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Escrito por Roberto Pompeu de Toledo |
Seg, 16 de Junho de 2014 14:00 |
Pensemos na doutora Lúcia Willadino
Braga. Ela é um antídoto contra a onda de pessimismo que assola o país.
Já, já a doutora Lúcia entrará nesta história. Fiquemos por enquanto
com a onda de pessimismo. Em pesquisa divulgada na semana passada, o
instituto americano Pew encontrou 72% dos brasileiros insatisfeitos
“com as coisas no Brasil hoje”. A situação econômica é ruim para 67%, e
61% acham que sediar a Copa do Mundo foi uma má decisão, “porque tira
dinheiro dos serviços públicos”. A presidente Dilma Rousseff ainda é
vista favoravelmente por 51% dos entrevistados, mais do que Aécio Neves
(27%) e Eduardo Campos (24%), mas ao mesmo tempo seu governo é
reprovado nos itens combate à corrupção (86%), combate ao crime (85%),
saúde (85%), transporte público (76%), política externa (71%), educação
(71%), preparação para a Copa (67%), combate à pobreza (65%) e
condução da economia (63%). Dilma é considerada “boa influência” no
país por 48% dos entrevistados contra os 84% que assim pensavam de Lula
em 2010. (Os resultados estão em http://www.pewglobal.org/2014/06/03/brazilian-discontent-ahead-of-world-cup/.)
Copa do Mundo é uma grande festa. A esta
altura a euforia deveria estar reinando no país. E o que ocorre? A
presidente Dilma já mais de uma vez teve de argumentar que o legado do
torneio está garantido, porque os estrangeiros não levarão os estádios e
os aeroportos na mala. Com todo o respeito, presidente, é uma pena que
não o façam. Teremos de ficar nós mesmos com os estádios de Manaus, de
Natal e de Cuiabá. Se os visitantes os levassem com eles, ao preço que
custaram, proporcionariam algum alívio a nossas combalidas contas
externas. Os aeroportos já seriam mais difíceis de vender. Só um entre
os doze da Copa, o de Brasília, estava pronto na semana passada. Os
outros apresentavam um festival de tapumes e variados improvisos,
quando não um monte de terra e outro de entulho, logo à saída, como o
de Cuiabá. E com o de Brasília, a joia da coroa, o que ocorria? Não
resistiu à primeira chuva. Na terça-feira, partes alagadas no solo,
resultado do entupimento dos bueiros, dialogavam com goteiras no teto.
Funcionários de companhias aéreas trabalhavam protegidos por lonas
penduradas no teto, para aparar as águas. Não é à toa que o pessimismo
seja o sentimento dominante, nesta véspera de Copa.
Para compensar, temos a doutora Lúcia
Willadino Braga, a “Lucinha” para quem, como este colunista, tem a
sorte de conhecê-la. Lucinha é neurocientista com múltiplas distinções
no exterior e diretora da rede Sarah de hospitais do aparelho
locomotor. A rede Sarah já é em si um milagre. Fundada pelo médico
Aloysio Campos da Paz, hoje seu cirurgião-chefe, consiste num conjunto
de hospitais públicos com padrão muitos furos acima do apregoado padrão
Fifa. É despudorada demagogia dizer que em vez de estádios deveríamos
investir em mais hospitais padrão Sarah, mas, vá lá, sejamos
despudorados: deveríamos. Lucinha é outro milagre, para muitos dos
pacientes que estiveram aos seus cuidados. Há duas semanas ela foi tema
de capa da revista VEJA BRASÍLIA.
As repórteres Clara Becker e Lilian Tahan contaram então uma história
que começa em maio de 2010, quando a unidade carioca do Sarah foi
visitada pela senhora Mozah bint Nasser Al Missned, uma das atuais duas
mulheres do sheik do Catar.
A doutora Lúcia está acostumada com tais
visitas. Já recebeu a princesa Diana e Michelle Obama, entre outras.
Mas essa foi especial. As duas ficaram amigas, passaram a
corresponder-se, e um dia veio um convite para a brasileira visitar o
Catar. Lucinha aceitou. Partiu em outubro de 2011, claro que em
primeira classe da Qatar Airways, e naquele país empenhou-se num ciclo
de visitas a instituições médicas e palestras a profissionais de saúde.
No fim – surpresa – recebeu uma proposta da amiga sheika: trocar o
Brasil pelo Catar. O salário estava mais para Neymar, ou pelo menos
para David Luiz, do que para um reles neurocientista. Lucinha não
precisou pensar. Disse não. “Tenho um compromisso com a saúde do meu
país”, justificou. Logo, se tudo der certo, e especialmente se a
seleção brasileira for bem, o pessimismo que assola o país será
contrabalançado, ou talvez mesmo substituído, pelo Hino Nacional
cantado aos urros, como na Copa das Confederações. Já Lucinha tem
compromisso com o país. Não é engraçado?
Fonte: Veja.com
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