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Escrito por Mario Cesar Carvalho |
Qua, 27 de Agosto de 2014 09:00 |
O Ministério Público Federal já decidiu
quais são as informações prioritárias que o ex-diretor da Petrobras
Paulo Roberto Costa terá de revelar no acordo de delação premiada que
ele fechou na última sexta-feira (22): os procuradores da Operação Lava
Jato querem saber como os contratos da Petrobras eram superfaturados e
como o valor a mais retornava para os políticos.
Delação premiada é a figura jurídica na
qual um réu conta o que sabe à Justiça em troca de redução de pena.
Costa foi preso pela segunda vez em junho, depois que a Suíça informou
as autoridades brasileiras de que ele tinha US$ 23 milhões em contas
secretas naquele país.
A escolha dos contratos superfaturados e
do caminho pelo qual a propina chega aos partidos têm uma razão
prática: são esses pontos sobre os quais os procuradores têm menos
provas para usar nas ações penais.
Um exemplo dos indícios de que Costa
cuidava da distribuição de recursos a partidos: a Polícia Federal
apreendeu uma caderneta do ex-diretor da Petrobras com anotações de
doação de R$ 28,5 milhões em 2010 para o PP.
Os procuradores dizem nas ações que os
recursos saíram de contratos superfaturados da Petrobras,
principalmente na construção da refinaria Abreu e Lima, da qual Costa
era um dos responsáveis.
Há lacunas, no entanto, sobre como o valor supostamente superfaturado foi distribuído para os políticos.
Costa foi indicado pelo PP para a
diretoria de distribuição da Petrobras em 2004, ficou no cargo até 2012
e conseguiu apoios no PT e PMDB.
Ele decidiu fazer um acordo de delação
premiada como os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato
depois que a Polícia Federal fez buscas e apreensões em 13 empresas que
pertencem a sua filha, sua mulher, seu genro e um amigo dele.
A maioria das empresas em que a PF fez
buscas na última sexta-feira não tinha atividade nem funcionários e
serviam para receber propina de fornecedores da Petrobras por meio de
contratos falsos de consultoria, segundo os procuradores da
força-tarefa.
PREOCUPAÇÃO COM A FILHA
Costa ficou extremamente preocupado com
documentos encontrados no escritório de uma empresa da filha dele,
segundo a Folha apurou.
O ex-diretor da Petrobras também ficou
com o temor de não ter o que contar depois que outros cinco réus
resolveram fazer acordo de delação premiada com os procuradores da
Operação Lava Jato, entre os quais uma contadora e um advogado do
doleiro Alberto Youssef.
A família de Costa pressionou-o para
fazer a delação por não ver saída jurídica para o caso. Na última
quinta-feira (21), véspera da decisão, o ex-diretor da Petrobras havia
perdido mais um recurso no Supremo, uma reclamação impetrada pelo
advogada Nelio Machado com a alegação de que o caso de Costa não
deveria continuar na Justiça federal do Paraná já que a Petrobras fica
no Rio.
Com a derrota no Supremo, a mulher de
Costa, Marici, enviou uma advogada especializada em delação premiada
para Curitiba, Beatriz Catta Preta, para fazer o acordo com os
procuradores.
A advogada de Costa repete desde
sexta-feira que o acordo de delação ainda não existe, que depende de
“uma decisão pessoal” de Costa.
A Folha apurou, no entanto, que as
declarações da advogada fazem parte de uma estratégia para evitar que a
delação seja anulada posteriormente na Justiça porque esse tipo de
negociação exige sigilo absoluto de todas as partes envolvidas.
Fonte: Tribuna da Internet
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