Escrito por Carlos Chagas |
Sex, 27 de Março de 2015 08:24 |
O confronto virou conflito. No caso,
entre o governo e o PMDB. Melhor dizendo, entre a presidente Dilma e os
presidentes Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Do jeito que as coisas
vão, o rompimento não passa da semana que vem. Em vez de servir de base
parlamentar, o partido transformou-se em adversário. É real e imediato
o perigo de o palácio do Planalto ficar desamparado, sob a evidência
de que o Congresso readquiriu sua independência.
De um lado, erros e contradições de Dilma. De outro, ressentimentos e ambições de Cunha e de Renan.
O problema é saber as consequências da
beligerância para o país. A sombra do impeachment pode adensar-se,
assim como a abertura de inquéritos no Supremo Tribunal Federal contra
os presidentes da Câmara e do Senado será capaz de transformá-los em
réus. Nesse meio tempo, o palco para a batalha maior será montado em
torno da reforma política. A tendência no PMDB é aprovar o maior número
de mudanças institucionais em condições de atingir o governo e o PT.
Uma preliminar desse entrevero estará na votação das medidas de ajuste
econômico.
O POVO ESTÁ QUERENDO
Disse uma vez o então presidente da
Câmara: “O que o povo quer esta casa acaba querendo”. É nítida, nas
ruas, a rejeição do aumento de impostos, a elevação dos preços e
tarifas dos combustíveis, dos serviços de água e luz, além da supressão
de direitos trabalhistas. O governo perdeu a classe média e vem sendo
abandonado pelo proletariado e pelos empresários. O Congresso atinge
níveis de rejeição superiores aos do Executivo. Não demora e
assistiremos a repetição, como farsa, da solução adotada em 1945 quando
do fim da ditadura do Estado Novo: “Todo o poder ao Judiciário”. As
forças armadas não vão intervir, os sindicatos não podem, enfraquecidos
pela administração do PT. A Igreja Católica saltou de banda, as demais
igrejas manifestam desinteresse pelas coisas terrenas e as elites
cuidam de sobreviver. Também real e imediato é o perigo da
desintegração nacional.
“POR QUE NÃO SE CALA?”
Ficou para a História a indagação do rei
Juan Carlos, da Espanha, ao presidente da Venezuela, Hugo Chaves: “Por
que não se cala?”
A pergunta precisa ser feita ao
ex-presidente Fernando Henrique, que todos os dias dá os mais
desbaratados palpites sobre a realidade nacional. Deveria lembrar-se de
sua responsabilidade na crise que nos envolve.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31046:em-torno-de-um-perigo-real-e-imediato&catid=77:politica-economia-e-direito&Itemid=132
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sábado, 28 de março de 2015
EM TORNO DE UM PERIGO REAL E IMEDIATO
sexta-feira, 27 de março de 2015
PMDB COMANDA DESAPARELHAMENTO DA MÁQUINA ESTATA
Escrito por João Bosco Rabelo |
Sex, 27 de Março de 2015 08:24 |
A emenda constitucional que o presidente
da Câmara, Eduardo Cunha, cuida pessoalmente de fazer tramitar,
reduzindo para 20 o número de ministérios, é um problema para a
presidente Dilma Rousseff, mas para o PT, um golpe duríssimo, com poder
para retirar do partido o combustível de sua militância e feri-lo de
morte.
Sem mais o monopólio das ruas,
protagonista de escândalos de corrupção em série, no comando de um
governo que levou o país à recessão, o PT sofre a ameaça de perder o
controle dos cargos estratégicos na estrutura administrativa, que lhe
garantiu na última década e meia a consolidação de uma militância ativa
a partir do uso partidário da máquina pública.
É desse desmonte que trata a emenda
constitucional que Cunha impulsiona a partir de sua cadeira de
presidente da Câmara. O pior para o PT é que a causa contagia e não
dependerá mais de Cunha ou de qualquer outro líder para andar sozinha. O
desaparelhamento da máquina estatal constrói maioria por ser desejo
permanente de todos os partidos, inclusive os da base aliada.
VAGAS E MAIS VAGAS
Nos últimos dez anos, o número de
ministros chegou a 39 e os ocupantes de cargos de livre nomeação,
subordinados a eles, passaram de 17,6 mil, no final de 2003, para 22,6
mil em outubro de 2013, segundo dados de 2014.
Ao longo da administração petista, o
número de ocupantes de DAS 4, 5 e 6 saltou 46% em uma década, chegando a
4.814, crescendo a taxa bem menor, de 24%, no grupo dos DAS 1, 2 e 3,
destinados a servidores de carreira que assumem funções de coordenação e
assessoria técnica.
A remuneração mensal dos cargos vai de
R$ 2.152 a R$ 12.043. Servidores públicos nomeados podem acumular seu
salário com parte da comissão, segundo limites definidos na legislação.
É fato que não só o PT ocupa a máquina, mas a prevalência do partido é
notória e responde pela queixa geral dos aliados, especialmente o
PMDB.
Reduzir o número de ministérios
significa um abalo nessa conta e pode ser o início de um desgaste que
se somará ao já em curso, que produziu importante perda política ao
partido, identificado nas pesquisas como responsável pelos erros do
governo e patrocinador da corrupção, nos casos do mensalão e do
“petrolão”.
SEM BLINDAGEM
Nem mais o ex-presidente Lula desfruta
da blindagem que parecia inabalável: as pesquisas recentes registram
que 67% da população entendem que ele tem responsabilidade nos
acontecimentos da Petrobras e o desgaste do governo Dilma o alcança,
pois é identificado como quem a elegeu.
O PMDB cumpre, com precisão cirúrgica,
um roteiro para reduzir a força do PT. O partido está visivelmente
isolado no contexto partidário e não é imaginável supor que contornará
seus problemas no Legislativo sob a liderança de perfis como Sibá
Machado (AC) e José Guimarães (CE), segundo os quais, a legenda é
vítima da agência de espionagem norte-americana, a CIA, e de “uma
lavagem cerebral midiática”, nessa ordem.
Em paralelo, a reforma política do PMDB
avança na Câmara em versão rejeitada pelo PT, roubando ainda ao governo
a iniciativa concreta em defesa do tema que usa como escape para as
críticas da população, a cada nova manifestação.
Outros temas de importância econômica,
caros ao governo, andam também à revelia do Planalto, casos da reforma
do Simples, da ampliação dos direitos dos empregados domésticos e da
regulamentação do mercado de terceirizados – todos com origem no
Executivo, mas que vão ganhando dono novo – o PMDB.
PMDB À FRENTE
O governo, portanto, está na Câmara sob a
liderança do PMDB que, por isso mesmo, quer diminuir o tamanho da
estrutura administrativa onde o espaço que lhe foi reservado durante os
anos de poder do PT, não corresponde à sua importância como aliado.
Com a anemia política que tomou conta do
governo Dilma, a qual corresponde brutal índice de desaprovação
popular, o PMDB roubou o governo. Se nele não pode entrar, fez-se
governo. Tem a iniciativa política e executiva que chega agora ao ponto
de patrocinar uma reforma administrativa que o governo hesita em
fazer, mesmo diante da obviedade de seu acerto.
FORTE SIMBOLISMO
Não é sustentável a recusa à proposta de
cortes, ainda que ínfimo em relação ao que se precisa, mas de forte
simbolismo. Pergunte-se a qualquer cidadão na rua para que servem 39
ministérios e ele responderá sem pestanejar que é para atender aos
políticos – no mínimo.
Na véspera da aprovação de medidas
recessivas, se não cortar na carne, o governo perde o que resta de
autoridade para impor o ajuste fiscal. Resta pouco para a presidente
Dilma fazer e, a continuar nessa toada, restará cada vez menos.
Bandeiras positivas, capazes de sugerir
alguma ação de governo, estão sendo tocadas pelo Legislativo, como os
casos já citados. A redução dos ministérios poderia ser uma porta de
saída para a presidente acuada pela desaprovação, mas Cunha já a tomou.
(artigo enviado pelo comentarista Celso Serra)
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31044:pmdb-comanda-desaparelhamento-da-maquina-estata&catid=77:politica-economia-e-direito&Itemid=132
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ADEPTOS DA INTERVENÇÃO MILITAR QUEREM SAIR ÀS RUAS DIA 31
Escrito por Carlos newton |
Sex, 27 de Março de 2015 08:24 |
Os defensores da intervenção militar no
Brasil de hoje enfim decidiram assumir essa posição sectária em eventos
próprios, organizando manifestações e atos públicos a serem realizados
em diversas cidades na próxima terça-feira, dia 31 de março, quando se
completam 51 anos do golpe que derrubou o presidente João Goulart.
Esses grupos de admiradores do regime
militar de 64 há muitos anos marcam presença na internet e não há
dúvida de que o número de seguidores está aumentando, em função da
crise política, econômica e ética que o país atravessa.
