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Escrito por Carlos newton |
Ter, 24 de Fevereiro de 2015 08:36 |
O escândalo da Petrobras, que depois
fatalmente se ampliará ao BNDES, aos Fundos de Pensão e a outras
estatais, como a Eletrobras, é muito pior do que o mensalão, e a cúpula
do governo está mais do que informada a respeito desta realidade. No
escândalo do primeiro governo do PT, a oposição subestimou Lula, o
próprio Fernando Henrique Cardoso não quis pressionar o impeachment
dele, sob a justificativa de que era melhor “deixá-lo sangrar”. Mas a
realidade política não admite esse tipo de vacilação. Lula não só se
recuperou da hemorragia, como depois obteve o segundo mandato, em
seguida elegeu o poste Dilma Rousseff para a Presidência da República
e, quatro anos depois, conseguiu reelegê-la, apesar de ter feito um
governo absolutamente medíocre.
Agora a situação mudou, a oposição já
aprendeu que não adianta “deixar sangrar”, é preciso agir com precisão e
rigor. Nesse quadro altamente negativo, o governo do PT (leia-se:
Instituto Lula e Planalto) tenta repetir a estratégia utilizada no
mensalão. O partido sabe que desta vez vai se enfraquecer, a base
aliada não existe mais, a situação econômica e administrativa é
desalentadora.
Agora, o fundamental é preservar a
presidente Dilma Rousseff, especialmente porque ela enfim abaixou a
cabeça, deixou a arrogância de lado e antes do carnaval foi a São Paulo
pedir desculpas a Lula, que as recebeu e imediatamente voltou a
comandar o governo.
LULA TOMA AS RÉDEAS
Dentro em breve, podem apostar, Lula vai
mandar demitir Aloizio Mercadante, Dilma obedecerá, os demais petistas
até agora ligados à presidenta/governanta já estarão devidamente
enquadrados, a vida seguirá em frente.
Bem, este é o plano do Instituto Lula.
Aparentemente, pode até dar certo, como ocorreu no caso do mensalão.
Mas desta vez o problema é muito mais grave e os escândalos ainda estão
na fase inicial.
A estratégia estabelecida por Lula e
burilada pelo marqueteiro João Santana faz Dilma repetir que nunca
antes na história do Brasil se investigou tanto. Que a corrupção já
existia, mas não era investigada. Que o governo fará tudo dentro da
legalidade, mas não se furtará (usaram a palavra exata…) em punir quem
cometeu “malfeito”, como se condenar criminosos fosse responsabilidade
do Executivo.
Sempre há quem acredite nesse tipo de
conversa fiada, mas na Justiça os autos são movidos por depoimentos,
provas, evidências e circunstâncias, incluindo o domínio do fato. No
Legislativo é muito pior, os julgamentos nem precisam de depoimentos e
provas, bastam as evidências e circunstâncias, como aconteceu com o
presidente Fernando Collor.
COLLOR E DILMA
Não havia nada de concreto contra o
presidente Collor, mas seu operador P.C. Farias falava demais, vivia
viajando no jatinho “Morcego Negro”, até alardeou a comemoração do
primeiro “bilhão” acumulado no caixa 2. Portanto, não foi à toa que
apareceu morto ao lado da namorada, e depois disso nunca mais abriu a
boca. Collor acabou inocentado pelo Supremo, mas sua condenação
política pelo Legislativo foi eterna, até o final dos dias.
No caso de Dilma Rousseff, também não
haverá provas materiais contra ela, mas as evidências e circunstâncias
são cada vez mais abundantes. Quando começarem os processos contra os
políticos, será um vexame internacional, a situação dela se complicará
tenebrosamente, com nunca antes na História deste país se verificou.
O pior é que o barco do impeachment
estará comandado por um imediato de grande ambição e altamente
especializado em manobras políticas. Por isso, Dilma vai continuar
sangrando sem parar, meses e meses a fio. Seu futuro no governo não
vale uma nota de três dólares. Ou três reais. Dilma será a versão
feminina de Collor, podem apostar.
http://formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30707:lula-foi-poupado-no-mensalao-agora-querem-poupar-dilma&catid=80:denuncia&Itemid=131
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