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Escrito por Marcela Mattos |
Sex, 22 de Agosto de 2014 14:00 |
O secretário-geral do PSB, Carlos
Siqueira, que ocupava a coordenação de campanha do partido à
Presidência da República, irritou-se com a candidata Marina Silva e
deixou a campanha. “Eu não estou deixando porque eu não estava (na
campanha da Marina). Eu estava na campanha do Eduardo Campos. Nela eu
sempre estive. Agora é uma nova fase e tem que ter uma nova
coordenação. Eu disse claramente isso a ela na quarta-feira, que eu não
ficaria na sua coordenação”, disse Siqueira, ao chegar à sede do
partido nesta quinta-feira. Ele afirmou que não vai recuar da decisão
“de forma alguma”. “Eu estava na coordenação de uma pessoa que era do
meu partido, que eu tinha estrita confiança. Agora, terminou essa fase e
vai começar uma campanha com uma nova candidata. E essa nova candidata
deve escolher seu novo coordenador.”
Ao longo
de toda a quarta, tensões marcaram as reuniões que antecederam a
confirmação da candidatura de Marina. Ela pediu que funções como a
coordenação da campanha e finanças fossem assumidas por nomes mais
próximos a ela. A coordenação-geral ficou com o deputado licenciado
Walter Feldman, porta-voz da Rede Sustentabilidade e braço direito de
Marina. O cargo era ocupado por Carlos Siqueira. O PSB ficou apenas com a
coordenação adjunta. Ao anunciar as mudanças aos membros do partido e
da Rede, a ex-senadora afirmou que aguardaria a indicação dos
socialistas para o nome que comporia a coordenação com Feldman. Siqueira
sentiu-se desprestigiado, uma vez que Marina não citou seu nome. “Essa
mulher me maltratou”, afirmou aos presentes à reunião. Na quarta,
Henrique Costa, responsável pela tesouraria, foi substituído por Bazileu
Margarido, que ocupava o posto de coordenador-adjunto da campanha.
Costa, que não é filiado ao PSB, foi indicado ao cargo por Eduardo
Campos. Com carreira em instituições financeiras, ele cursou economia
com a viúva do ex-governador de Pernambuco, Renata Campos.
Irritado
com Marina, Siqueira abandonou a reunião. E só voltou mais tarde, quando
membros do PSB conseguiram acalmá-lo. Ao site de VEJA, Feldman afirmou
que Siqueira pode ter interpretado mal a afirmação de Marina. Segundo
ele, a ex-senadora é “muito rigorosa nas decisões democráticas” e não
se sentiu à vontade para anunciar um nome pelo PSB. “Ele esperava ser
indicado pela Marina. Nós queríamos que ele fosse indicado pelo partido.
Isso é o correto. Nós demos todos os indicativos de que queríamos que
fosse ele”, afirmou. Feldman diz esperar que Siqueira recue da decisão.
“Ele é uma pessoa capaz e que estava muito envolvida no projeto. O
Siqueira desenvolveu com a gente uma relação muito positiva”, afirmou
Bazileu Margarido. Segundo ele, Marina tentou conversar com Siqueira na
noite de quarta, mas não houve conciliação.
Membros do
partido presentes à reunião negam que Marina tenha sido grosseira e
creditam a decisão de Siqueira à pressão emocional. O racha interno um
dia depois da oficialização da nova chapa presidencial mostra a
caminhada conjunta do PSB e da Rede não se dará da maneira pacífica que
se tentou demonstrar na noite de quarta – houve, inclusive, uma
carta-compromisso para consolidar a união. No documento, o presidente
socialista, Roberto Amaral, afirma que os dois partidos serão
“generosos, unidos e solidários” e superarão “eventuais divergências” e
repudiarão “interesses menores”. Na prática, não é o que se percebe.
“Tem gente aqui que tem um ego muito grande. Não dá pra ser desse
jeito”, diz um articulador da Rede, evidenciando o clima de tensão entre
as legendas.
Siqueira
recusou-se a relatar a reunião da noite, em que o partido anunciou o
nome de Marina na corrida ao Planalto. Como secretário-geral do PSB,
cabe a ele relatar as reuniões da sigla. A função ficou, então, com
Joilson Cardoso, secretário Nacional Sindical do PSB. Fontes no partido
afirmam que a decisão de Siqueira reflete um esgotamento há muito
percebido entre os membros da sigla. Embora sua relação com Marina não
fosse claramente de enfrentamento, tampouco era de calmaria. De acordo
com membros do partido, é bastante difícil negociar com membros da Rede.
E a pressão exercida pelo setores do PSB contrários à ex-senadora
recaia toda sobre o secretário-geral. Além disso, Siqueira estaria
bastante estressado desde a morte de Campos e já havia sinalizado a
intenção de ficar em Brasília, com o presidente do PSB, Roberto Amaral,
dedicado a eleger deputados e senadores pela sigla.
“Isso não é
divergência com a campanha. É um problema pessoal de um companheiro
que quer mudar de função e vai mudar”, disse o presidente do PSB. Para
ele, a saída de Siqueira não traz prejuízos. “Eu acho a participação
dele mais importante junto a mim. Ele vai trabalhar ao lado do
presidente do partido. Eu preciso reforçar a minha estrutura”, disse
Amaral. O substituto de Siqueira, segundo Amaral, deve assumir a
coordenação-geral, e não adjunta, como pretendia a Rede. O novo nome
pode ser anunciado ainda nesta quinta-feira.
Fonte: Veja.com |
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