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Escrito por O Globo |
Qui, 16 de Outubro de 2014 14:00 |
Não se duvida que depoimentos prestados
pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto
Youssef, sobre um avantajado esquema de corrupção montado na estatal,
sejam ruins para a campanha à reeleição da presidente Dilma, o PT e
partidos aliados envolvidos na trama, PMDB e PP.
Daí, porém, considerar tudo uma
conspiração para sabotar a campanha da petista, vai enorme distância.
Bem como dizer que a vitória será de Aécio Neves devido à divulgação de
trechos dos testemunhos.
“Golpe” foi o termo usado pela própria
candidata-presidente para qualificar a publicação pela imprensa de
texto e áudio “vazados” de depoimentos de Paulo Roberto e Youssef`ao
Ministério Público e à Justiça sobre as delinquências cometidas dentro
da estatal para drenar dinheiro público da empresa, a fim de financiar
políticos, partidos e, como nunca deixa de acontecer, o enriquecimento
de pessoas físicas.
O juiz federal do Paraná Sérgio Moro,
responsável pelo processamento judicial das acusações feitas contra
Costa, Youssef e outros a partir de provas colhidas pela operação
Lava-Jato, da PF, negou que tenha havido qualquer vazamento. Moro
esclareceu, em despacho, que, por se tratar de ação penal, ela é
pública. Tanto que o próprio juiz havia liberado os depoimentos para a
CGU e à CPI mista sobre a Petrobras.
Numa avaliação sensata dos fatos,
conclui-se que seria necessária uma inverossímil conspirata coordenada
entre a PF, o juiz federal paranaense e um ministro do Supremo Tribunal
Federal, Teori Zavascki, a quem é remetido o material sobre o
envolvimento de políticos com foro privilegiado, para que esses
depoimentos fossem prestados a tempo de influenciar num eventual
segundo turno das eleições.
A Lava Jato começou em 17 de março e os
interrogatórios de Paulo Roberto e Youssef foram marcados em 19 de
setembro. E quem acusa o juiz do Paraná se esquece que o segredo de
justiça protege apenas o material de responsabilidade do ministro
Zavascki.
Mas como eleições são terreno propício a
teorias conspiratórias, cria-se um enredo de ficção de uma intrincada
coordenação entre braços do Estado tão independentes entre si.
Causa estranheza é a primeira reação da
candidata-presidente ter sido se indignar com o fato de partes dos
depoimentos de Alfredo Youssef e Paulo Roberto Costa virem a público,
sem dar qualquer importância ao gravíssimo conteúdo do que estava sendo
revelado.
Isto, sim, deveria levar Dilma Roussef a
vociferar contra a corrupção praticada por um esquema montado em sua
jurisdição. Pois, quando Paulo Roberto foi nomeado diretor de
Abastecimento da estatal, em 2004, Dilma já acumulava o posto de
ministra das Minas e Energia com a presidência do Conselho de
Administração da Petrobras, deixada por ela apenas em 2010.
Fonte: Veja.com
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