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Escrito por Paulo Brossard |
Qua, 06 de Agosto de 2014 09:00 |
Foi lamentável o pronunciamento da
chancelaria de Israel acerca da atual conduta do nosso país no plano
internacional. Isto posto, imperioso é salientar que o velho
Ministério de Estrangeiros, desde a República denominado Ministério das
Relações Exteriores, ultimamente tem se amesquinhado.
Já não falo dos tempos do Barão, de
Oswaldo Aranha, Raul Fernandes, João Neves… que em momentos difíceis
fizeram com que o solar da Rua Larga continuasse a enriquecer o acervo
diplomático do país. Basta dizer que o vocábulo Itamaraty se tornara
sinônimo da política externa do Brasil. Em verdade, as reiteradas ações
e omissões não podem ser menosprezadas.
ALGUNS EXEMPLOS
A título de exemplo, vão mencionadas algumas:
1) Autoridades brasileiras, aliás,
contrariando manifestações de servidores legalmente qualificados para
opinar a respeito, abrigaram terrorista condenado pela justiça de seu
país, Battisti;
2) O Brasil expulsou dois boxeadores
cubanos, que aqui participavam de uma competição esportiva e queriam
aqui homiziarem-se para não voltar à ilha sovietizada, despachando-os
em avião venezuelano;
3) A Bolívia invadiu instalações da
Petrobras, legal e publicamente instalados, como era óbvio, e o
Itamaraty não viu nem notou o frontal agravo à Nação;
4) O governo namorava abertamente com o
Irã no que tange aos seus planos nucleares, cujas implicações podem ser
de consequências mundiais;
5) O governo tornou-se parceiro da mais
antiga ditadura da América, firmou contratos secretos com Cuba e Angola
e a senhora Presidente cantarolava no Porto de Mariel, financiado pelo
Brasil, proclamando que seu ideal era a união entre os dois países;
6) O Itamaraty estimulou a introdução da Venezuela no Mercosul, quando é condição para ingresso o Regime Democrático;
7) O Brasil silenciou quanto às violações dos Direitos Humanos na Venezuela e ao contrário, tem se acasalado com aquele país;
8) O Brasil tem dois supostos ministros
de Relações Exteriores, um que é conselheiro da senhora presidente,
como se os ministros não fossem conselheiros natos, por expressa
disposição constitucional, o outro ocupa o belo edifício que abre uma
das fileiras de ministérios;
9) O comportamento do Brasil em relação ao asilado boliviano na embaixada em La Paz, numa espécie de prisão.
Os estilos do Itamaraty desde muito eram outros e bem melhores.
(artigo enviado por Celso Serra)
Fonte: Tribuna da Internet
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