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Escrito por Leonardo Souza |
Sex, 02 de Janeiro de 2015 08:02 |
Na segunda-feira (29), a Petrobras
informou que as investigações patrocinadas pela própria companhia sobre
as denúncias desveladas pela operação Lava Jato vão se estender à
Petros, a fundação de previdência dos funcionários da estatal.
São muitas as conexões entre uma coisa e
outra descobertas até aqui. A Petros é o segundo maior fundo de pensão
do país, com mais de R$ 66 bilhões de patrimônio e 158 mil
participantes. Desde o primeiro mandato de Lula, a Petros está nas mãos
do PT. Primeiro com o ex-sindicalista dos bancários de São Paulo
Wagner Pinheiro. Depois, com os sucessores de Pinheiro, que ele ajudou a
escolher antes de assumir, em 2011, a presidência dos Correios, já no
governo Dilma.
ADVOGADO DENUNCIOU
Na fase inicial dos depoimentos da Lava
Jato, um advogado afirmou à PF que um esquema de notas fiscais
fraudulentas foi usado para o pagamento de “propina na Petros”.
Trata-se de Carlos Alberto Pereira da Costa, preso na operação da PF e
sócio da CSA Project Finance, uma das empresas operadas pelo doleiro
Alberto Youssef. Segundo Costa, a CSA foi usada para intermediar a
venda de títulos para a Petros. Ele disse que essas transações
resultaram em propinas no valor de R$ 500 mil, divididas por cinco
pessoas, entre os quais dois diretores da Petros, entre 2005 e 2006 –
gestão de Wagner Pinheiro.
Costa também contou que João Vaccari
Neto, tesoureiro nacional do PT, esteve várias vezes na sede da CSA
Project Finance “possivelmente a fim de tratar de operações com fundos
de pensão”. Vaccari é do mesmo grupo de ex-sindicalistas bancários de
São Paulo do qual faz parte Wagner Pinheiro.
PF INVESTIGA
Conforme a Folha revelou em setembro, a
PF abriu uma frente de investigação na Lava Jato para apurar se houve o
uso de fundos de pensão para fins políticos. Mais uma vez, no centro
das suspeitas está a estrela da tesouraria petista, João Vaccari Neto.
Por tabela, entra novamente em cena seu companheiro dos tempos de
sindicato: Wagner Pinheiro.
A Petros e o Postalis, dos funcionários
dos Correios, presidido por Pinheiro, aplicaram R$ 73 milhões num dos
negócios intermediados pelo grupo do doleiro Youssef. Os dois fundos
perderam praticamente todo o investimento.
E-mails capturados pela PF em
computadores de pessoas ligadas a Youssef sugerem que Vaccari ajudou os
operadores do doleiro a fazer contato com a Petros em 2012. O
interesse era captar recursos dos fundos de pensão para o Trendbank,
uma administradora de fundos de investimento.
APLICAÇÃO FURADA
Exatamente como desejavam os operadores
de Youssef, os fundos de pensão aplicaram milhões num dos fundos
geridos pelo Trendbank. Esse fundo quebrou no final do ano passado,
deixando um rombo de cerca de R$ 400 milhões.
Boa parte do dinheiro dos fundos de
pensão que evaporou foi investido pelo Trendbank em papéis podres de
empresas fantasmas ligadas a Youssef. Essas empresas fantasmas, por sua
vez, aplicaram parte do que receberam do Trendbank em uma empresa
usada por Yousseff, segundo a PF, para repassar dinheiro para o PT e
outros partidos da base aliada ao governo Dilma.
Pelo que se vê, há muito a ser apurado
tanto pela PF quanto por essa investigação independente patrocinada
pela Petrobras no que diz respeito à Petros.
Um bom caminho para os investigadores é
ouvir os dirigentes e ex-dirigentes da Petros que se encontravam com
Vaccari em dois famosos hotéis do Rio de Janeiro, um no Leme e outro no
Arpoador.
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