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Escrito por Ruy Fabiano |
Seg, 27 de Outubro de 2014 07:55 |
Não é verdade que o povo brasileiro seja
insensível à corrupção. Fosse assim, Getúlio Vargas não teria se
suicidado ao se ver cercado por um mar de lama (expressão que
introduziu no glossário da política brasileira).
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Hoje, mesmo com sua cúpula na cadeia,
insiste em apontar a corrupção do próximo. Não a encontrando no
presente, vai ao passado e procura desenterrar denúncias que fez ao
governo FHC e que, em doze anos de exercício do poder, não cuidou de
demonstrar – e providenciar a punição.
Uma coisa é o denuncismo vazio, que
procura constranger o adversário e pô-lo na defensiva, como o PT sempre
fez e continua fazendo. Outra coisa é a denúncia consistente,
lastreada em testemunhos e documentos, como as que levaram ao
impeachment de Collor e ao Mensalão – e agora ao Petrolão.
ACUSAÇÃO LEVIANA
Não há exemplo mais eloquente de
denúncia vazia – e, portanto, leviana – que a que fez Dilma Roussef ao
falecido ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, de que recebera propina
da Petrobras. Para tanto, invocou o depoente Paulo Roberto Costa, que
manteve na diretoria da Petrobras, e cujas acusações aos governistas
rejeitara por falta de provas.
O advogado de defesa de Paulo Roberto
assegura que seu cliente jamais se referiu a Sérgio Guerra Costa em sua
delação premiada – e que nem o conheceu.
Quanto a Sérgio Guerra, não está aí para
se defender. A denúncia foi feita num dos debates, surpreendendo o
oponente, já que ninguém antes mencionara – e nem fazia sentido – a
participação de um oposicionista na farra do PT e seus aliados.
Não importa: importa o efeito no eleitor, que pode atribuir a surpresa do oponente a um desmascaramento.
SEM FUNDO MORAL
Não se busque aí nenhum fundo moral.
Lula disse que “eles não sabem do que somos capazes”. E Dilma disse que
faria “o diabo” para vencer as eleições. Essas promessas eles cumprem,
fielmente. Aécio já foi acusado de espancar mulheres, de dirigir
bêbado e drogado, de ser playboy e coisas do gênero. Na falta de fatos
concretos, o jeito é inventá-los.
De tal modo Lula se mostrou transtornado
nos últimos comícios que o ministro Gilmar Mendes, do STF, não
resistiu ao comentário: “Ainda bem que não há bafômetro para comícios”.
A edição de Veja desta semana explica
esse desespero: o doleiro Alberto Youssef, submetido à delação
premiada, pôs pela primeira vez os nomes de Lula e Dilma na cena do
crime. Disse que eles sabiam de tudo. E prometeu dar os números das
contas bancárias do PT no exterior para onde ia a grana da roubalheira.
Precisa mais? Não são apenas acusações
de um marginal, que busca jogar lama no ventilador. Trata-se de alguém
que joga seu próprio destino. Delação premiada não é um jogo de
vale-tudo.
NÃO SÃO DENÚNCIAS VAZIAS
As informações precisam estar
fundamentadas, lastreadas em documentação – ou não serão aceitas e
agravarão a pena do depoente. As de Paulo Roberto Costa foram aceitas
pelo Ministério Público e pelo Supremo Tribunal Federal. E ele já está
em casa – sinal de que não se tratou de denúncias vazias.
Seja qual for o resultado hoje, há uma
crise institucional no fim do túnel. Segundo se informa, em Brasília,
algumas ordens de prisão, direcionadas a parlamentares e a
governadores, já estão prontas.
A democracia foi substituída pela
criminocracia. Caso se comprovem as delações de Youssef – e quem
circula no meio político tem poucas razões para duvidar dessa hipótese
-, uma eventual vitória de Dilma Roussef recolocará o fantasma do
impeachment no palco da política.
Ouvi de um importante advogado de
Brasília, acostumado a defender políticos, a frase: “Os eleitores de
Dilma devem desde já procurar conhecer o programa de governo de Michel
Temer”.
De fato, se vitoriosa – e na hipótese de
um processo de impeachment -, Dilma acha que o PMDB a apoiaria ou
preferiria exercer diretamente o poder? A eleição termina hoje, mas a
crise ocupará 2015.
Fonte: Tribuna da Internet
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