Cultivada desde a mais remota
antiguidade por inúmeros povos e países antigos, a Astrologia ou ciência
da observação dos astros e das suas radiações eletromagnéticas sobre os
homens e sobre todas as coisas terrestres, onde se incluem, as
instituições humanas, e por extensão a nossa Ordem Maçônica e os seus
membros, gerou um dos maiores conhecimentos da humanidade, séculos antes
que a Maçonaria existisse.
A Astrologia não é um negócio, é uma Ciência capaz de indicar as
nossas reais possibilidades e acusar as falhas que nos impedem de
realizar nossos desejos e objetivar nossa personalidade. Na Astrologia
entende-se que examinando a posição dos planetas na abóboda celeste,
quando do nascimento dos seres humanos, o astrólogo pode deduzir as
tendências do caráter das pessoas, assim como as suas condições físicas e
até seu destino.
Serão nossas vidas e a Maçonaria
influenciadas pelos astros? A Astrologia aponta que o Sol, a Lua, e os
astros em órbita na abóbada celeste causam diferenciações de
personalidade aos nascidos a cada dia de todos os meses e anos, e a
literatura maçônica demonstra o conhecimento e a absorção dessa ciência
solar superior em seus ensinamentos, dando a entender que Maçonaria e
Astrologia tiveram origem numa mesma fonte. No remoto passado a
Astrologia e a Astronomia foram ciências notáveis e fascinantes que
exerceram influências na formação educacional, religiosa e na
civilização dos povos.
Os antigos gregos e romanos depositavam
fé absoluta nas preces que dirigiam aos astros, aos quais recorriam
quando tinham que se lançar a qualquer empreendimento. Do final da Idade
Média e até meados da Idade Moderna, os reis tinham seus astrólogos
oficiais, a cujos conselhos deveram inúmeros triunfos políticos e
militares. Os grandes dominadores tiveram cega confiança nas indicações
dos astrólogos, e muitos outros homens exerceram forte influência sobre
outros, graças à fama que possuíam de conhecerem estudiosos das forças
dos astros ou por conhecerem eles próprios essa influência sobre os
homens e sobre as coisas terrestres.
As primeiras Universidades européias
tinham como disciplinas básicas e associadas a Astronomia e a
Astrologia. A astrologia tem influenciado a totalidade dos homens em
todas as épocas, sendo histórico o fato dela ter sido o mais avançado
movimento intelectual de qualquer tempo, sendo anterior a todas as
outras ciências, a todos os sistemas políticos, e a todas as religiões, e
que é mais velha que a Grande Muralha da China, de que as Pirâmides do
Egito, do que os Manuscritos do Mar Morto, do que os templos da Grécia,
entre outros. O duodenário maçônico corresponde às doze casas zodiacais,
porque o ano se torna um sistema de todos os ciclos, representativo nas
fases da vida humana e das iniciações maçônicas, isto porque o número
doze é significativo na história da humanidade.
Como se explica porque todo o reino
animal, vegetal e mineral, inclusive o subumano encontra-se ajustado ao
Doze? Vejamos alguns exemplos. A Terra faz uma órbita do sol através dos
12 signos do zodíaco; 12 são os meses do ano; 12 foram os filhos de
Jacob que fundaram as 12 tribos de Israel; 12 foram os Cavaleiros da
Távora Redonda do Rei Arthur; 12 foram as divisões do Templo de Salomão;
12 foram os Trabalhos de Hércules; Osíris, o rei-deus egípcio, tinha 12
discípulos; Jesus teve 12 discípulos; [O Buda] teve 12 discípulos; 12
era o número dos deuses gregos do Olimpo; usamos 12 para designar uma
dúzia e usamos 12 polegadas para um pé em nosso sistema de pesos e
medidas; 12 são as luas novas do ano; foram 12 os reis do lendário e
perdido continente de Atlântida; há na medicina homeopática 12 sais
minerais básicos; ao pesar o ouro ou as drogas, usam-se 12 onças por um
libra; diamantes e outros cristais piezeléricos tem 12 lados, ou eixos, e
devem ser lapidados ao longo dessas linhas; e muitas frutas e vegetais,
em seu estado natural, crescem em 12 seções. Será tudo apenas
coincidência?
Nas lojas maçônicas, cada um dos
pentaclos encontrados nas colunas, caracteriza um signo, um planeta e um
dos elementos da natureza. Cada uma das colunas, em sentido horário,
apresenta um pentaclo simbolicamente explicado como sendo relativo aos
maçons em sua evolução na senda maçônica.
