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Escrito por Reinaldo Azevedo |
Qua, 20 de Agosto de 2014 14:00 |
Bem,
triunfou a racionalidade, não é? O vice de Marina Silva, candidata do
PSB à Presidência, será o deputado Beto Albuquerque (RS), este, sim, um
real membro do partido e um quadro atuante no Congresso. Com a escolha,
põe-se um fim às absurdas especulações sobre a indicação de Renata,
viúva de Eduardo Campos, o que me pareceu, desde sempre, uma mistura de
má tradição com exotismo. Não fazia o menor sentido.
Se é de
uma “nova política” que o PSB quer falar — o que já é, diga-se, mais
marketing do que fato —, o flerte com a candidatura de Renata a vice foi
um escorregão inaceitável até do ponto de vista do… marketing. É
evidente que Marina Silva vai disputar para ganhar — e, na fotografia de
momento do Datafolha, ela poderia se eleger presidente da República se
a disputa fosse hoje.
Campos
tinha, sim, trânsito no Congresso mesmo pertencendo a um pequeno
partido. O neto de Miguel Arraes, que governou com uma base parlamentar
em Pernambuco tão ampla como a que Dilma tem na esfera federal, era,
afinal, um político tradicional. Foi ao se juntar com Marina Silva que
aderiu a essa conversa de “nova política”.
Ninguém
entendeu direito, até agora, o que Marina quer dizer com isso. Comecemos
do óbvio: não se governa o Brasil sem o Congresso. O desdobramento
inescapável seria uma crise institucional. Nenhuma política é tão nova
que possa deixar de lado o Poder Legislativo.
Se
presidente, Marina não seria exatamente a melhor interlocutora com o
Congresso. Querem um exemplo? Vejam o seu comportamento durante a
votação do Código Florestal. Ela deixou claro que não reconhecia aquele
foro como o mais adequado para decidir a questão. Tanto é assim que,
quando estava certo que o texto de Aldo Rebelo seria aprovado, Marina
juntou as suas ONGs e foi bater à porta do governo federal, cobrando, na
prática, que a vontade do Congresso fosse ignorada.
É essa
Marina que vai disputar a eleição pelo PSB? Como diria o poeta, de tudo
sempre fica um pouco. Se a líder da Rede for eleita, tranquila, a
relação não será. É evidente que é necessário ter um homem forte no
governo que possa fazer essa interlocução com o Poder Legislativo. O
nome de Beto Albuquerque é uma escolha muito mais responsável, de quem
pretende, como deve ser, manter a interlocução com a política
institucional, que é uma boa tradição.
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