segunda-feira, 23 de junho de 2014

DOIS ENIGMAS PARA DILMA


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Escrito por Carlos Chagas   
Ter, 17 de Junho de 2014 09:00
Está a presidente Dilma diante de dois enigmas, um a curto, outro a longo prazo, que precisa decifrar com urgência: que estratégia adotar para reverter a má fase de sua candidatura e, no caso de reeleita, como conduzir seu segundo mandato?

Há divergências entre seus principais colaboradores. Uns entendem que Dilma precisa ser agressiva, bater firme em seus adversários, devolvendo-lhes as ofensas, além de não poupar a imprensa, tida como responsável pela queda em seus índices de preferência. “Chega de ser uma moça educada”, dizem, lembrando que o eleitorado gosta de candidatos sem meias palavras, daqueles que não fogem e até procuram entreveros.
A hora seria de vibrar tacape e borduna no lombo dos tucanos que atacam o governo e o acusam de corrupto, cheio de ladrões, como se ouviu na recente convenção do PSDB. Primeiro mostrando a corrupção no período em que Fernando Henrique foi presidente, depois adotando providências drásticas para punir eventuais responsáveis por mal feitos atuais, como no caso da Petrobras. Mas aproveitando, também, para não poupar governadores tucanos envolvidos em denúncias, como Geraldo Alckmin, de São Paulo.
Aguardar sem reação o início do horário de propaganda eleitoral gratuita pelo rádio e a televisão será perder um tempo precioso, devendo ficar para aquela fase a apresentação das realizações do governo do PT, mas para já o enfrentamento dos que se dedicam a atacá-la. Oportunidades não faltarão, também, para demonstrar a má fé de certos veículos de comunicação ao divulgarem criticas contra a sua administração motivadas por interesses escusos. É preciso identificar e denunciar o que se esconde por trás dessa campanha organizada para erodir a candidata e sua administração.
A segunda decisão que Dilma deve tomar refere-se ao futuro nem tão longínquo assim. Caso garantido o segundo mandato, será preciso equacioná-lo em linhas diversas das atuais. Sem renegar o que vem sendo feito, mas adicionar novos componentes capazes de exprimir evolução nas metas e objetivos. Sacudir a poeira das influências partidárias, por exemplo, na composição do ministério. Ou demonstrar de forma clara que as crises econômicas se resolvem com mais crescimento e menos concessões aos postulados neoliberais. Enfrentar os bolsões retrógrados habitados por certas elites nacionais e estrangeiras.
Em suma, imprimir uma característica mais pessoal e menos sujeita a influências até bem intencionadas, mas responsáveis por travar o desenvolvimento político e ideológico de seu governo. Deixar evidente que os próximos quatro anos não serão um vídeo tape dos atuais. Nos planos social e econômico, equacionar avanços acordes com as necessidades nacionais.
Há quem discorde dessas duas definições, imaginando que a primeira poderá colocar em risco a reeleição, ao invés de promovê-la, e que a segunda causará a ruptura entre a presidente e as forças que a apoiam, deixando-a isolada. Por isso ela ainda medita.

Fonte: Tribuna da Internet

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