Esta semana, os convites para
participação nos eventos foram espalhados pela web, mostrando um
radicalismo absolutamente condenável. Vejam como procede um dos
principais grupos organizadores, denominado OCC – Organização de
Combate à Corrupção, que está convidando para a manifestação em São
Paulo, que começará com um evento no Círculo Militar:
“O Brasil só tem um jeito e este
jeito quem pode dar são os militares do país, que fizeram este trabalho
no passado quando no governo de joão goulart, a corrupção,
incompetência e a comunização estavam em um ritmo galopante em nosso
país… A Marcha das Famílias com Deus pela Liberdade, CONVOCOU OS
MILITARES AO PODER DO BRASIL, não tivemos GOLPE MILITAR como os
PETRALHAS adoram dizer aos 4 cantos do Brasil, inclusive dentro das
escolas públicas, privadas e nas universidades federais em todo o
Brasil…” – diz o manifesto da OCC Alerta Brasil.
FALTA DE PÚBLICO
O mais provável é que essas
demonstrações fracassem por falta de público, já que os defensores da
intervenção militar ainda representam uma minoria desprezível, caso
estejam corretas as mais recentes pesquisas de opinião. Mas acontece
que seguro morreu de velho, como se dizia antigamente. Esse sectarismo
não interessa a ninguém, quer dizer, só interessa aos inimigos da
democracia.
Todos sabem que o regime democrático não
é perfeito, mas sem dúvida é o melhor dos piores, como ensinava no
século passado o grande estadista Winston Churchill, e desde então
nenhum pensador jamais conseguiu demonstrar que o político britânico
estivesse equivocado.
Mas de qualquer forma é triste assistir
brasileiros pregando contra a democracia, por causa de um governo
trapalhão e corrupto. Afinal, existem mecanismos constitucionais
criados para permitir que o país se livre desse tipo de governante. Não
é preciso convocar os militares para fazê-lo. Nossa obrigação é
respeitar o que está determinado na Constituição Federal. O resto é
insanidade política, simplesmente isso.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31047:adeptos-da-intervencao-militar-querem-sair-as-ruas-dia-31&catid=77:politica-economia-e-direito&Itemid=132
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LÍDERES RELIGIOSOS BILIONÁRIOS EXIBEM TAMBÉM PODER POLÍTICO
Escrito por Plínio Fraga |
Sex, 27 de Março de 2015 08:24 |
A revista norte-americana Forbes
divulgou a lista dos mais ricos do mundo. Incluiu entre eles o bispo
Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. O patrimônio de US$ 1
bilhão coloca Macedo na 1.868ª posição, o último entre os 48
bilionários brasileiros citados. Aos 70 anos, casado, pai de três
filhos, morando em Atlanta (EUA), Macedo é caracterizado como
empresário de mídia “self made”. Que se fez por força própria, na
expressão americana.
A
Forbes tenta explicar a origem do dinheiro de Macedo. Lembra que
criado como católico, converteu-se à religião evangélica em 1970. Em
1977, fundou sua própria igreja, baseada na “teologia da prosperidade”.
Baseia-se na proposta de que a fé e o compromisso de atuação e de
contribuições financeiras com a igreja são recompensados com riquezas.
Em julho de 2013, Macedo tornou-se
banqueiro ao adquirir 49% do Banco Renner, “que possui uma das mais
altas taxas de juros no Brasil”, salientou a revista. “A transação
espantou porque o Banco Central do Brasil tratada Macedo como
investidor estrangeiro uma vez que ele é baseado nos EUA”, assinalou.
REDE RECORD
A maior parte da fortuna de Macedo tem
origem na Rede Record, a segunda maior emissora do Brasil, adquirida em
1990. “Não está claro como ele conseguiu o financiamento para comprar a
empresa: o Ministério Público do Brasil tem sondado a questão há mais
de dez anos e produziu relatórios que alegaram que ele usou os fundos
da igreja. Macedo se recusou a comentar”.
O império de mídia de Macedo já inclui
uma filial Telemundo com sede em Atlanta. Em 2014, Macedo inaugurou uma
enorme réplica do Templo de Salomão em São Paulo, com capacidade para
10 mil fiéis. A mega-igreja custou US$ 200 milhões.
Antes de mais nada diga-se que a fé é um
negócio mundial. Listas de pastores mais ricos do mundo se
multiplicam, sendo lideradas por pastores americanos milionários. A
Nigéria produziu cinco deles, todos com patrimônio em centenas de
milhões de dólares. Mas bilionário até agora só Macedo.
OUTROS MILIONÁRIOS
No Brasil, outros bispos de denominações
evangélicas seguem o caminho de Macedo. Valdemiro Santiago,
ex-protegido de Macedo e hoje inimigo figadal, criou a Igreja Mundial
do Poder de Deus. Seu patrimônio é estimado em US$ 220 milhões. Silas
Malafaia criou sua própria igreja, Vitória em Cristo, em 1990. Tem bens
na ordem de US$ 150 milhões e arrecada contribuições para reunir US$
500 milhões para criar uma rede mundial de emissoras evangélicas. O
pastor R. (Romildo) R. (Ribeiro) Soares acumula US$ 150 milhões em
bens, entre eles um jatinho King Air 350, avaliado em US$ 5 milhões.
É preciso separar os líderes das igrejas
de seu rebanho. Um quarto dos brasileiros se declara evangélico. São
mais de 50 milhões de pessoas. A maioria pobres, com pouca
escolaridade. Sua fé deve ser respeitada. Há vários estudos que mostram
a importância das igrejas evangélicas na melhoria das relações
familiares, na redução de vícios e na capacitação e melhoria da força
de trabalho. De certa maneira, dedicar-se a uma religião pode mudar
vidas desregradas, núcleos familiares conflituosos e estimular o
desempenho no trabalho e na criação de negócios. A “teologia da
prosperidade” tem fundamento socioeconômico.
LIBERDADE DE CULTO
A liberdade de escolha de religião é
mais sagrada do que o entendimento do papel dela na vida de uma pessoa.
Mas, quando os braços de uma determinada religião começam a abarcar
causas mais do que terrenas _ adquirindo redes de televisão, aviões,
patrocinando campanhas e partidos eleitorais_, qual deve ser o papel do
Estado?
Como o Estado deve acompanhar e
fiscalizar o enriquecimento de seus líderes, todos voltando os negócios
para meios de comunicação que funcionam como concessão pública? As
igrejas gozam de isenção de impostos. Diversas investigações mostram
operações de compra de emissoras e de bens com dinheiro vindo de contas
do exterior por prepostos de igrejas.
O crescimento do poder midiático levou
ao crescimento do poder político. Os evangélicos já têm um dos seus na
presidência da Câmara dos Deputados. A questão não é a opção individual
religiosa. É sim se o Estado omite-se na formação de um poder político
financiado por doações crédulas, mas manipulado por interesses
estritamente terrenos.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31045:lideres-religiosos-bilionarios-exibem-tambem-poder-politico&catid=77:politica-economia-e-direito&Itemid=132
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quinta-feira, 26 de março de 2015
ASCENSÃO E QUEDA DE LULA, UM BRASILEIRO CHAMADO ESPERANÇA
Escrito por Francisco Bendi |
Ter, 24 de Março de 2015 08:57 |
Lula teve duas fases desde a sua
ascensão ao poder: a esperança e a decepção. Ao assumir pela primeira
vez a presidência da República, Lula trazia consigo a expectativa de
como um simples brasileiro comandaria a Nação. Havia muita esperança e
seus primeiros anos de governo foram arrebatadores, com a economia em
franca expansão e aumento substancial dos beneficiários do Bolsa
Família.
A
partir da metade da sua primeira gestão, começou a pipocar a
corrupção: Escândalo dos Bingos; Assessor do deputado José Guimarães
(PT-CE), irmão de José Genoino, transportando dinheiro numa mala e
dólares na cueca; Mensalão; Quebra do sigilo de um caseiro e demissão de
Palocci; Compra de um dossiê por parte de agentes da campanha do PT,
em São Paulo.
Mesmo assim, Lula foi reeleito, porque teve massiva votação dos bolsistas e da classe média, com a economia em crescimento.
MAIS CRISES
No seu segundo mandato, Lula enfrentou
novos problemas graves: Desdobramento do mensalão; Crise no setor
aéreo; Cartões Corporativos; Rosegate; Passaportes diplomáticos;
Enriquecimento da família (seu filho era o “Ronaldinho” dos negócios);
Erenice Guerra. E agora o escândalo da Petrobras mostra apenas a ponta
do iceberg, pois falta apurar o BNDES, os Fundos de Pensão e as outras
estatais.
A grande mídia brasileira tem sua
parcela de culpa, ao endeusá-lo, ao inflar-lhe o ego de tal maneira que
a fama lhe subiu à cabeça de forma inexorável e altamente prejudicial
no desenrolar da sua trajetória como chefe da nação e, posteriormente,
como “orientador” de Dilma Rousseff.
LULA ERA O CARA…
Lula deve ter imaginado que era de fato
um milagreiro, que era “o cara”! Mas foi enganado e enganou a si mesmo,
e hoje paga o preço pela sua furtiva glória, porém interminável
desonra.
Daqui para a frente, Lula deve servir de
exemplo para que o povo não caia mais em armadilhas políticas, tipo
salvador da pátria e pai dos pobres. As duas administrações do
ex-metalúrgico redundaram na maior crise moral e ética já registrada no
país, culminando com a conclusão que venho escrevendo há tempos: Lula
traiu o povo e País!
