Escrito por J. R. Guzzo |
Seg, 04 de Agosto de 2014 14:00 |
A campanha eleitoral para a Presidência
da República e os governos estaduais está prometendo colocar o Brasil
diante de uma pregação totalitária para ninguém botar defeito. Tudo
isso? É sempre confortável, claro, imaginar que essas coisas não
acontecem mais hoje em dia, não num país que caminha para a sétima
eleição presidencial seguida com voto livre, secreto e universal, sob a
proteção de todas as leis e defesas de um Estado de direito. Virar a
mesa, a esta altura do jogo, com certeza não é fácil. Mas, como se vê,
não é impossível criar um clima de hostilidade disfarçada, ou nem tão
disfarçada assim, às regras segundo as quais candidatos de oposição têm
o direito de disputar a Presidência, e o vencedor deve ser aquele que
teve a maioria absoluta dos votos. É o que já se pode ver, neste
momento, pelos atos praticados na campanha do governo e seu partido
para reeleger a presidente Dilma Rousseff – ou, se não é isso, estão
fazendo o possível para parecer que é.
Sua atitude diante da eleição de outubro, pelo que dizem e fazem em
público, é sustentar que os eleitores brasileiros só podem tomar uma
decisão nas urnas: reeleger a presidente Dilma. Qualquer outro
resultado, segundo o que têm pregado até agora, seria “um golpe de
Estado da direita”.
Não é uma suposição ou um exagero; são
fatos que se repetem na frente de todo mundo, com frequência cada vez
maior. A mensagem que o governo está enviando ao público em geral,
quando se raspa o verniz do palavrório, é a seguinte: a alternância de
poder não pode ser aceita pelo povo brasileiro, pois é um mal em si.
Servirá apenas para colocar no governo a elite branca, principalmente a
“do Sul”, que vai “se aproveitar” de métodos falsamente democráticos,
como são essas “eleições formais”, para tirar do poder as forças
comandadas pelo PT – as únicas, sempre na visão oficial, que têm o
direito político e moral de governar o Brasil, pois quem discorda delas
quer agir contra a pátria, o interesse nacional e os “benefícios
sociais” que o povo ganhou nos últimos doze anos com Dilma e seu
antecessor, o ex-presidente Lula. Em português claro: é indispensável,
para salvar a “verdadeira democracia”, agir contra a democracia
defeituosa que “está aí”. A regra eleitoral, em suma, só vale se a
presidente for reeleita. Se ela perder, é “golpe”. Fim de conversa.
A ferramenta mais utilizada no momento
para levar adiante esse evangelho é alegar que o governo está sitiado
por uma poderosíssima ofensiva conservadora, que lançaria mão de armas e
recursos desproporcionais, desleais e ilícitos para “derrubar” a
presente administração do PT e sua “base aliada”. Como assim? Disputar
uma eleição, dentro das regras estabelecidas em lei, seria “derrubar”
alguém? Também não dá para entender como pode se colocar no papel de
vítima um governo cuja candidata tem à sua disposição todo um arsenal
termonuclear de vantagens materiais para ganhar a eleição. Dilma conta
com um tempo de propaganda obrigatória na televisão que é o dobro do que
têm, somadas, as candidaturas de seus dois concorrentes mais próximos.
Esse patrimônio, como é público, foi comprado dos partidos de aluguel
que andam por aí, tentando escapar da polícia e do Código Penal, em
troca de cargos rentáveis no governo, desses que decidem licitações de
obras e outras maravilhas – algo que só pode ser dado por quem está no
poder.
A campanha da presidente estimou que vai
gastar 300 milhões de reais até outubro – cerca de 50% a mais do que o
valor de 2010, e um total maior que o de qualquer adversário. O
governo se vale, também, do Tesouro Nacional; só nos meses de maio e
junho gastou cerca de 800 milhões de reais em propaganda pró-Dilma. É
dinheiro público direto na veia – de novo, coisa que só pode fazer quem
manda no caixa. O governo tem a seu favor 70% dos votos no Congresso,
uma força decisiva para protegê-lo de acusações de corrupção; com isso,
300 pedidos de investigação sobre irregularidades estão bloqueados no
momento. As empreiteiras de obras jogam pesado a favor do governo –
entre outros ajutórios, pressionam parlamentares que lhes devem favores
a segurar a apuração dos recentes escândalos em torno da Petrobras.
Mais que tudo, vende-se abertamente mercadoria falsa. Qualquer crítica
em relação ao governo é tida como “preconceito”. Quedas nas pesquisas
são atribuídas ao “ódio” de quem discorda. A presidente chama de
“urubus” os que apontam algum problema em seu governo.
O que Lula, Dilma e o PT estão dizendo é algo bem claro: “Só existe uma verdade aqui – a nossa”.
Fonte: Veja.com
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