sexta-feira, 18 de julho de 2014

APÓS DESGASTE DE CABRAL, DILMA ABANDONA DEFESA DE UPPS NA CAMPANHA

APÓS DESGASTE DE CABRAL, DILMA ABANDONA DEFESA DE UPPS NA CAMPANHA PDF Imprimir E-mail
Escrito por Luciana Lima   
Sex, 18 de Julho de 2014 09:00
Após o desgaste sofrido pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, um dos principais alvos dos protestos de junho de 2013, a presidente Dilma Rousseff decidiu deixar de fora da lista de temas da sua campanha a proposta de reproduzir no país o modelo de Unidade de Polícia Pacificadora (UPPs).
As UPPs foram a principal marca da política de segurança implantada por Cabral e bandeira que o levou à reeleição. Na eleição de 2010, Dilma tentou pegar carona na alta aprovação da política de segurança e incluiu as UPPs entre os “13 pontos” de seu programa de governo. Na época, ela e citou o modelo em inúmeros discursos e entrevistas na campanha.
A proposta funcionou mais como estratégia de comunicação naquele momento, do que como política, já que a política de segurança desenvolvida por Dilma, depois de eleita, não se referiu em nenhum momento a implantação de UPPs fora do Rio de Janeiro.
A atual coordenação da campanha de Dilma justifica o abandono do tema na campanha presidencial alegando que não faz sentido incluir as UPPs em um programa nacional, já que o modelo se adaptou a comunidades da zona do sul do Rio e enfrenta críticas de ter empurrado traficantes para áreas periféricas da cidade e da Baixada Fluminense.
“UPP foi um fenômeno muito regionalizado no Rio de Janeiro porque era a teoria do domínio do território, ou seja, força concentrada para expulsar o crime organizado e ação social para ocupar o território, mas como fazer UPP em São Paulo?”, questionou o coordenador da campanha, Rui Falcão. “O povo está se queixando que mandaram os traficantes para a periferia”, enfatizou.
DESMILITARIZAÇÃO
Pela Constituição, Segurança Pública é de competência dos Estados, no entanto, as três principais campanhas presidenciais investirão no tema com prioridade neste ano, já que questão aparece no topo da lista de preocupações dos brasileiros, ao lado de Saúde e Educação.
Entre as propostas pensadas para a área de segurança, a campanha da presidente Dilma pretende levantar outro tema polêmico: a desmilitarização das polícias.
Entre os tópicos apresentados pela campanha de Dilma Rousseff no esboço do programa de governo intitulado “Mais Mudanças, Mais Futuro”, a presidente propõe para o eventual segundo mandato a criação da Academia Nacional de Segurança Pública. Além da defesa da desmilitarização, a proposta sinaliza um passo para unificação das policias já que aponta para uma “formação conjunta” dos policiais de cada corporação.
“Daremos continuidade ao processo de integração das instituições de segurança pública no País”, diz o documento registrado na Justiça Eleitoral.
MINISTÉRIO
Já campanha de Aécio Neves trata o tema da Segurança Pública como um dos pilares do programa de governo e desenha como estratégia, transformar o atual Ministério da Justiça em Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“A liderança deste processo deve ser do governo federal, a partir da transformação do Ministério da Justiça em Ministério da Justiça e Segurança Pública, ampliando substancialmente a responsabilidade da União nesta área”, diz o documento da campanha tucana que lista as diretrizes do programa de governo de Aécio Neves.
Já o socialista Eduardo Campos é contra a criação de uma pasta para tratar do assunto. No entanto, de acordo com elaboradores do programa de governo do PSB, ele pretende adotar medidas para não contingenciar recursos destinados a ações de segurança.
“Não basta colocar recursos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Tem que investir recursos”, criticou o ex-deputado Maurício Rands, coordenador do programa de governo de Eduardo Campos.
Campos também quer reeditar na campanha a política de segurança que implantou em Pernambuco a partir de 2007, chamada de “Pacto pela Vida”, que prevê atuação integrada entre diversos órgãos de segurança para enfrentamento ao crime. O foco em Pernambuco, principalmente em Recife, se fixou na redução de homicídios, já que a capital figurava no topo das cidades mais violentas do país.
Embora o programa de Campos tenha conseguido uma redução no número de mortes, esbarra nas criticas de que não cumpriu a promessa de valorização dos policiais.

Fonte: Tribuna da Internet

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