A experiência de tê-lo como presidente
da República pode evitar que os próximos mandatários se comportem como
ele, fiquem deslumbrados com o poder e se sintam onipotentes.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30998:ascensao-e-queda-de-lula-um-brasileiro-chamado-esperanca&catid=80:denuncia&Itemid=131
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quarta-feira, 25 de março de 2015
PROCURADOR JANOT COMPROU UMA BRIGA FEIA COM OS PARLAMENTARES
Escrito por Carlos Newton |
Ter, 24 de Março de 2015 08:57 |
Ao responder duramente aos ataques que
sofreu na CPI da Petrobras, o procurador-geral Rodrigo Janot aprofundou
a crise e comprou uma briga feia com a Câmara Federal. O quadro se
agravou porque Janot, num inflamado discurso durante uma reunião do
Ministério Público Federal, procurou dar a entender que não é o
relatório dele que está sendo atacado por parlamentares, mas a atuação
da própria Procuradoria-Geral da República.
Disse o procurador-geral: “Causa
espécie que vozes do Parlamento, aproveitando-se de uma CPI instaurada
para investigar o maior esquema de corrupção já revelado no País,
tenham-se atirado contra a instituição que começa a desvelar a trama
urdida contra a sociedade. Pelos esforços do Ministério Público, esse
esquema foi exposto ao País e será também pela nossa atuação que os
verdadeiros culpados irão responder judicialmente e sofrerão as penas
cabíveis”.
Esta afirmação de Janot significa uma
clamorosa distorção dos fatos. O problema que criou com seu relatório
sobre os pedidos de abertura de inquérito é exclusivamente dele. A
Procuradoria-Geral da República nada tem a ver com isso, até hoje não
houve a menor crítica ao Ministério Público Federal. Todos os ataques
dos parlamentares foram dirigidos exclusivamente a Rodrigo Janot, que
na chamada undécima hora, tenta conseguir o apoio dos demais
procuradores, alegando que é a instituição que está sendo atingida, e
não apenas ele.
RECORDAR É VIVER
Não foi a Procuradoria-Geral da
República, como instituição, que manteve dois encontros secretos com o
ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, fora da agenda dos dois, em
plena efervescência da operação Lava Jato.
Também não foi a Procuradoria-Geral da
República, como instituição, que vazou ao Planalto a informação de que
os presidentes da Câmara e do Senado constavam da lista dos
parlamentares que seriam submetidos a inquérito, um assunto que estava
submetido a segredo de Justiça.
Por fim, não foi a Procuradoria-Geral da
República, como instituição, que encaminhou ao Supremo um relatório
altamente contestável, porque tratou de forma desigual os diversos
parlamentares citados nos depoimentos da operação Lava Jato, fazendo
com que surgisse uma forte reação no Congresso, liderada por Eduardo
Cunha, que foi a CPI e apontou estas contradições, recebendo apoio de
grande número de deputados, entre os quais o próprio líder do PT, Sibá
Machado.
Estes três atos isolados foram cometidos
pessoalmente pelo procurador-geral Janot, o Ministério Público
Federal, como instituição, jamais poderá ser responsabilizado nem
criticado. Ao contrário, a atuação da Procuradoria tem sido exemplar. E
o problema somente surgiu porque Janot não respeitou o extraordinário
trabalho da força-tarefa formada pela regional paranaense da
Procuradoria e pela Polícia Federal, preferindo dar “interpretação
pessoal” aos autos.
RELATÓRIO POLÍTICO
Esperava-se do procurador Janot um
relatório técnico e independente, mas sem a menor dúvida seu parecer
teve fortes pinceladas políticas, em benefício de uns e em detrimento
de outros. Este fato é inegável.
Em seu discurso diante dos integrantes
da Procuradoria da República em Brasília, vejam bem o desafio que Janot
fez ao Congresso: “Não vou permitir que, neste momento da vida
funcional, interesses vis ou preocupações que estejam além do Direito
influenciem o meu agir. Garantirei o exercício independente do
Ministério Público”, disse ele, como se os parlamentares
estivessem defendendo interesses escusos ao criticar erros existentes
no parecer do procurador-geral.
Todos nós cometemos erros, mas pessoas como Janot não sabem admitir. Da tribuna do Senado, nesta segunda-feira, o senador
Fernando Collor (PTB-AL) bateu pesado no procurador-geral, dizendo que
ele não tem “estatura moral” para comandar o Ministério Público.
Incluído na lista de investigados na Lava Jato, Collor afirmou que
Janot faz “chantagem” e descumpre leis ao exercer sua função de chefe
da Procuradoria.
Collor foi o primeiro, muito outros o seguirão. É briga de cachorro grande, como se dizia antigamente.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=31001:procurador-janot-comprou-uma-briga-feia-com-os-parlamentares&catid=80:denuncia&Itemid=131
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MAÇONARIA: OS TRÊS GRAUS DO RITO SCHRÖDER
Escrito por Rui Jung Neto |
Seg, 23 de Março de 2015 17:00 |
Antes de tratar especificamente dos três
Graus do Rito Schröder, creio ser importante estabelecer quando
surgiram os três Graus simbólicos e, para isto, vou me socorrer da obra
do Ir. Nicola Aslan: "O Historiador e Ex-V.M. da Loja Quatuor Coronati,
Ir. Lionel Vibert, afirma: "os termos Aprendiz, Companheiro e
Mestre-Maçom são escoceses e foram empregados pela primeira vez pela
Maçonaria Inglesa em 1723." Sobre o mesmo assunto escreve R. Le
Forrestier: A inovação mais notável (da G.L. de Londres) foi a criação
dos Graus denominados Especulativos ou Simbólicos.
Os talhadores de pedra só tinham uma
classe, a dos Companheiros, já que os Aprendizes não faziam parte da
Corporação, cujos membros só possuíam os sinais de reconhecimento
mantidos, ciumenta e zelosamente, secretos. O único ato solene de
recepção era, portanto, o da admissão entre os Companheiros. Na
Freemasonry (Franco-Maçonaria) Especulativa, ao contrário, onde a antiga
aprendizagem profissional não tinha mais razão de ser, os candidatos
eram admitidos diretamente na associação e a primeira Cerimônia
Ritualística era agora a recepção ao Grau de Aprendiz.
A razão pela qual o termo de Mestre
serviu, a partir de 1725, para designar não mais uma função mas uma
dignidade e tornou-se a denominação de um terceiro Grau, parece ter sido
o desejo de fazer uma escolha entre os membros cada vez mais numerosos
da associação e de constituir um "High Order of Masonry" (uma "Alta
Ordem da Maçonaria"), como o Grau de Mestre foi algumas vezes
denominado."
Atualmente existe, entre os modernos
historiógrafos da Maçonaria, o consenso de que a separação das
instruções em três graus não era utilizada nas Lojas operativas. Isto
nos leva a concluir com segurança, que a divisão da Maçonaria
Especulativa (modernamente denominada Simbólica) em três Graus:
Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, que já era utilizada pela
Maçonaria Escocesa desde o Século XVII, ocorreu na Grande Loja de
Londres somente entre 1717 e 1725.
Desta forma, quando Schröder foi
Iniciado em 1774, os três Graus já estavam consolidados e eram aceitos
como universais por todos os sistemas maçônicos (Ritos). Sabemos que o
Rito Schröder teve sua origem baseada principalmente no "Livro das
Constituições" de 1723, da Grande Loja de Londres, e no "Antigo Ritual"
descrito no livro "The Three Distinct Knocks on the Door of the Most
Ancient Freemasonry - As Três Batidas Diferentes na Porta da mais Antiga
Franco-Maçonaria", de 1760. Com base nestas duas fontes, o Ir.
Friedrich Ludwig Schröder aboliu o misticismo e os "altos Graus"
introduzidos na Maçonaria Alemã no decorrer do Século XVIII e se
utilizou do simbolismo simples das ferramentas da Arte da Construção
como instrumento para promover a elevação moral dos seus Irmãos.
Schröder, um representante do classicismo alemão, através de um estudo
minucioso, procurou a essência da Maçonaria, aconselhando-se com um
grande círculo de Irmãos dentre os mais renomados maçons, escritores e
filósofos da sua época (Herder, Fessler, Meyer, Bode, etc).
O Ritual de Schröder está expresso em
uma linguagem insuperável na qual pulsa o espírito do humanismo clássico
e fica evidente a simplicidade original como característica mais
importante da Maçonaria moderna, formando um conjunto harmônico
constituído pelos 5 rituais originais que englobam os três Graus do Rito
(Loja de Aprendiz, com a Loja de Mesa e a Loja de Funeral; Loja de
Companheiro e Loja de Mestre).
Neste trabalho, analisarei de forma
sintética cada um dos Graus e procurarei destacar suas características
fundamentais a luz do que acredito ter sido o pensamento original do Ir.
Schröder. A meu ver, fruto da sua vasta pesquisa maçônica, mas também
do período histórico excepcional vivido na Europa no final do Século
XVII e no decorrer do Século XVIII, principalmente nas províncias de
língua Alemã, na Inglaterra e na França. Nesta época floresceu o
"Iluminismo", movimento cultural que valorizou a razão, aboliu os
preconceitos de raça e religião, libertou o homem do autoritarismo e
difundiu a crença no progresso fundamentado na liberdade de pensar.
