Escrito por Marcelo de Moraes |
Seg, 31 de Março de 2014 08:47 |
Políticos
são capazes de fazer tudo, menos cavar a própria sepultura. Essa
lógica vai valer para se ter uma noção de quanto a Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) da Petrobrás vai poder avançar ou não nas suas
investigações.
A presidente Dilma Rousseff tem hoje uma base aliada que representa
maioria absoluta no Congresso. A questão é saber se essa turma, cada
vez mais insatisfeita com o governo federal, manterá a fidelidade ou se
vai entregar a presidente à própria sorte.Se a queda da aprovação do seu governo começar a se reproduzir nas pesquisas de intenção de voto, Dilma corre o risco de sofrer uma crise de confiabilidade que pode influenciar na administração da CPI. ANTES DE PASADENA… A pesquisa feita pelo Ibope registra um cenário anterior à crise da Petrobrás, ao rebaixamento da nota de risco do Brasil pela Standard & Poor’s e à possibilidade da recomendação de economia de energia pelo ministro das Minas e Energia, admitida pelo ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, em entrevista ao Wall Street Journal. Assim, será natural se essa sequência de fatos negativos desgastar a imagem da presidente e faça com que perca pontos na disputa presidencial. Se sua imagem permanecer blindada, apesar dos problemas, e Dilma se mantiver absoluta nas pesquisas, a CPI pode se tornar uma cidade fantasma, esvaziada pela falta de interesse da maioria e assombrada apenas por uns poucos parlamentares de oposição. Mas se essa expectativa de poder de Dilma se reduzir, como parece provável, não será surpresa ver deputados e senadores governistas demonstrarem um grande empenho na condução das investigações, já espichando o olho para um eventual governo de oposição em 2015. Dilma passa por um período muito difícil do seu mandato especialmente porque o timing não lhe permite muito tempo para reação. Assim, se conseguir atravessar o próximo trimestre sem perder pontos ou apenas caindo ligeiramente, tem tudo para liderar a campanha sucessória e se reeleger. Mas se a agenda negativa que hoje tomou conta do seu governo não se desfizer, a presidente vai precisar de muito esforço para renovar seu mandato presidencial.
Fonte: Tribuna da Internet
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Última atualização em Seg, 31 de Março de 2014 09:00
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segunda-feira, 31 de março de 2014
RUMOS DA CPI DA PETROBRAS VÃO DEPENDER DA EXPECTATIVA DE PODER DE DILMA
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