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Escrito por Reinaldo Azevedo |
Qui, 07 de Agosto de 2014 09:00 |
Que gente
exótica. Luiz Azevedo, braço-direito do ministro das Relações
Institucionais, Ricardo Berzoini, veio a público por meio de uma nota
oficial para admitir que atuou, sim, na tramoia para fraudar qualquer
resultado eventualmente honesto que pudesse ter a CPI da Petrobras no
Senado. A VEJA revela a conspirata na sua mais recente edição. A Folha
desta quarta informa que Azevedo fez parte da linha de frente do
imbróglio. O governo tentou negar que estivesse envolvido até o pescoço
no rolo. A presidente Dilma disse a respeito coisas incompreensíveis
(vejam post). Mas não dava mais para disfarçar.
E não é
que Azevedo, em sua nota, parece ungido por Deus para cumprir uma
missão? É… O homem não trabalha na Petrobras. O homem não trabalha no
Senado. O homem não é assessor de parlamentar petista. Mesmo assim, ele
revela o que parece ser uma tarefa passada pelo próprio Deus na sarça
ardente da empulhação petista: “evitar o uso político eleitoral da CPI”.
Quem é esse para se considerar protagonista de tal missão? A sua nota é
o retrato de um tempo. Eu a reproduzo na íntegra. Volto em seguida.
Presidência da República
Secretaria de Relações Institucionais Sobre matéria publicada na Folha de São Paulo – Ação na CPI da Petrobras foi combinada com assessores do Planalto A respeito da matéria publicada nesta quarta-feira (6), no jornal Folha de São Paulo, esclareço: enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras – relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo. Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI. Por se tratar de uma ação investigativa do parlamento envolvendo uma empresa estatal, evidentemente a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos. Trabalhos esses que foram, desde o início, boicotados pela oposição, que agora se utiliza de oportunismo para explorar politicamente o factoide criado. Em nenhum momento nossa atuação feriu as atribuições e soberania do parlamento, que preserva suas prerrogativas com denodo e independência. Luiz Azevedo Secretário Executivo da Secretaria de Relações Institucionais
Volto
Trata-se de uma notável coleção de absurdos. A nota já começa estupidamente errada quando este senhor afirma: “enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras”. Como é que é? Este cara não tem de ter papel nenhum na comissão. Se tem dois, então é uma barbaridade duplicada.
Sem vergonha, sem constrangimento, ele diz quais são esses papéis:
1: atuar pra que a empresa forneça todos os dados; 2: fazer uma articulação com a base de apoio.
Eis um
caso notável em que não se distinguem partido, empresa, Estado e
governo. Tudo acaba submetido à mesma lógica e à mesma hierarquia. Ainda
que ele estivesse bem intencionado, a Petrobras tem de fornecer as
informações porque deve satisfações ao público, mormente porque é uma
empresa de capital aberto. Um dos papéis de um secretário-executivo de
Relações Institucionais é manter uma interlocução com o Congresso, com o
Poder Legislativo, não apenas como uma fatia dele. Até porque não se
trata de um trabalho de convencimento em favor de um projeto de lei ou
de uma medida do Executivo. Ao contrário: o que se fez, de forma clara,
arreganhada, explícita, foi tentar encabrestar o Parlamento.
Essa gente
perdeu a noção do ridículo. Agora, assessor de segundo escalão se acha
no direito de emitir nota pública com críticas à oposição… Alguém
elegeu esse cara para alguma coisa? Ele já se submeteu ao crivo
popular? Além de ser pego fora do lugar, fazendo o que não deve,
arvora-se também em ombudsman da oposição.
Vai levar
muitos anos para que o país se recupere da degradação institucional a
que o submeteu o PT. Mas será preciso começar em algum momento. Antes
tarde do que nunca. Um Zé Mané arrogante acha que pode dar pito na
oposição. Dilma perdeu o que nunca teve: o controle do governo.
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