Sua força afetou todos os ramos do
conhecimento e das artes, sendo considerado pelo filósofo e maçom
Lessing como o primeiro movimento a defender a livre manifestação do
pensamento. Acredito que Schröder, um verdadeiro mestre no domínio da
linguagem e da dramatização, trabalhou em perfeita sintonia com os
acontecimentos de seu tempo e o pensamento dos maiores maçons alemães,
muitos dos quais eram seus amigos e com os quais contou para elaborar
seus Rituais, nos quais colocou o que de melhor havia em termos de
Filosofia Racionalista e Humanista, defendendo sempre a igualdade entre
os Irmãos e a busca da verdadeira Fraternidade.
Para Schröder, a Franco-Maçonaria era e
sempre foi uma Confraria que unia homens virtuosos para em conjunto
estudarem os símbolos da Arte da Construção e desenvolverem a Moral, a
Ética, a Caridade e o Amor Fraternal. Em muitas passagens o Ritual
enfatiza a confiança que os Irmãos depositam uns nos outros e a harmonia
que deve prevalecer na Fraternidade.
O Grau de Aprendiz Maçom nos ensina
que1: "Os Maçons formam uma Fraternidade espalhada entre os povos,
países e classes, cujo fim consiste no espírito do verdadeiro amor
fraterno para promover a legítima humanidade, isto é, proporcionar o
domínio dos puros princípios morais em todos os círculos e empregar suas
atividades em boas obras. Porém em nossas reuniões usamos símbolos e
alegorias para expressar os nossos ideais, e segundo a origem histórica
de nossa instituição, escolhemos como símbolos principais os
instrumentos de construção.
" O Ir. Schröder, que acreditava ser a
Maçonaria "uma união de virtudes", declarou em um veemente discurso
proferido em 1789 aos Irmãos de Hamburgo: "Meus Irmãos, considerem antes
de tudo, as lições tiradas das vidas virtuosas dos homens sábios, de
estabilidade, de prudência e de sigilo que nos foram ensinadas no
Primeiro Grau. Pensem nestes preceitos e nos subseqüentes modelos!
...elas são a base material da qual a grande corrente da Fraternidade
foi formada...".
Expressava assim, a importância dos valores morais contidos simbolicamente nos instrumentos dos antigos Pedreiros-livres e do Humanitarismo, doutrina filosófica e política que pretende eliminar as injustiças através da ação direta do homem e, por decorrência, mudar para melhor a própria sociedade que nos cerca.
Também, sobre a importância da Moral e
seu uso no simbolismo da Maçonaria, cito dois consagrados autores que
definem conceitos perfeitamente adequados para a prática maçônica em
geral e para a do Rito Schröder em particular: - Alec Mellor (maçom e
escritor francês) nos lembra que: "A Franco-Maçonaria define-se como "um
sistema particular de moral, velada pela alegoria e ilustrada pelos
símbolos." - definição esta, já utilizada na Inglaterra do Século
XVIII”. - José Castellani (maçom e escritor brasileiro contemporâneo)
nos esclarece que: "os símbolos maçônicos representam a maneira velada
através da qual a instituição dá, aos seus iniciados, as lições de moral
e ética, que fazem parte de sua doutrina".
Para Schröder o desenvolvimento da
Fraternidade, dentro de princípios éticos e de elevada moral, é a
verdadeira finalidade da Maçonaria e praticar a caridade é materializar o
ideal maçônico de levar o amor fraterno para todos os homens, não só
para os Irmãos.
A Moral e a Ética são pré-requisitos
indispensáveis do homem-maçom. As Lojas, por reunirem homens virtuosos,
devem reforçar e elevar cada vez mais o padrão ético dos seus
integrantes. Cabe também a Loja de Aprendiz, além da instrução dos
significados dos símbolos, estimular o Aprendiz a pensar e a agir como
maçom, levando o modo de vida da Fraternidade Maçônica para o seu
dia-a-dia e não somente algo para ser utilizado nas reuniões da Loja.
Este é um desafio que cada um de nós deve assumir como seu! Com "fervor,
fidelidade e firmeza", o Aprendiz desenvolve um "comportamento
exemplar, seu pensamento livre de preconceitos e sua amizade leal para
com seus Irmãos, baseada em princípios morais". Por isto, trabalha-se
tanto neste Grau, que serve como "alicerce" para a construção do Templo
individual do homem-maçom. Esta também é a base para o desenvolvimento
maçônico dos futuros Companheiros e Mestres e isto deve ser valorizado.
Quero ainda enfatizar que, é na Loja de
Aprendiz que tem início a formação futuros Companheiros e Mestres e, por
isto, é muito oportuno realizar reuniões, debates, seminários
incentivando a participação de Aprendizes e Companheiros, sendo
acessíveis aos Mestres interessados, para que os Irmãos tenham condições
de aumentar seus conhecimentos, abrir seus horizontes e assumir suas
responsabilidades na Fraternidade.
O Grau de Companheiro Maçom será
abordado citando parte da análise do Ir. Hans Heinrich Solf, membro da
Loja de Pesquisas “Quatuor Coronati”, n° 2076, da Grande Loja Unida da
Inglaterra através do Trabalho Origem e Fontes do Ritual Schröder: ...
Isto despertou o talento de Schröder como ator dramático para criar um
Ritual inteiramente novo, com sua própria concepção deste Grau.
A uma tanto laboriosa explanação do
Painel da Loja que é complemente omitida, colocou em seu lugar os
princípios morais explanados numa bela linguagem e toda a cerimônia tem o
significado de inculcar no candidato esperança e alegria.
As viagens são acompanhadas com
comentários encorajadores e flores e música são importantes fatores
neste Grau. ... Ele conhecia todos os Rituais importantes de seu tempo,
mas o seu mais ardente desejo era voltar as fontes. Já foi mencionado
que Schröder acreditava que tinha havido somente uma cerimônia de
iniciação aplicada à Maçonaria Operativa mas, quando o estágio da
Especulativa havia sido plenamente desenvolvido, certas velhas usanças
tiveram de ser abandonadas e novos elementos ritualísticos foram
portanto introduzidos. Schröder compreendeu que ele não podia voltar a
roda de evolução, mas ele sentiu que os Rituais existentes para a
cerimônia de elevação eram supérfluos.
Na verdade nenhum sistema Maçônico
(Rito) tem sido capaz de providenciar uma função satisfatória para este
Grau e é afirmado que o melhor conteúdo alegórico é o que Schröder e
seus amigos deram para ele. Com um preciso instinto do espírito do seu
tempo, a aurora do Iluminismo e o surgimento do romantismo, ele
recolocou as citações enfadonhas e explanações do Velho Testamento como
simples ensinamentos de Ética e Moral Maçônica. Tão estritamente quanto
possível, porém de nenhum modo sem criticismo, ele conservou seus textos
dentro da estrutura do Ritual que ele havia escolhido e ele o adornou
com comentários instrutivos e encorajadores em vez de citações Bíblicas.
O objetivo de trabalho numa Loja
maçônica era para ele o cultivo de uma Fraternal e espiritual comunidade
pela prática de cerimônias ritualísticas."... Neste Grau aprendemos
através da calma meditação e da diligência no trabalho a importância do
autoconhecimento e da fidelidade às leis da Fraternidade; a valorizarmos
alegremente a Amizade, a Beleza e a busca da Verdade, conquistando
assim a confiança dos nossos Irmãos e progredindo em nossa caminhada
maçônica.
O Grau de Mestre Maçom é, para o Rito
Schröder, o último e mais elevado Grau da Maçonaria, sendo consagrado à
busca incessante da perfeição e ao cumprimento inflexível dos seus
deveres, servindo de exemplo de conduta aos Companheiros, Aprendizes e
profanos. Como modelo de perfeição, o Mestre deve conhecer o melhor
possível os três Graus, os Usos e Costumes da Fraternidade, a Legislação
da sua Potência e da sua Oficina, bem como as obrigações inerentes a
cada cargo, sejam elas ritualísticas ou administrativas.
Prepara-se assim para Instruir os
Aprendizes e Companheiros, para assumir um cargo de Oficial, chegando ao
de Venerável Mestre da sua Loja por delegação de seus iguais, recebendo
a autoridade e o poder para dirigir os trabalhos por um determinado
período. Todo o trabalho em Loja deve procurar educar e formar o maçom,
visando prepará-lo para ser Mestre. Ao Mestre do Rito Schröder cabe
também, a pesquisa e a reflexão filosófica sobre o destino final do
homem e sua preparação para a morte e que representa mais um passo na
evolução natural do ser humano.
Por isto, o Mestre Maçom do Rito
Schröder deve encarar a morte de quatro maneiras principais: a)
alegórica ou simbólica: a Lenda do 3o Grau, significando o cumprimento
do dever à custa da própria vida, exemplo legado pelo Mestre Hiram
Abiff; b) o eterno ciclo da natureza, onde um novo homem nasce (ou
renasce) para substituir aquele que partiu ("ele vive no filho"); c) a
crença na imortalidade da Alma (ou do Espírito), que parte para o
Oriente Eterno e lá nos aguarda para o derradeiro reencontro; d) a
certeza de que a morte virá e que devemos nos preparar através do
cumprimento das nossas obrigações pois podemos ser levados a qualquer
momento.
