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Escrito por Barbosa Nunes |
Seg, 04 de Agosto de 2014 17:00 |
Em tempos de muitas pregações
religiosas, elas são sempre concluídas com a palavra “dízimo”. Em
momento eleitoral as melhores palavras são garimpadas para
pronunciamentos em apresentação de planos de governo. Os contrários
lançam palavras com poder ofensivo de um míssil a bombardear oponentes.
Em dias que antecipam a entrada dos candidatos pela TV em nossos lares,
advirto-os, cheguem com palavras verdadeiras que nos permitam acreditar
em suas propostas. Não com palavras de efeito, trazendo dúvidas quanto a
sinceridade. Venham e entrem nas casas da família brasileira, com a
palavra da verdade, purificada antes de pronunciada. A mentira elimina o
poder da palavra. Quando a pessoa mente, sua palavra não surte efeito,
por mais bonitas que sejam as frases empregadas.
Tenham muito cuidado, senhores
candidatos. Não se iludam, as palavras na televisão serão bem analisadas
e decisivas para o eleitor votar. Palavras ofensivas e ataques não nos
convencerão. Apresentem seus planos e metas, fugindo das contendas
pessoais, muito predominantes em campanhas. Nessa hora os
telespectadores em maioria, desligam os aparelhos e o voto estará
perdido. Outro aspecto é o não cumprimento da palavra, rotina pós
eleição.
Você candidato de outras campanhas,
volta com perfil enfraquecido, sua palavra não merecerá crédito.
Palavras são energia em forma. Têm força e vida. O que você fala terá
algum efeito, em algum tempo, em algum lugar, seja para você ou para os
outros. Nossas palavras são mais fortes do que podemos imaginar. Sejamos
impecáveis com as palavras, meus caros amigos que me distinguem com as
qualificadas leituras deste artigo.
Precisamos estar atentos para a imagem
que criamos de nós mesmos quando falamos com os outros, em especial via
diálogos ou mensagens positivas ou degradantes na internet. Uns falam de
prosperidade, alegria, abundância, fé, amizade, amor. Outros de
infortúnios, problemas, sofrimentos, acusações, intrigas, sendo
instrumentos de maldade e inimizade com o mundo. Reafirmo, ao falar com
pessoas, estas formam imagens a nosso respeito. As palavras criam nossa
realidade. Uma forma de mexer nessa cadeia é acertando nossa linguagem e
seu conteúdo.
A nossa palavra quando expressada educada, pura, correta com respeito, mais bem vistos apreciados e alinhados seremos vistos com relação às pessoas que nos veem de fora para dentro, com isenção quanto a nossos valores positivos e defeitos. Mas isto é difícil, fácil para os humildes e não vaidosos que aceitam a crítica e fazem autocrítica. Difícil para os donos da verdade que não pedem desculpas. Desculpa, uma palavra que elimina distâncias perdidas e reconforta. Há pessoas que somente sabem reclamar, falar mal da vida, dos demais indivíduos, até amigos, das coisas, em nada contribuindo para um mundo melhor.
Seu mundo é sempre azedo. Palavras são
mantras, devem controlar a mente, produzindo resposta para pergunta a
nós mesmos: “O que estou dizendo está provocando algo de construtivo?” A
energia da palavra pode mudar toda nossa vida. Para os maçons,
lapidares e exemplares para transpor os degraus da sua caminhada, estas
palavras são fundamentais. “Vencer as minhas paixões, submeter a minha
vontade e fazer novos progressos, trazendo amizade, paz e prosperidade”.
“Palavras são boas, más, ofendem, pedem
desculpas, queimam, acariciam, são dadas, trocadas, oferecidas,
vendidas, inventadas, ausentes, sugam, não nos largam, estão nos livros e
jornais, publicidades, filmes, cartas e cartazes. Aconselham, seguram,
insinuam, ordenam, impõem, segregam, eliminam, doces, salgadas. O mundo
precisa girar sobre palavras lubrificadas com óleo da paciência.
O cérebro está cheio de palavras que
vivem em boa paz com as suas contrárias e inimigas”, como diz o escritor
português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura em 1998, na crônica
publicada no livro “Deste mundo e do outro”. O poeta Argemiro Andrade
diz: “Palavras são como cristal. Algumas um punhal, outras o orvalho da
madrugada”.
Cecília Meirelles, uma das grandes
escritoras da literatura brasileira, nascida em novembro de 1901 e
falecida em 1964, com inspiração divina, lapidou e descreveu o que é uma
palavra, no poema “Ai, Palavras!”. “Ai, palavras, ai palavras, que
estranha potência a vossa! Ai, palavras, ai palavras, sois o vento, ides
no vento, e, em tão rápida existência, tudo se forma e transforma! Sois
de vento, ides no vento, e quedais, com sorte nova! Ai, palavras, ai
palavras, que estranha potência a vossa! Todo sentido da vida principia à
vossa porta; o mel do amor cristaliza seu perfume em vossa rosa; sois o
sonho e sois audácia, calúnia, fúria, derrota... A liberdade das almas,
ai! Com letra se elabora... E dos venenos humanos sois a mais fina
retorta... Frágil como vidro e mais que o são poderosa! Reis, impérios,
povos, tempos, pelo vosso impulso rodam.”
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado
Fonte: JB News
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