Escrito por Carlos Newton |
Sáb, 29 de Março de 2014 08:59 |
Em recente artigo aqui na Tribuna da Internet,
o jurista Jorge Béja confirmou que todos os dirigentes e conselheiros
da Petrobras que aprovaram a aquisição da refinaria de Pasadena podem
ser responsabilizados judicialmente.
Esclarecido pelo Dr. Béja este
importante aspecto jurídico, podemos então buscar os principais
envolvidos – aqueles cujas atuações foram fundamentais para que a
negociata se concretizasse, porque qualquer um deles, individualmente,
poderia tê-la inviabilizado.
FORMAÇÃO DE QUADRILHA
Houve três elementos fundamentais nessa
formação de quadrilha. Os principais envolvidos foram o diretor
internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, o diretor de Abastecimento,
Paulo Roberto Costa (que está preso por lavagem de dinheiro em outra jogada),
e o diretor jurídico, a terceira peça-chave nessa negociata, cujo nome
estranhamente continua fora do noticiário. Além desses três
dirigentes, também participaram diretamente da armação do golpe os
chefes de departamento que então assessoravam essas três diretorias da
estatal.
Qualquer um desses seis personagens
tinha condições de evitar esse crime de lesa-pátria. A negociata só foi
em frente porque todos eles a aprovaram previamente, antes de enviar o
projeto ao Conselho de Administração. Nenhum dos seis esboçou a menor
reação, todos foram coniventes, embora a análise da primeira
negociação, no valor de 360 milhões de dólares, tenha sido totalmente
irregular e executada num prazo-relâmpago de apenas 20 dias, totalmente
fora do padrão.
Numa empresa-gigante como a Petrobras,
acostumada a negócios bilionários, nenhuma norma de segurança
jurídico-administrativa foi obedecida nesse caso específico do sucatão
de Pasadena. A conivência e a leniência reinaram, absolutas.
PUNIÇÃO A TODOS
Todos os seis executivos diretamente
envolvidos precisam de punição exemplar. Quanto aos membros do Conselho
de Administração, então presidido por Dilma Rousseff, também merecem
ser punidos, pelo alto grau de irresponsabilidade com que atuaram no
episódio.
A meu ver, todos os conselheiros
deveriam ser proibidos de exercer função pública, no mínimo. Inclusive a
própria Dilma Rousseff, aquela que se diz “gerentona”, mas demonstra
uma incapacidade administrativa realmente estarrecedora.
Mas do jeito que está o país, dificilmente acontecerá alguma punição. Podem apostar.
Fonte: Tribuna da Internet
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Última atualização em Sáb, 29 de Março de 2014 09:20
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segunda-feira, 31 de março de 2014
DIRETORES E CONSELHEIROS DA PETROBRAS PRECISAM SER PUNIDOS DE FORMA EXEMPLAR
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