O Mestre Maçom deve encarar esta situação como algo natural e normal e, não, com temor ou horror. Devemos viver com intensidade, pois nossa passagem por este plano pode ser interrompida a qualquer momento ("Não nos amedronta a Morte!".). Finalmente, ser Mestre significa trilhar zelosamente a senda da Sabedoria. Significa ser mestre de si mesmo, trabalhando com ininterrupta força de vontade no seu próprio aperfeiçoamento e pode ser comparado com a idade adulta do Homem, quando assumimos plenamente nossas responsabilidades perante a vida.
Para que possamos refletir sobre a real
importância do Grau de Mestre no Rito Schröder, incluo trecho escrito
originalmente pelo Ven. Ir. Friedrich Ludwig Schröder, P.G.M.: Acredito
ser evidente que existe uma identidad“A Maçonaria é uma fraternidade e,
como tal, adotou os instrumentos de trabalho do maçom, e por isso não
pode possuir mais do que os três Graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre.
Assim era ela em todos os países onde existiam Corporações.
Com o grau de mestre fechava-se o
círculo. Àquele que anseia alguma coisa mais além não é mestre, ou seja,
não compreende que são seus deveres e suas habilidades que o tornarão
um verdadeiro mestre. ... Foram os rituais falsificados em vigor, pouco
satisfatórios, repletos de lacunas e defeitos (além de outras causas
funestas), que deram motivos para que a Teosofia, as Ordens de
Cavalaria, a Alquimia e a Magia procurassem guarida na Maçonaria. Nada
pôde ser mais nefasto do que quando se passou a confundir a Maçonaria
com uma Ordem.
A Maçonaria é uma irmandade voltada ao
trabalho, uma construção, uma obra que, com seus estatutos, provas de
admissão e habilidade, procura ressaltar as virtudes do mestre. Eis o
que de mais elevado pode alcançar a natureza humana.” e) doutrinária
comum entre os Ritos maçônicos regulares, além do simbolismo das
ferramentas dos antigos construtores e da admissão exclusiva através da
Iniciação. Diferencia-se, no entanto, em muitos outros aspectos, dentre
eles, sua liturgia e dramaturgia e o desenvolvimento do seu Método de
Ensino.
Em Loja, o maçom é apresentado ao
simbolismo e às cerimônias ritualísticas; ouve as preleções e instruções
contidas nos rituais ou nos trabalhos elaborados por seus Irmãos;
apresenta suas idéias; aprende a ouvir e respeitar idéias divergentes e
as minorias (a exigência da unanimidade em algumas votações da Loja é a
máxima prova deste respeito). Se tiver empenho, estabelecerá uma ligação
com a doutrina da Maçonaria, a filosofia do Rito adotado e com o
pensamento da sua Loja. Aprenderá que a moral maçônica é racional,
expressada pelo amor à verdade, pelo respeito à razão, à sinceridade
intelectual, à soberania da consciência que se impõe contra a
superstição e contra o dogmatismo.
É uma moral solidária, pois pretende que
o maçom, mais do que "ter bons costumes", seja tolerante, dedicado,
disposto a servir seus irmãos e semelhantes e a fazer tudo o que estiver
ao seu alcance para promover o bem estar da sua família, da sua Pátria,
da sua Loja, das suas relações na vida profana e, por decorrência, o
Bem da Humanidade. Aprender, para poder praticar e ensinar, o conjunto
de princípios e práticas do Rito no qual foi Iniciado ou no qual sua
Loja trabalha, é dever de todo o maçom. Conhecer os demais Ritos,
respeitando suas origens, princípios e práticas, demonstra seu interesse
na procura do auto-aperfeiçoamento.
A Maçonaria exige de cada um de nós, a
busca constante do conhecimento, da perfeição e da Verdade e, freqüentar
a Loja, é fundamental, mas não é o suficiente. São necessários também, o
estudo constante dos rituais e muita reflexão. para podermos formar
nossas próprias convicções sobre tudo o que vemos, ouvimos, vivenciamos,
estudamos e aprendemos.
Com a fraternal saudação do Ir. Rui Jung Neto, AStM,
“Aprendendo, ensinarás. Ensinando, aprenderás.” Ex-V.M. da Cinq. Ben. A.R.L.S. "Concordia et Humanitas" Nr. 56 - ao Or. de Porto Alegre – RS – Rito Schröder - GLMERGS Membro da Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas “UNIVERSUM” Nr. 147 - GLMERGS Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisa Maçônicas (Chico da Botica) – GORGS Membro do Colegiado Diretor do Colégio de Estudos do Rito Schröder Ir. Gouveia
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30997:maconaria-os-tres-graus-do-rito-schroeder&catid=66:templo&Itemid=136
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terça-feira, 24 de março de 2015
JURISTA DIZ QUE PACOTE DE DILMA É A FAVOR DA CORRUPÇÃO
Escrito por Modesto Carvalhosa |
Ter, 24 de Março de 2015 08:57 |
As medidas de combate à corrupção
anunciadas pela presidente da República dia 18 aprofundam ainda mais a
falta de credibilidade do governo, tanto no plano nacional quanto no
exterior.
Em decorrência da devastadora corrupção
que se alastrou no governo federal, o Brasil, outrora país emergente,
hoje sofre um desprestígio no mundo parecido com os tempos da inflação
galopante e dos calotes internacionais dos anos 1980.
O pacote anticorrupção, solenemente
anunciado pela presidente, insere-se nesse quadro melancólico, pois não
é crível que um governo marcado e devastado pela prática generalizada
de apropriação de recursos públicos em benefício dos partidos no poder
venha, agora, colocar-se na posição de combatente do mal que ele mesmo
diariamente pratica.
Nesse quadro patético, as propostas
legislativas são mais do mesmo, pois o crime do caixa 2 está previsto
no vigente Código Eleitoral, de 1965, no artigo 350. Quanto ao
dramático confisco de bens dos corruptos, a matéria está plenamente
contemplada na lei vigente de Improbidade Administrativa, de 1992,
artigos 9º, 12 e 16. As demais “providências” legislativas da
presidente são objeto de projetos de lei em curso no Congresso, razão
pela qual nada de novo foi traduzido pelo alardeado pacote.
LEI ANTICORRUPÇÃO
Quanto ao decreto que “regulamenta” a
Lei Anticorrupção, ressalta desde logo tratar-se de um monstrengo que
visa, sob todas as formas possíveis, a promover a anistia ampla, geral e
irrestrita das empreiteiras e fornecedoras envolvidas na Operação Lava
Jato, procurando mesmo imunizá-las a qualquer outra conduta corruptiva
que tenham praticado fora do âmbito da Petrobrás e ainda não
reveladas.
Assim, o atual governo, na esteira dos
três últimos que o precederam, demonstra que no Brasil ainda impera a
república das empreiteiras, embora estas já estejam muito combalidas,
em decorrência da firme atuação da Polícia Federal, do Ministério
Público, da Justiça Federal, do STJ e do STF.
O referido “decreto regulamentador” da
Presidência demonstra, às escancaras, a firme determinação do governo
de proteger as empresas que com ele contratam, mantendo os mesmos
termos viciados no futuro.
Ao invés de concentrar a competência de
processar as referidas empresas corruptas na Controladoria-Geral da
União, o decreto outorga esse poder aos ministros do Estado (pasmem!),
que são, desde 2003, os principais atores da prática de corrupção no
Brasil.
“AUTORIDADES”
Só do último governo três deles estão
sob investigação no STF e dez outros já haviam sido flagrados em atos
de corrupção, só no ano de 2011. São essas as “autoridades” que vão
processar as empreiteiras. Pode-se imaginar o nível de corrupção que
vai surgir dessa “competência ministerial”.
Será um novo núcleo de propinas, de
tráfico de influência, de advocacia administrativa e de prevaricação.
Surge um novo negócio de corrupção jamais imaginado, para grande
proveito dos titulares de 39 pastas e dos partidos que os indicaram.
Não bastasse, a eventual condenação das
empreiteiras pelo “ministro competente” pode ser objeto de
“reconsideração” com efeito suspensivo, o que encarece ainda mais o
comércio de favores ilícitos que será gerado por essa instância
administrativa. A Lei Anticorrupção não fala de instância de
reconsideração.
“INVESTIGAÇÃO SIGILOSA”
Também o decreto presidencial de 18/3
cria a figura da “investigação preliminar sigilosa”, anterior à
instalação do chamado Processo Administrativo de Responsabilização. Eis
aí outro foco de corrupção, pois de suas conclusões secretas pode
decorrer o arquivamento do pedido de instalação do processo.
Esse novo produto de corrupção
obviamente não está previsto na Lei Anticorrupção de 2013 que a
presidente resolveu agora “regulamentar”. Essa lei, aliás, não comporta
nenhuma regulamentação, na medida em que é autoaplicável a partir de
29/1/2014, abrangendo todos os crimes continuados de corrupção, caso
dos listados na Lava Jato.
Mas não para aí o “regulamento
presidencial”. Em cinco artigos propositadamente confusos, o diploma do
Executivo limita a multa a 5% sobre o faturamento do último exercício
das empresas corruptas. A Lei Anticorrupção, todavia, fala em até 20%.
Derroga, portanto, o “ato presidencial” a Lei Anticorrupção também
nesse aspecto.
