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Escrito por Jerônimo Borges |
Qua, 06 de Agosto de 2014 17:00 |
Pertenço a uma geração que teve o
resquício da aculturação francesa e que se aprendia latim no curso
Ginasial e grego no curso Clássico. Enveredei-me por esse caminho. Tenho
minhas próprias convicções da diferença extreme na qualidade de ensino
daquela, para esta época.
Nossa intelectualidade abeberava-se na influência das escritas francesas, com Jean Paul Sartre, Marcel Proust, André Maurois, para apenas citar alguns, dos mais estudados da época. O primeiro livro que li foi na adolescência chamado “Memórias” desse último escritor, que em 1947, adotou em definitivo como sendo aquele o seu nome oficial. Emile Salomon Wilhelm Herzog, era seu nome de batismo. Rememoro até hoje passagens notáveis dessa obra. Certa vez pedi a um de meus filhos que cursava Direito que me auxiliasse em uma curiosidade, indagando sutilmente para alguns colegas de bancos escolares quem foi Sartre, Proust e Maurois. Apenas um ouviu falar em Sartre, outro em Alain Prost (este o ex-corredor de F-1...) e nenhum de André Maurois. A França era tão admirada que se conhecia mais sobre a história de Paris do que da capital americana. Nas últimas décadas, no entanto, o domínio político-social americano fez o idioma inglês disparar como a língua estrangeira primordial, influenciando sobremaneira na queda do conhecimento da literatura francesa. Pedagogos advertem-nos sempre para a globalização do trivial e dos “portáteis” cujos IPad , IPhone etc., povoam nosso espaço linguístico, levando os universitários até à incapacidade de conjugar verbos. Enquanto não houver uma política educadora eficaz, nosso jovem continuará lendo pouco e mal, quiçá somente o necessário em busca para a sua sobrevivência profissional. O que mais fará é correr os olhos atrás das letras e dos “Google-net” sem compreender muito do que está lendo e de suas origens.. A convivência com o livro já não existe. Com o dicionário muito menos. A propósito, você tem algum na sua estante? Ou será que no lugar dele existe algum CD novo do “Queens of The Stone Age”? Dias passados jornal de expressão nacional noticiava a preocupação da possibilidade de algum apagão cultural pelos desgovernos que se sucedem, pus-me a sonhar: será que desse apagão não voltariam algumas lamparinas no lugar dos horários televisivos para, quem sabe, alguém descobrir quem foram Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust, Jean-Paul Charles Aymard Sartre ou Emile Salomon Wilhelm Herzog?
Fonte: JB News
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