Escrito por Carlos Newton |
Ter, 08 de Julho de 2014 09:07 |
A fisionomia de José Dirceu ao sair da
cadeia para trabalhar não era esperada pelos repórteres, fotógrafos e
cinegrafistas. Não havia nada daquela alegria demonstrada por Delúbio
Soares, que está sempre com o sorriso estampado no rosto, o que até
indica um determinado grau de alienação.
Mas
o inesperado abatimento de Dirceu dizia tudo. No início do governo do
PT, ele era o político mais importante do país. Lembro de uma frase de
Dirceu , em conversa com uma empresária do Rio, que apoiara Lula e
montara para ele o maior comitê eleitoral de todo o país. Após a
vitória nas urnas, Dirceu disse a ela: “Agora, vou ensinar o Lula a
governar”. E lá foi ele para a Casa Civil, cumprir o prometido.
Dirceu mandava e desmandava no governo. O
presidente Lula o obedecia cegamente, até que foi aprendendo as manhas
e passou a dividir o poder, digamos assim. Veio então o escândalo do
mensalão, e Lula deu a sorte de ter sido poupado por Roberto Jefferson e
pela própria oposição, que ingenuamente achava que o presidente iria
cair de podre. “Vamos deixá-los sangrar”, diziam os oposicionistas,
festejando antes da hora.
Lula não perdeu uma gota de sangue,
ficou até mais robustecido, enquanto Dirceu sangrava sem parar, até
perder o mandato. Mas já estava doutorado em administração pública,
abriu sua consultoria em São Paulo e imediatamente atraiu uma romaria
de empresários nacionais e estrangeiros.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Dirceu demonstrou uma invulgar
capacidade de operar o chamado tráfico de influência e ficou rico numa
velocidade impressionante. Sua desenvoltura era tamanha que montou um
escritório num hotel de Brasília, onde foi flagrado “despachando” com o
então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, e outras autoridades
federais, inclusive ministros.
Nessa incessante e proveitosa atividade,
o ex-chefe da Casa Civil fez escola no governo, porque outros
influentes petistas também abriram “consultorias” e passaram a faturar
no estilo Dirceu. Entre outros, Antonio Palocci, Fernando Pimentel,
Erenice Guerra e até Delúbio Soares se tornaram “consultores” bem
sucedidos.
Mas o final da história é triste. Dirceu
ganhou muito dinheiro, mas perdeu todo o resto: a dignidade, a
honradez, o futuro político e própria biografia. Até a mulher que ele
amava foi embora. Sua fisionomia abatida e desanimada mostra uma
transformação brutal.
Como ensinava Miguel de Cervantes e o
poeta Ascenso Ferreira repetia, pode-se dizer que Dirceu também levou a
vida em grande disparada. Para quê? Para nada. Se tivesse feito a
coisa certa, estaria hoje no eixo Planalto-Alvorada tentando a
reeleição. Seria o presidente José Dirceu e nem saberia onde fica a
Penitenciária da Papuda.
Fonte: Tribuna da Internet
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quarta-feira, 9 de julho de 2014
O ABATIMENTO DE DIRCEU É UMA IMPRESSIONANTE LIÇÃO DE VIDA
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