Ademais, os cálculos de aplicação dessas
multas com teto quatro vezes reduzido são propositadamente de alta
complexidade para permitir que as empreiteiras consigam suspender e, em
seguida, anular no Judiciário as decisões condenatórias que muito
raramente os ilibados ministros de Estado lhes aplicarão.
ALIJAMENTO DO MP
Outro aspecto absurdo do “regulamento
presidencial” é a tentativa de alijamento do Ministério Público das
iniciativas de responsabilizar judicialmente as empresas corruptas,
buscando outorgar essa competência de propositura de ação civil pública
de reparação de danos a órgãos jurídicos da própria administração
federal. Essa tentativa é risível.
Inúmeras outras manobras de absolvição plena das empreiteiras estão espalhadas ao longo texto do decreto de 19 de março.
Por outro lado, o próprio decreto
reproduz a impossibilidade de firmar acordos de leniência a não ser com
a primeira empreiteira componente do cartel que opera na Petrobrás.
ANISTIA A EMPREITEIRAS
Diante desse impasse, socorre-se o
decreto do regime de conformidade (compliance), que é um dos fatores
que passam a propiciar a anistia das empreiteiras.
Se elas instituírem o regime de
conformidade poderão, inclusive, ser absolvidas sem o pagamento de
nenhuma multa, o que é absolutamente contrário ao texto da Lei
Anticorrupção.
Seria como alguém que praticou
latrocínio deixar de ser condenado a 30 anos de prisão só porque fez
profissão de fé numa igreja pentecostal prometendo seguir, a partir de
agora, os ensinamentos da Bíblia Sagrada.
Por todo esse absurdo, a cidadania pede
socorro ao Ministério Público para que requeira imediatamente ao
Judiciário a anulação desse regulamento espúrio que procura derrogar,
revogar, neutralizar e tornar letra morta a Lei Anticorrupção.
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A PRESSÃO PRECISA CONTINUAR, PARA HAVER MUDANÇAS
Escrito por Vitorio Midioli |
Ter, 24 de Março de 2015 08:57 |
O PMDB, acuado pelos indiciamentos do
petrolão e assustado com as manifestações que encheram as ruas do país,
pedindo impeachment e moralização, reagiu sem pestanejar durante a
semana que passou. Ainda mais com a cabeça a prêmio de suas principais
lideranças congressuais e de seus governadores.
Apresentou,
na vigésima quinta hora da crise, propostas de austeridade que merecem
ser levadas a sério. Cortar na carne dos governos e das administrações
públicas despesas e gorduras.
Passou da hora de se fazer essa justiça.
Soa, sem dúvida, pura demagogia saindo da boca de quem mais atuou
(PMDB) para escancarar os cofres públicos ao assalto de quadrilhas.
Última e recente proposta: conceder a cota de passagens para parentes
de parlamentares. O acinte durou poucas horas, o suficiente para
mostrar a indigência moral que assola o Congresso Nacional.
Resta entender a capacidade de um mesmo
partido gerar propostas monstruosas e outras que seguem ao encontro do
bom senso, tudo isso em poucos dias e sem mudar de paletó.
AUTORIDADE MORAL
Aperceberam-se, com milhões de pessoas
nas ruas, de que falta autoridade moral aos governantes e à Corte para
pedir mais sacrifícios ao contribuinte, exatamente a quem trabalha de
verdade e dá sustento à nação. A sensação de ser roubado e feito de
palhaço deixou de ser sentida apenas na classe média. As pesquisas
apontam uma queda de popularidade do governo, que teve precedente nos
piores momentos da história republicana, como foi a cassação do
presidente Fernando Collor.
Os senhores parlamentares se atribuíram
um aumento salarial de 50% a partir de fevereiro, outros aumentos de
verbas de gabinete, ajudas de custos no mesmo índice, em cascata
atingindo Assembleias estaduais e Câmaras municipais. Ainda se preparou
um aumento de repasse de dinheiro público para as cotas dos partidos.
Isso passando de R$ 1 bilhão a cada ano. Pouca-vergonha.
URGÊNCIA NA TRAMITAÇÃO
Há de se esperar que a proposta do PMDB
avance, receba emendas e se aperfeiçoe, que a sociedade civil se
mobilize e exija urgência e prazo máximo de 60 dias de tramitação para
os cortes propostos. Mesmo que seja um lance demagógico de quem tem
pouca moral, que se leve adiante.
A proposta é de que os ministérios sejam
limitados por emenda constitucional ao número de 20. Já é um começo,
apesar de existirem fórmulas de deixar tudo igual. As reduções deveriam
ser orçamentárias e alcançar todos os Poderes e todas as instâncias.
É PRECISO CORTAR
O Poder Legislativo, que o PMDB preside
no Congresso, virou um ralo por onde saem, a qualquer título entre os
mais esfarrapados, salários estratosféricos, mordomias de figuras que
apenas se dedicam a assaltar finanças públicas e montar mensalões.
Cortar em um terço os cargos do
Legislativo e cortar pela metade seus orçamentos, a começar dos
municípios, seguindo pelos Estados e subindo até o Congresso Nacional.
Cortar os cartões corporativos ou ao
menos dar-lhes total transparência, assim como aos empréstimos do BNDES
que vão para outros países bancar obras de infraestrutura que aqui
faltam tanto quanto ou até mais que lá fora.
Obviamente não é tarefa fácil, mas a
mobilização popular, apenas ela, poderá estimular a vergonha que até
hoje faltou para termos um sistema mais justo.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30999:a-pressao-precisa-continuar-para-haver-mudancas&catid=80:denuncia&Itemid=131
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MAÇONARIA: PRIMEIRO SUPREMO CONSELHO DO REAA
Escrito por Hercule Spoladore |
Seg, 23 de Março de 2015 17:00 |
As prováveis origens dos Graus
Superiores na França estão ligadas a vários fatos e entre eles, o
primeiro, cita-se o famoso Discurso escrito em 1737, por André Michel
Ramsay escocês de nascimento, iniciado na Inglaterra, documento este,
jamais apresentado em Lojas, por ter sido proibido pelo cardeal de
Fleury (André Hercule de Fleury) que era ministro forte de Luiz XV,
documento, onde Ramsay, atribuiria uma origem nobre à Ordem tentando
encobrir as raízes da Maçonaria nos pedreiros livres e dando à mesma um
sentido cavalheiresco, alem de insinuar uma reforma geral na Ordem.
O texto foi publicado no ano seguinte,
de certa forma foi um incentivo posterior à criação de graus acima do
grau 03. Em 1743, teriam sido criados os graus: Mestre Escocês, Noviço e
Cavaleiro do Templo. Posteriormente houve a criação do Capítulo de
Clermont, em 24 11.1754 também conhecido como o Colégio dos Jesuítas que
pretendia praticar Altos Graus, criando sete graus, entidade de curta
existência.
A febre de Altos Graus não parou por aí.
Em 1758 ocorreu a fundação do Conselho dos Imperadores do Oriente e do
Ocidente, Grande e Soberana Loja Escocesa de São João de Jerusalém ao
qual juntou-se os remanescentes do Capítulo de Clermont estabelecendo-se
um sistema de Altos Graus, chegando ao número de 25, chamados
inicialmente de Graus de Perfeição depois constituindo-se em um Rito de
Perfeição ou Rito de Heredon.
Em 20.09.1762 este Conselho aprovou uma
carta chamada Constituição de Bordeaux à qual anexaram posteriormente
adendos chamados Institutos, Estatutos, Regulamentos e instruções
suplementares. Estes graus foram trazidos às Américas, e aqui tiveram
uma boa aceitação No final do século XVIII a Maçonaria na França estava
desorganizada em função da Revolução Francesa e também nas suas colônias
como a das Antilhas a de São Domingos (hoje Haití) e outras.
Entretanto, cerca de trinta anos antes, Irmãos franceses passaram por
estas colônias encarregados de divulgar a maçonaria escocesa que teve
origem na França.
Entre eles, o mais importante foi
Etienne Morin que tinha uma Carta Patente de Grande Inspetor, fornecida
pelo Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente em 27.08 l761.
Morin encontrou na América uma Maçonaria já mais ou menos estruturada.
Ele, teria outorgado o título de Grande Inspetor Geral Adjunto a 16
Irmãos e entre eles ao Irmão Hyman Long, o qual teria substabelecido o
mesmo título à inúmeros Irmãos. Entre os maçons que residiam em São
Domingos, estavam o Conde Alexandre François de Grasse Tilly,filho de
herói que lutou pela independência americana e seu sogro Jean Baptiste
Marie Delahogue, pessoa de grande influência na colônia. Lá pelos idos
de 1793 ambos mudaram-se para os EE.UU., fugidos, após uma revolta de
escravos, indo residir na Carolina do Sul em Charleston, onde
posteriormente fundaram uma Loja em l795 “La Candeur” nº12 (A Candura)
composta só de católicos franceses, a qual foi instalada em 24.05.1796
sendo Delahogue o seu primeiro Venerável. Em Charleston, já existiam
outras onze lojas filiadas à Grande Loja da Carolina do Sul.
