|
|
|
Escrito por Carlos Chagas |
Ter, 16 de Dezembro de 2014 08:05 |
Sexta-feira, daqui a três dias, o
Supremo Tribunal Federal entra em recesso, reabrindo seus trabalhos a
partir de janeiro. No interregno o presidente da corte, Ricardo
Lewandowski, ficará de plantão, mas tudo indica que apenas para
apreciar supostos pedidos de habeas-corpus, daqueles de que dependerá a
liberdade dos cidadãos. O ministro não se disporá a assumir
atribuições de colegas dedicados às comemorações natalinas, muito menos
avançar em processos relacionados com os escândalos na Petrobras.
![]()
Para os deputados e senadores temerosos
da iniciativa do procurador-geral, o mês de janeiro ficará em aberto,
dedicado às férias regulamentares, quando poderão estar em seus estados
ou no exterior, longe de mandatos de captura. Em fevereiro, já
diplomados e empossados, se responderem a processo, estarão garantidos
pelos mandatos, com melhores condições de defesa.
Em suma, virou sonho ou pesadelo de
noite de verão esperar que um ano termine e outro comece com a
divulgação da lista de duas ou três dezenas de parlamentares apontados
como participantes do rombo na Petrobras. Como nos próximos três dias
tudo dependerá de Rodrigo Janot, convém esperar…
SÓ ELA DECIDE
Parece evidente que Dilma não tomará a
iniciativa de demitir Graça Foster e o restante da diretoria da
Petrobras. Não apenas razões de confiança e amizade entre as duas
presidentes impedem o gesto, mas, também, a obstinação da chefe do
governo em não admitir sugestões e exigências da oposição.
Sendo assim, o nó será desatado apenas
caso Graça Foster tome a iniciativa de pedir para sair. Pelo
noticiário, já teria apresentado sua demissão duas vezes, rejeitadas
por Dilma. Agora, porém, a situação tornou-se insustentável em termos
de estabilidade.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30008:nas-maos-do-procurador&catid=77:politica-economia-e-direito&Itemid=132
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário