Não conheço pessoalmente o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, mas ao vê-lo na televisão, o seu olhar me transmite o interior de uma pessoa instável, sem muito equilíbrio, extremamente vaidoso, personalista, dono da verdade e carregado de ira. É ponto de desequilíbrio, gerando instabilidade emocional, como vem ocorrendo nas suas abordagens e decisões apressadas.
Contribui para aumentar a rejeição da população brasileira que recai sobre os integrantes da Câmara Federal, que parecem não se importar com suas imagens, pronunciamentos e comportamentos que vão para o Brasil inteiro, através da TV Câmara. Ora, ratos sendo soltos em comissão parlamentar, causando alvoroço entre as “Excelências”, ora sendo flagrados pela imprensa assistindo vídeos pornográficos durantes as sessões, e outros que transmitem aos telespectadores imagens de um ambiente corrompido, quando muitos já foram presos, indiciados e investigados.
Não me transmite a postura de um estadista que deve ser o condutor do Poder Legislativo do país, assim como foram, por exemplo, Ulysses Guimarães, Marco Maciel, Célio Borja, Adaucto Lúcio Cardoso, Pedro Aleixo, Nereu Ramos, Bilac Pinto e José Bonifácio, entre outros.
Agora vem a notícia que não alcança a repercussão que merece na imprensa. A construção do Shopping Parlamentar, também identificado como Parlashopping. Notícia abafada por outros interesses, também pelos escândalos seguidos que dominam as principais manchetes, como o útimo sobre a Fifa, que revela o que já se sabia: o futebol é também um mar de corrupção no mundo e no Brasil. Assunto que abordarei com detalhes, no próximo artigo, exatamente um dia antes do jogo de estreia Brasil x Peru, pela Copa América, no dia 14 de junho.
Eis a história narrada na Revista “Carta Capital”: “Quando pedia votos dos colegas para chegar ao cargo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB – RJ, prometeu levar adiante uma antiga ideia de construir-se um novo prédio para a Casa, iniciativa que daria mais conforto a deputados e assessores. Em silêncio, o presidente tem feito o bilionário plano avançar, determinado a promover a licitação até o fim de sua gestão, em fevereiro de 2017. Na cabeça de Cunha, o aproveitamento do potencial comercial da Câmara, pode ajudar a poupar recursos. O custo estimado da obra, de 1 bilhão de reais, seria pago em parte, com dinheiro gerado pelo “shopping”, com vagas de estacionamento, restaurantes, agências bancárias e lojas de vendas de passagens aéreas”.
Como Câmara e Senado aprovaram? Por uma inserção clandestina e escondida de um artigo que explicita a possibilidade de o legislativo realizar parcerias público-privadas, introduzido em votações da medida provisória que tratava de contribuições sobre importações, PIS-Pasep – Importação e a Cofins-Importação.
A minha indignação eu transmito neste encontro de todos os sábados, citando parte do excelente artigo do conhecido e renomado jornalista Jânio de Freitas, intitulado “Caras do Brasil”, publicado na edição da “Folha de São Paulo”, do último dia 31 de maio.
“Eduardo Cunha providenciou a inclusão, na medida provisória 668 sobre alíquotas do PIS-Pasep, da construção do shopping do Congresso. O Senado seguiu a Câmara e aprovou toda a medida provisória. Mas Eduardo Cunha fica irritado quando essa sua obsessão é chamada de shopping e, pior ainda, já apelidada de parlashopping.
No entanto, é só isso mesmo. Uma obra que, sem ter projeto, já tem o custo calculado em R$ 1 bilhão, com gabinetes desnecessários e amplos como desejado pelos deputados, e lojas, lojas e mais lojas.
Duas imoralidades em uma: o contrabando do shopping na medida provisória e a sua aprovação pela Câmara e pelo Senado, que aprovam, sob o falso nome de ajuste, medidas perversamente prejudiciais aos assalariados, aos aposentados, à Educação e à Saúde.
Diante da indignação que a presença e aprovação do shopping causou em alguns senadores, e prevenindo reação forte (que não houve) da imprensa, Renan Calheiros recorreu ao seu experiente escapismo: “Isso é da autonomia da Câmara”.
Não é verdade. Tanto que foi à votação do Senado. Onde Renan Calheiros contribuiu para o truque de votar a medida provisória perto do prazo em que caducaria: se feita alteração no Senado, deveria voltar à apreciação pela Câmara, e ocorreria a extinção do prazo.
Em seu exaltado discurso contra o golpe do shopping e contra o próprio, disse o senador Jader Barbalho que “só falta uma medida provisória que inclua a construção de um motel”. Não haverá, talvez, porque é desnecessária: para a mesma finalidade são usados os gabinetes”.
Não generalizo. Há na Câmara Federal, cidadãos probos, bons chefes de família, integrantes de entidades sérias e seguidores do cristianismo, porem, é lamantável que a partir do presidente da Câmara e por estes que se envolvem nos mais diversos escândalos, suas imagens fiquem atingidas. Quando vamos mudar? Não sei. Será que é preciso, de escândalo em escândalo, virar pó, para renascer das cinzas como a lendária ave fênix?
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