Logo depois os dois receberam um título
de Inspetor Geral Adjunto fornecido pelo Irmão Hyman Long que fundara em
13.03.1796, um Consistório de Príncipes do Real Segredo e em 13.01.1797
um Grande e Sublime Conselho de Príncipes do Real Segredo. Refere
Albert Pike que desde esta época, Grasse Tilly já alimentava a idéia de
fundar uma Entidade que viria a ser o Supremo Conselho e acrescentar
mais graus aos 25 já existentes. Ele e Delahogue, ambos franceses, foram
atraídos a formarem parceria com outros Irmãos que trabalhavam no mesmo
sentido, aliás, todos estrangeiros com exceção de James Moultrie que
era o único americano. Os outros eram: Frederich Dalcho, inglês; Abrahan
Alexander, inglês; Jonh Mitchel, irlandês; Thomas Bartholomew Bowen,
irlandês; Moses Clava Levy, polonês; Emmanuel De La Motta, dinamarquês e
Israel De Lieben, checoslovaco.
Grupo de homens capazes e inteligentes,
que sabiam o que queriam. Como seria possível um grupo de estrangeiros
fundar algo mais que uma loja maçônica em um país estranho? Pois é, eles
fundaram um Supremo Conselho e um Rito. Diz-se que Grasse Tilly já em
l797 teria assinado um documento como Grande Soberano Comendador e
Delahogue como Lugar-Tenente através de um suposto Supremo Conselho numa
possessão francesa nas Índias Ocidentais. Não há comprovação, e tal
fato é também é contestado por vários autores. Acresça-se que em 1800
existiam cerca de dez lojas simbólicas em Charleston e três Corpos de
Graus Superiores do Rito Francês a saber: uma Loja de Perfeição ( 4º ao
l4º graus), um Grande Conselho de Príncipes de Jerusalém ( l5º e l6º
graus) e um Grande Conselho de Sublimes Príncipes do Real Segredo ( l7º
ao 25º graus) sabendo-se que, estes Corpos não iam além do grau 25, e
estavam divididos em sete classes.
A situação foi evoluindo de tal forma
que dias antes da fundação do l.º Supremo Conselho do Mundo, isto em
24.05.l801, formou-se um Conselho de Soberanos Grandes Inspetores, em
Charleston, quando Grasse Tilly assinou patentes tornando todos os
Irmãos mencionados, Grandes Inspetores Gerais, tendo outorgado o grau 33
para todos os irmãos citados os quais seriam considerados como
fundadores do 1º Supremo Conselho. Os principais fundadores teriam sido
Jonh Mitchel que foi o l.º Soberano Comendador do novel Supremo Conselho
e Frederick Dalcho. Quanto a Grasse Tilly, ele próprio não assinou o
documento oficial de fundação do l.º Supremo Conselho do Mundo
(3l.05.1801). É lógico que o grupo providenciou modificações em cima do
sistema de 25 graus do Rito de Heredon, estabelecidos em l758 pelo
Conselho de Imperadores do Ocidente e do Oriente na França, e pela
Constituição de l762 de Bordeaux, acrescentando mais oito graus e
remanejando as sete classes de graus. Todavia, este Supremo Conselho
trabalhou nos Graus Superiores do 4º ao 33º não se envolvendo com os
três primeiros graus simbólicos.
Como sabiam de antemão que não teriam
crédito no mundo maçônico pois eram apenas dez Irmãos quase todos
estrangeiros, inventaram uma estória que apesar de estar muito bem
esclarecida atualmente por todos os maçons estudiosos, ainda a maioria
dos Grandes Inspetores Gerais atuais repetem-na freqüentemente como
sendo uma história verdadeira, tendo o aval e mesmo a afirmação dos
Soberanos Comendadores das maiorias dos Supremos Conselhos existentes no
mundo e ainda constando dos rituais dos Altos Graus o personagem que
abordaremos como o sendo o principal criador do Rito, sem no entanto ter
sido.
Interessante que atualmente a maioria
dos Irmãos pertencentes aos Graus Superiores crêem nesta estória achando
que os fatos tenham realmente acontecido assim. Uma vez criado este
Corpo, considerado o 1º Supremo Conselho-Mãe do Mundo, a sua organização
levou cerca de um ano e meio para se estruturar, sendo que no final ano
de l802, enviou uma circular redigida por Dalcho a todas Lojas e demais
Corpos Maçônicos de Graus Superiores do mundo, informando que haviam
acrescentado mais oito graus ao sistema até então conhecido, e que este
Supremo Conselho havia sido organizado de conformidade com uma
Constituição datada de 0l.05.1786 compilada e aprovada pelo Rei
Frederico IIº, o Grande, da Prussia, fazendo o mundo maçônico crer que
este Supremo Conselho existisse desde aquela data.
Esta afirmação, evidentemente daria
credibilidade ao novo sistema o que realmente aconteceu, uma vez que
Frederico da Prussia, além de Irmão, era uma figura política que
inspirava confiança, pois era muito respeitado, já que forças
mercenárias prussianas lutaram pela Independência dos EE.UU.
Situações bem ao gosto do patriota povo
americano. Importante o discurso pronunciado pelo Grande Soberano
Comendador do Supremo Conselho da França mais antigo da Europa, o Irmão
Hubert Greven, em Florianópolis-SC em l4.09.2000 por ocasião da abertura
da XXI Assembléia Geral Ordinária da Excelsa Congregação de Supremos
Conselhos do REEA do Brasil. “A França é o berço do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
Os Altos Graus que o caracterizam
nasceram lá em l743 com o grau de Mestre Escocês, assim chamado em
homenagem aos maçons operativos da Escócia que tinham conservado os usos
e tradições dos construtores “góticos” tornados obsoletos na Inglaterra
e na França. No dia 27 de agosto de l761, a Grande Loja entregou a
Etienne Morin, a caminho das Antilhas, Cartas Patentes de Grande
Inspetor para as lojas francesas da América, que lhe davam poder para
espalhar os “Sublimes Graus”.
Ele os organizou num Rito de Perfeição
regido por Constituições que se davam por ter sido elaboradas em 1762 em
Bordeaux e tendo como Padrinho, Frederico II, rei da Prussia. O Rito
foi propagado nas colônias inglesas da América por “Deputy Inspectors
General” de seu 25º e último grau ( Príncipe do Real Segredo), tendo
seus poderes de Morin. Progressivamente , o Rito foi organizado segundo
uma hierarquia de 33 graus. É desta forma que o Coronel Mitchel recebeu
em Charleston, Carolina do Sul, comunicação de seu 33º grau e das
Grandes Constituições deste grau datadas do dia 01.05.1786 e atribuídas
miticamente sem dúvidas ao grande Frederico. Mitchel estabeleceu no dia
31.05.1801, o Supremo Conselho do 33º grau para os Estados Unidos da
América que, no dia 21.02.l802 completava-se no número estatutário de
nove membros cooptando dois(Deputy Inspectors General) franceses
refugiados de São Domingos após a revolta dos escravos, o conde de
Grasse Tilly e seu sogro Delahogue. O Rito Escocês Aceito e Aceito
estava definitivamente organizado. Recebeu estes qualificativos porque o
Supremo Conselho de Charleston admitia indiferentemente, nos graus
Escoceses Mestres Maçons das duas Grandes Lojas rivais que existiam
então na Carolina do Sul como na Inglaterra a Grande Loja dos Antigos
Maçons de York e a Grande Loja dos Livres e Aceitos Maçons (modernos)”.
Entretanto, se formos fazer uma analise
racional veremos que o nome do Rei Frederico IIº foi usado indevidamente
e ainda se utilizaram de situações inventadas para dar corpo à estória.
O original autêntico da tal Constituição de l786 nunca apareceu. Ela
teria sido elaborada por Dalcho em sua maior parte com participação de
Grasse Tilly, Delahogue e Mitchel e atribuída à Frederico da Prussia.
No preâmbulo da Constituição consta que
“feito e aprovado no Supremo Conselho do grau 33 devida e legalmente
estabelecido e congregado no Grande Oriente de Berlim em 0l.05.1786. Á
este ato compareceu Sua Majestade Frederico Rei da Prussia, Soberano
Comendador”. - Sabe-se que naquele ano de 1786 não se reuniu nenhum
“Supremo Conselho” em Berlim. - Frederico IIº em 1786 estava
semicomatoso há sete meses acamado, portador de doença crônica
degenerativa alem de gota e hidropisia e faleceria em l7.08.l786. -
Frederico IIº havia sido Grão-Mestre até l747 da Grande Loja “Três
Globos Terrestres”. A partir daí praticamente cessaram suas atividades
maçônicas. Em l766 quando a sua Grande Loja resolveu adotar o Rito da
“Estrita Observância” ele retirou o título de protetor da mesma, da qual
o era desde l740. - Não lhe eram simpáticos os Altos Graus.
Considerava-os “ocos para vaidosos”. - Não definia a aludida
Constituição atribuída ao Rei Frederico IIº a regulamentação dos graus
intermediários, apenas criava o grau 33. Enfim, uma série de outras
razões provam que Frederico IIº nada teve a ver com o 1º Supremo
Conselho do Mundo criado em 1801. Arranjaram-lhe uma paternidade
fictícia.
Frederick Dalcho conhecia a rivalidade
existente entre o Sul e Norte dos EE.UU. Elaborando uma Constituição
dando a autoria da mesma à Frederico, previu a possibilidade do
aparecimento um segundo Supremo Conselho naquele país, e, se caso isso
viesse acontecer este o 2º Supremo Conselho americano poderia seguir a
“Constituição” de Frederico sem criar outra em função da referida
rivalidade. Ficaria muito mais fácil aceitar a “autoridade” de Frederico
que admitir uma constituição feita pelos seus Irmãos do Sul.
Enfocaremos outro aspecto do assunto. Quantas lendas somos obrigados a
aceitar na Ordem? A Maçonaria é pródiga em lendas mitos e controvérsias.
Temos a de Hiran, temos no Brasil a
grande farsa do 20 de agosto que não conseguiu ser lenda, já que
felizmente parece que não vingou, mas ainda existem muitos palestrantes e
até Grão-Mestres repetindo o mesmo erro por esse Brasil afora, temos
lendas em quase todos os Ritos, inclusive no Trabalho de Emulação
(sistema inglês) a lenda do Príncipe Edwin só para citar algumas.
Existem dezenas. Então transformemos a estória de Dalcho, Mitchel &
Cia. em uma lenda. Ora, todos sabemos que o Rito Escocês Antigo e
Aceito, salvo as controvérsias que existem em seu seio, os outros Ritos
também as têm, é um sistema sincrético de maçonaria, que é vencedor e se
expandiu. É organizado, tem uma linha de conduta, mesmo sendo eclético,
tem metas, é universal e embora que minoritário com relação ao sistema
inglês está firme, desempenhando seu papel na história da Maçonaria
mundial. Quer dizer, o Rito Escocês Antigo e Aceito é uma realidade
incontéste.
Vamos aceitar que Dalcho, Grasse Tilly,
Delahogue, Mitchel talvez “quiseram apenas homenagear” ou quem sabe,
usar a credibilidade que o Rei Frederico aparentementetinha, já que
tinha sido Maçom, que enquanto ativo foi lúcido, mesmo não gostando dos
Altos Graus, que era simpático à causa da Independência americana. Estão
ai as qualidades do herói, que acabam com o tempo constituindo-se em um
mito. E para se construir um mito, sabemos que as lendas não tem
compromisso com a realidade. Elas valem pela mensagens que transmitem. E
a de Frederico IIº preenche estes requisitos em termos americanos e
mundiais.
Então aceitemo-la como uma lenda. Fica
até simpático para o 1º Supremo Conselho do Mundo ter a sua lenda de
origem, já que a quase maioria dos outros Ritos e outros Corpos de Altos
Graus também as têm. No entanto, se tentarmos realizar uma revisão
histórica e consertar esta distorção a confusão será muito maior. Se deu
certo, deixemo-lo como está, e que Frederico seja uma lenda, um mito.
Afinal, nenhuma civilização, entidade ou
organização sobreviverá se não tiver um mito próprio. Não se sabe ao
certo porque criaram 33 graus. Alguns autores acham que Charleston está
na latitude de 32 graus, 46 minutos e 33 segundos, vindo daí o número
enigmático 33. Porem, é discutível esta explicação. Quanto ao Grande
Selo escolhido, a águia bicéfala símbolo originado na cidade de Lagash
na antiga Samária é um dos símbolos mais antigos do mundo, e já era
usado desde l759 pelo Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente.
Quem a escolheu para um dos símbolos do
Supremo Conselho foi Frederick Dalcho. A águia está em pleno vôo tendo
na garra uma espada desembainhada e abaixo, solto, um listél, onde está
escrito Deus Meunque Jus ( Deus e o meu Direito ) O segundo dístico que
está acima das cabeças da águia Ordo Ab Chao ( Ordem no Caos). Grasse
Tilly, apesar de não ter assinado o documento como fundador do 1º
Supremo Conselho do Mundo, foi um dos seus criadores e estabeleceu um
Supremo Conselho para as Ilhas Francesas da América no Cabo Francês -
São Domingos – em 1802 e criou outro em Kingstone na Jamaica em 1803.
A partir daí voltou a França, fundando
no dia 17.10.1804 em Paris, o primeiro Supremo Conselho do Grau 33 da
Europa. Ainda estabeleceria em 1805 o Supremo Conselho da Itália, em
1811 o da Espanha e o dos Países Baixos em 1817. Conforme Dalcho havia
previsto realmente houve problemas com os maçons do Norte. Em Nova York
vários grupos se desentendiam.
O Irmão Joseph Cernau instalou um
Sublime Consistório dos Príncipes do Real Segredo em 28.10. 1807 depois
transformando este Corpo em “Supremo Conselho”,ir regular, por sua conta
e risco. Em 1813 existiam em Nova York, cerca de cinco Altos Corpos
Maçônicos, todos beligerantes entre si. Emmanuel de La Mota, um dos
fundadores do 1º Supremo Conselho do Mundo (hoje em Washington DC)
estando em Nova York para tratamento de saúde, viu como estavam as
coisas por lá e, habilmente elevou vários Irmãos tidos como irregulares
ao verdadeiro grau 33 e com estes Grandes Inspetores Gerais regulares
fundou um segundo Supremo no Estados Unidos assim denominado Supremo
Conselho dos Soberanos Grandes Inspetores Gerais do Grau 33 do Distrito
Norte dos Estados Unidos,( hoje em Lexington MA) em 05.08.1813. Logo de
início conseguiu trazer para este novo grêmio, aliás, regular, todas as
facções em litígio, menos a de Cernau, a qual em 21.09.1813 foi
considerada ilegal e irregular. As refregas não parariam por ai, até que
em l828 houve uma divisão territorial entre ambos Supremos Conselhos
americanos, mas não o término definitivo dos desentendimentos entre os
dois Supremos Conselhos, o qual durou ainda muitos anos.
Hercule Spoladore LOJA DE PESQUISAS
MAÇÔNICAS “BRASIL” Bibliografia Castellani, José “O Rito Escocês Antigo e
Aceito – Doutrina e Prática Editora Maçônica “A Trolha” Ltda – Londrina
– l988.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30996:maconaria-primeiro-supremo-conselho-do-reaa&catid=66:templo&Itemid=136
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domingo, 22 de março de 2015
PALOCCI, ENRIQUECIDO ILICITAMENTE, SERÁ INVESTIGADO POR MORO
Escrito por Vera Rosa |
Qui, 12 de Março de 2015 09:10 |
Alvo da Operação Lava Jato, o
ex-ministro Antonio Palocci enviou e-mail a ministros, empresários e
amigos, negando envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro na
Petrobrás. Coordenador da campanha de Dilma Rousseff, na eleição
presidencial de 2010, Palocci diz que a citação de seu nome no
escândalo “não faz o menor sentido” e garante nunca ter tido contato,
nem mesmo telefônico, com o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto
Costa, que o denunciou em acordo de delação premiada.
“De qualquer forma, é mais uma batalha a
ser vencida”, escreveu Palocci na mensagem eletrônica de 25 linhas.
Ex-ministro da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e
titular da Casa Civil durante cinco meses, no primeiro mandato de
Dilma, ele será investigado pela Justiça Federal do Paraná no âmbito da
Operação Lava Jato.
Palocci foi acusado por Costa de ter
recebido R$ 2 milhões – cifra que seria fruto de propina em contratos
da Petrobrás e intermediada pelo doleiro Alberto Youssef – para a
campanha de Dilma, em 2010. O próprio Youssef, contudo, negou em sua
delação que a quantia havia sido destinada à campanha presidencial de
Dilma. Diante disso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
não viu indícios para a abertura de investigação contra a presidente.
“A BEM DA VERDADE”
“Pessoalmente gostaria de lhe
transmitir, a bem da verdade, que os “fatos” apontados pelo Sr. Paulo
Roberto Costa jamais ocorreram”, disse Palocci no e-mail, enviado a
amigos e também a adversários do PT, como o ex-presidente do Banco
Central Armínio Fraga.
O ex-ministro cita três pontos para
sustentar que as acusações contra ele são inverídicas . “1. Na campanha
presidencial de 2010 participei como um de seus coordenadores, mas não
como tesoureiro; 2. Jamais conheci o Sr. Alberto Yussef (sic), não
podendo fazer a ele esta ou qualquer outra solicitação, seja direta ou
indiretamente; 3. Não estive, nem pessoalmente, nem em contato
telefônico com o Sr. Paulo Roberto Costa no ano de 2010, ou mesmo no
ano anterior, como já esclareci através da imprensa desde que este
assunto surgiu”, insistiu Palocci.
O ministro Teori Zavascki, relator do
processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido
de Janot e enviou o caso de Palocci à Justiça Federal do Paraná. A
investigação será feita em primeira instância porque ele não tem mais
foro privilegiado.
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NOTA DA REDAÇÃO – Palocci até agora tem dado sorte e escapado da cadeia, desde os tempos da prefeitura de Ribeirão Preto. Não foi denunciado no mensalão e abriu uma formidável “consultoria de empresas” (leia-se: tráfico de influência), da mesma forma como procederam Erenice Guerra, José Dirceu, Fernando Pimentel e Delúbio Soares. Ficou rico em apenas dois anos, vejam quanta eficiência. Agora vai ser investigado pelo juiz federal Sergio Moro, que não é de brincadeira. (C.N.)
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30894:palocci-enriquecido-ilicitamente-sera-investigado-por-moro&catid=80:denuncia&Itemid=131
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