousseff. Ninguém sabe quando nem como, mas todos têm consciência de que é apenas uma questão de tempo, porque a situação dela se complicou muito nos últimos dias, especialmente depois que
surgiram as notícias sobre os explosivos depoimentos do empresário Ricardo Pessoa, coordenador do cartel das empreiteiras que dominava a corrupção na Petrobras.
Os defensores do mandato de Dilma ainda resistem, dizendo não haver nenhuma prova diretas contra ela, mas não é este o caso. Para comprovar crime eleitoral, por exemplo, o que precisa existir são comprovações de doações eleitorais obtidas mediante abuso de poder, e essas provas já existem. Para caracterizar crime de responsabilidade, são requeridas apenas provas de que as pedaladas fiscais são ilegais e significam empréstimos entre bancos estatais e o Tesouro Nacional, e essas provas também já existem, conforme ficou expresso no parecer técnico dos auditores do Tribunal de Contas da União (TCU).
NEGOCIAÇÕES ENTRE PSDB E PMDB
O agravamento da crise já fez com que as principais forças políticas já tenham começado a discutir como proceder na hipótese de Dilma Rousseff deixar o cargo ou ser afastada sem concluir o mandato. O senador José Serra (PSDB-SP) aposta que Dilma será derrubada e tem conversado sobre a situação com dirigentes do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, de quem é amigo pessoal. Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem se encontrado com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e outros parlamentares peemedebistas, como senador Romero Jucá (PMDB-RR), também tratam do assunto com dirigentes tucanos.
O que atrapalha as negociações é a indecisão sobre o substituto de Dilma Rousseff. Se no próximo dia 17 o TCU concluir que as pedaladas fiscais significam a prática continuada de crimes de responsabilidade, por exemplo, a cassação só atingirá o mandato da presidente da República e o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) assume normalmente o poder. A mesma hipótese se dará no caso de renúncia de Dilma, com Temer assumindo, como ocorreu no caso do então presidente Fernando Collor, que renunciou e foi substituído pelo vice Itamar Franco.
No entanto, se Dilma for punida por crime eleitoral, aí o quadro muda, porque o mandato do vice-presidente Michel Temer também é cassado no mesmo ato. Nesta hipótese, assume o segundo colocado na eleição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Câmara. Há quem defenda uma segunda eleição, convocada em 90 dias, mas já existe jurisprudência contrária no TSE, com voto de Ricardo Lewandowski, que hoje preside o Supremo.
MAIS UMA HIPÓTESE
Há mais hipótese a ser levada em conta: na possibilidade de Dilma ser cassada por crime de responsabilidade ou renunciar, o vice Michel Temer assumiria, mas poderia ser cassado mais adiante, porque ele também é réu no processo movido pelo PSDB na Justiça Eleitoral, que está em plena tramitação e começa a pegar fogo. Dia 14, terça-feira da semana que vem, será ouvido no TSE o empresário Ricardo Pessoa, que já apresentou graves e comprovadas denúncias de crime eleitoral pelo PT na campanha presidencial do ano passado.
Este é o quadro atual desse dramático momento político que o país está atravessando, num surpreendente clima de paz e amadurecimento, se compararmos com situações semelhantes vividas no passad
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