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Escrito por Estadão |
Qui, 07 de Agosto de 2014 09:00 |
Só
pode ter uma causa a farsa armada pelo governo, o PT e a Petrobrás na
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o escândalo da compra da
Refinaria de Pasadena, em curso no Senado – a seleção sob medida e o
repasse antecipado das questões a cair nas sabatinas a que se
submeteriam figurões da estatal, como revelou a revista Veja -: a ânsia
de calafetar até a mais microscópica das frestas do caso para que
permaneçam nas sombras as dimensões do pântano profundo que recobre os
subterrâneos da transação.
Segundo
o transcrito de uma conversa de 20 minutos filmada a que a publicação
teve acesso, o chefe do escritório da Petrobrás em Brasília, José
Eduardo Sobral Barrocas, comentou com o advogado da empresa, Bruno
Ferreira, e um terceiro interlocutor não identificado que o assessor
especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da
República, Paulo Argenta; o assessor da liderança do governo no Senado,
Marco Rogério de Souza; e o assessor da liderança do PT na Casa, Carlos
Hetzel, foram os autores das perguntas previamente encaminhadas à
presidente da petroleira, Graça Foster, ao seu antecessor Sérgio
Gabrielli e ao ex-diretor Nestor Cerveró, para que combinassem as
respostas a fim de não cair em contradição. Eles depuseram na CPI entre
os dias 20 e 27 de maio.
Dos
13 membros do colegiado, que tem 180 dias de prazo para apurar o
negócio de Pasadena e as ligações de funcionários da Petrobrás com o
doleiro Alberto Youssef, 10 são governistas. Maioria na Casa, as
lideranças do PMDB, PT e de outras siglas da base do Planalto haviam se
apropriado, numa operação a que não esteve alheia a presidente Dilma
Rousseff, de uma iniciativa da oposição, quando ficou claro que não
seria possível bloqueá-la. Lesados, os oposicionistas conseguiram
emplacar outra CPI, dessa vez mista, e ignoraram a contrafação montada
no Senado, tendo como presidente o peemedebista Vital do Rêgo e como
relator o petista José Pimentel. Nem essa confortável situação era o
bastante, agora se sabe. “Risco zero” foi a palavra de ordem.
Isso
não pode ser atribuído a um velho cacoete petista nem, apenas, ao
cuidado para que nada, absolutamente nada, possa respingar no projeto da
reeleição de Dilma – que, em 2006, chefiando o Conselho de
Administração da Petrobrás, autorizou a compra de metade da refinaria,
por 8,5 vezes mais do que a sua proprietária, o grupo belga Astra Oil,
havia pago pelo empreendimento inteiro, apenas um ano antes. A estatal
acabaria enterrando na tenebrosa transação US$ 1,245 bilhão, com um
prejuízo de US$ 792 milhões, segundo o Tribunal de Contas da União. Em
decisão recente, que se seguiu a intenso trabalho de lobby, o órgão
isentou a presidente de qualquer responsabilidade pelo maior rombo na
história da empresa e resolveu abrir outra ação contra 11 dos seus
diretores ou ex-diretores.
Por
que então os operadores do Planalto, com a presumível cumplicidade do
relator José Pimentel, prepararam e entregaram a “cola” da prova aos
sabatinados? Repita-se: o único motivo que faz sentido era impedir que,
por descuido, um deles desse uma pista das enormidades que possam estar
por trás do escândalo de Pasadena. Não que inexistam indícios veementes
disso. Basta citar um exemplo pontual, uma ponta de iceberg: um
relatório da própria Petrobrás, obtido em abril pelo jornal O Globo,
descobriu que, em fevereiro de 2010, US$ 10 milhões foram retirados da
conta da refinaria mediante mera autorização verbal – não se sabe de
quem, para quem e para quê. E Pasadena muito provavelmente não foi um
raio em céu azul.
O
PT no poder, ao aparelhar a Petrobrás, “criou um monstro”, como disse
certa vez o general Golbery do Couto e Silva da sua criatura, o Serviço
Nacional de Informações (SNI). E se há uma personagem central nesse
processo, que permitiu o inadmissível na estatal, é a então ministra de
Minas e Energia, depois titular do Gabinete Civil e, enfim, chefe do
governo. Ninguém, ao longo desses anos, nem mesmo o ex-presidente Lula,
há de ter tido influência comparável na estatal. É dela, portanto, a
responsabilidade objetiva – não por uma ou outra decisão desastrosa ou
falcatrua, mas pelo conjunto da obra.
Fonte: Veja.com
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