BEM-VINDO AO CLUBE DOS PAIS CARENTES |
Escrito por Eduardo Aquino |
Ter, 08 de Julho de 2014 09:07 |
Entre
a geração dos que temiam o simples olhar bravo dos pais e morria de
medo das broncas, tapas, e castigos severos e a atual geração de filhos
que olham feio, gritam, desrespeitam e até batem em seus pais, foi um
pulo!
Tempos
românticos onde namorar era uma arte e transar só em prostíbulos, com
imensa possibilidade de pegar uma DST. Festas acabavam à meia-noite com
pais acordados e punição na certa. Xingar palavrões, gritar com os
pais ou idosos era intolerável. Mas meus caros jovens tecnófilos, devo
confessar como eram divertidas as turmas de rua ou da escola, éramos
criativos, vivíamos fantasias, construíamos nossos próprios brinquedos,
ou inventávamos diversões, interagíamos o tempo todo. Tínhamos uma
vida familiar, onde havia sim chatices do tipo “aí que saco”, mas cedo
na vida já nos virávamos, sonhávamos sair de casa e ter independência.
Namoros sérios com meninas virgens ou quase.
O que estará acontecendo
com as relações entre pais e filhos atualmente? Nunca houve na
história, um distanciamento tão grande, uma falta de comunicação, uma
frieza afetiva, indiferença que mais que frustrar, anda angustiando e
desmotivando o ato de ter filhos. Mais incrível, a geração nascida entre
1978-2000, admite, em mais de 2/3 deles, que jamais gostariam de ter
filhos, pois alegam que eles dão trabalho, despesas, atrapalham a vida
profissional, baladas, entre outras pérolas do tipo. Nada que espante,
já que foram denominados geração NEI (narcisistas, egocêntricos,
indiferentes) por estudiosos do comportamento. Ok!
ESPERANÇAS
Existe expectativa de
que o outro 1/3 seja diferente e deposita-se nestes a esperança de que
possam assumir o comando do mundo. Nem isso impediu que a Unesco
considerasse essa geração Y a pior dos últimos 200 anos e a primeira que
talvez seja pior que a dos pais. Deus me livre! Mas me desculpem o mau
jeito: a culpa é de nós pais, uns bobões, medrosos, mendigando uma
palavra de carinho, atenção, enquanto eles, “autistas”, digitam, usam
seus fones se recusando a relacionar, comem e deixam louças na pia,
amarrotam suas roupas estranhas e xingam quando não as encontram limpas.
Acordam meio-dia com mau humor de quem chupou limão, urram palavras
ininteligíveis e são capazes de voltar aos quartos trancados sem uma
única palavra. Imersos em suas telas e alienados, habitando outro
universo, virtual, cheio de “bobagemterapia”, fofocas em redes sociais,
ou, quem sabe, fazendo selfies, sexting (se exibindo sexualmente)
enquanto aguardam a noitada de baladas, brigas, bebedeiras, drogas, sexo
animal.
Eu sei que alguns dirão
que seus filhos são ótimos! E conheço muitos deles, mas, sendo franco,
não são a regra e sim exceção. E cuidado com os “santinhos do pau oco”,
sempre dentro do quarto e quietos, quando na realidade, viajam
internauticamente por lugares trevosos. Então, pais carentes, bobamente
preocupados, órfãos de filhos distantes, vão aí algumas colocações que
podem ajudar:
1) Saiba diferenciar
“valor de utilidade”, pois útil é tudo aquilo que só lembramos quando
necessitamos, depois descartamos e esquecemos. Enquanto valor é ser
lembrado constantemente para compartilhar e usufruir bons momentos,
prazer, gratificações independente da necessidade. Pais hoje são mais
utilizados que valorizados;
2) Assuma o comando,
imponha-se! Há hierarquia e são inadmissíveis gritos, desrespeito,
agressão. Regras são impostas por pais e, se não seguidas, há que se
punir, lembrando que o pior castigo é retirar prazer, (suspender
celulares, restringir horários, negar mesada etc.);
3) Não se vitimize,
não reclame, aja! Não se deixe chantagear emocionalmente (eles são
mestres nisso e soltam “não pedi para nascer”). Nada de sentimento de
culpa, dó, pena, ameaças, constrangimento. A lei universal da natureza é
simples: quem merece tem, quem não merece deixa de ter;
4) Se não quer estudar, trabalhe,
mas se quer mordomia faça por merecer. Quer uma vida mansa, pé na
estrada, vá ver quanto valem suas mordomias, procure um espaço próprio
em que tenha seu “modus vivendi” e banque-se. O ócio é o câncer do
sucesso!
5) Creia-me
que lá na frente, um belo dia, os adultecentes – fenômeno que mostra
que o amadurecimento desses jovens é tardio e pode durar ate os 35 anos
–, essa geração dos rebeldes, dos robotizados filhos atuais, haverão
de agir como adultos, desenvolver mais maturidade e sensibilidade e, só
aí, retornar ao lar materno e paterno, carentes, em busca do colo
amigo, do ombro que ampara, do cafuné de alma. Afinal, isso não há tela
que oferte ou companheiros de balada que façam esse papel. Família
sempre será sagrada e quando tudo nos faltar, o ninho familiar nos
acolherá, perdoará. Amor incondicional, nosso porto seguro.
Fonte: Tribuna da Internet
|
Acesse o site www.banquetemaconico.com.br e veja o sumário do livro. Tenho a certeza de que você vai gostar.
.......................................................................................................................................................
GOB
Obediência Maçônica
CMSB
Sites e Lojas Virtuais
antigas tradições maçonicas
Confederação Maçônica do Brasil
Potências Maçônicas
Grandes Lojas Estaduais
Manual de Banquete Ritualístico
COMAB
Loja de Mesa
Grande Oriente do Brasil
Loja de Banquete
Mestre de banquete
banquete maçônico maçons Sites Dinâmicos
Banquete Ritualístico
Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil
Loja de Mesa ou de Banquete
maçom
Nenhum comentário:
Postar um comentário