Podemos referenciar na coluna I, o signo
de Áries [Fogo-Marte], o ardor iniciático a procura da iniciação e do
iniciado; na coluna II, de Touro [Terra-Vênus], a elaboração interior ou
o profano admitido às provas iniciáticas; na coluna III, de Gêmeos
[Ar-Mercúrio], a vitalidade do neófito recebendo a luz; na coluna IV, de
Câncer [Água-Lua], o iniciado que se instrui ou o iniciado assimilando
os ensinamentos iniciáticos; na coluna V, de Leão [Fogo-Sol], a razão
aplicada exercendo crítica severa sobre todas as lições iniciáticas
recebidas ou o iniciado julgado, por si próprio, as idéias que acaba de
conceber; na coluna VI, de Virgem [Terra-Mercúrio], o homem iniciado
maçom reunido os materiais de construção para desbastar a pedra bruta e
talhá-los segundo seu destino. Todo este simbolismo encontra-se ao Sul,
na coluna dos Aprendizes.
Na coluna VII, temos o signo de Libra
[Ar-Vênus], representando o Companheiro em sua maturidade e apto a
desenvolver o máximo de atividade laborativa; na coluna VIII, de
Escorpião [Água-Marte], a massa aquosa em fermentação, os elementos da
construção vital em dissociação atraída por combinações novas, a
desorganização revolucionária, o Sol mergulhando em queda de um para
outro hemisfério.
Maçonicamente representa o conluio dos
maus companheiros que feriram Hiram de morte; na coluna IX, de Sagitário
[Fogo-Júpiter], os obreiros da arte real abandonados, sem direção, se
lamentam e dispersam-se à procura do corpo do Mestre imolado; na coluna
X, de Capricórnio [Terra-Saturno] simboliza a descoberta do túmulo de
Hiram; na coluna XI, de Aquário [Ar-Saturno], os elementos constitutivos
se recompõem na terra adormecida, simbolicamente representada pela
ressuscitação do cadáver de Hiram; e na coluna XII, de Peixes
[Água-Júpiter], Hiram é levantado e torna a si, significando que a
“palavra perdida” foi encontrada.
O Companheiro suficientemente instruído
alcança a maestria maçônica e está apto a reencentar nova caminhada
pelos signos do zodíaco, ensinando e aprendendo com os novos Aprendizes.
A tradição zodiacal, representando os doze signos, as doze casas [Vita,
a Vida; Lucrum, Dinheiro; Frates, Irmãos; Genitor, Pais; Filii, Filhos;
Veletudo, Trabalho; Uxor, Cônjuge; Mors, Morte; Peregrinationem,
Viagens; Regnun Honorem, Vida Social; Amici Benefacta, Amigos e Inimici,
Inimigos], e ainda, os planetas e os domínios ou esferas de influência
representado por Mercúrio em Gêmeos e Virgem; Vênus em Touro e Libra;
Marte em Áries e Escorpião; Júpiter em Peixes e Sagitário e Saturno em
Aquário e Capricórnio.
Na ilustração estão representadas,
igualmente, as quatro estações do ano. E, de tudo pode-se tirar pelo
menos uma grande lição: A Astrologia transmite a existência de quatro
regras fundamentas de conduta do Maçom: Calar [Terra] no quadrante de
Primavera; Querer [Fogo] no quadrante de Verão; Ousar [Ar] no quadrante
de Outono e Saber no quadrante de Inverno [Água], simbolizando a
evolução do iniciado-maçom em sua trajetória da base do quaternário para
o topo da pirâmide. Na Maçonaria nos dias de hoje,porém ,apesar de na
abóbada celeste dos templos constarem o Sol, a Lua, planetas e
constelações , trata-se mais de uma tradição artística ornamental
simbólica do que uma realidade científica .
Embora negada por uns e questionada por
outros, a Astrologia tem o respeito da maioria e gradualmente vem sendo
despida de sua característica de arte adivinhatória e de superstição,
para ser considerada em justo e elevado valor como ciência. Hoje a
Ciência Astrológica é mundialmente conhecida e, encontra-se presente na
Universidade de Brasília e em outras tantas Universidades no Brasil e no
Mundo. Referência Bibliográfica: 1. Do Meio Dia À Meia-Noite, João Ivo
Girardi, pag 44 2. Internet Espaço Astrológico
Fonte: JB News
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