Escrito por Carlos Newton |
Seg, 31 de Março de 2014 08:47 |
Somente depois do escândalo, a Petrobras
resolveu demitir o engenheiro José Orlando Azevedo, ex-presidente da
Petrobras America entre 2008 e 2012, período em que a compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, foi questionada
judicialmente pela estatal. A refinaria era controlada pela
subsidiária.
Como
se sabe, Azevedo é primo do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio
Gabrielli, e ocupava atualmente o cargo de diretor comercial da
Transportadora Associada de Gás (TAG). Em nota, a Petrobras considerou
“rotineira” a demissão: “A substituição do Sr. José Orlando Azevedo foi
uma mudança de caráter gerencial rotineira. Junto com essa
substituição, na mesma pauta, foram aprovadas mais oito alterações e
reconduções”, diz o comunicado.
É claro que o afastamento dele nada tem de “rotineiro”. Muito pelo contrário. O primo de Gabrielli (por coincidência, claro)
estava à frente da Petrobras America justamente quando tramitou o
processo que resultou no pagamento de US$ 820 milhões pela Petrobras
para aquisição da refinaria de Pasadena. Funcionário de carreira, ele foi promovido pelo primo.
SEMPRE DIRETOR…
Depois
da posse da atual presidente da estatal, Graça Foster, foi transferido
para a subsidiária de gás, mas manteve o status de diretor. Esta
é a segunda demissão na diretoria das subsidiárias da Petrobras em
duas semanas. No dia 21 de março, Nestor Cerveró, diretor da área
internacional da estatal na época da compra da refinaria de Pasadena,
também foi exonerado do cargo de diretor financeiro da BR Distribuidora,
que ocupava desde 2012. Ele também havia sido afastado da área
internacional da Petrobras pela por Graça Foster em 2012.
Um terceiro envolvido, o então diretor
de Abastecimento Paulo Roberto Costa está preso por outros motivos,
como lavagem de dinheiro. Além de participar da armação da negociata,
ficou como representante da Petrobras no comitê diretor da refinaria de
Pasadena, vejam a que ponto chega a desfaçatez desse tipo de
“executivo”.
Falta saber agora quem era o diretor
jurídico da Petrobras na época da compra superhiperfaturada da
refinaria criada em 1934. Mas logo logo saberemos. Afinal, a compra da
refinaria está sendo investigada pela Polícia Federal, pelo Ministério
Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União. A Petrobras, no
entanto, só abriu auditoria interna para apurar as denúncias na última
segunda-feira, dois anos após as primeiras denúncias de irregularidades
no negócio.
Fonte: Tribuna da Internet
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Última atualização em Seg, 31 de Março de 2014 09:03
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segunda-feira, 31 de março de 2014
AFINAL O QUE FAZIA O PRIMO DE GABRIELLI NA DIREÇÃO DA PETROBRAS ?
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