sexta-feira, 8 de agosto de 2014

VÍDEO REVELA O QUE JÁ SE SABIA: A CPI DA PETROBRAS ERA APENAS UMA FARSA


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Escrito por José Carlos Werneck   
Seg, 04 de Agosto de 2014 09:00
A agência Estado informa que, segundo denúncia publicada pela revista Veja, os  investigados receberam antecipadamente as perguntas que seriam feitas pela Comissão.
Um vídeo divulgado, hoje, mostra claramente que houve fraude na investigação da CPI da Petrobrás. Segundo a denúncia, a CPI foi criada com o objetivo de não pegar os envolvidos acusados de corrupção. Ainda assim, o Governo e a liderança do PT decidiram não correr riscos e montaram uma fraude que consistia em passar antes aos investigados as perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores. A gravação foi obtida,com exclusividade, pela revista.
Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobrás em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido. A decupagem do vídeo mostra que o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. A gravação teria sido feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. De acordo com a publicação, quem assiste ao vídeo do começo ao fim percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. A fraude consistia em obter dos parlamentares da  CPI as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder os questionamentos.
TUDO MONTADO…
O depoimento de Nestor Cerveró, o ex-diretor da Petrobrás, se contradiz com o que foi revelado pelo vídeo, segundo a reportagem. Depois que o ex-presidente Lula mandou  o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli parar de confrontar a presidente Dilma Rousseff, Cerveró se tornou o principal motivo de apreensão do governo porque ameaçara desmentir a presidente diante dos parlamentares. Essa ameaça jamais se consumou. No vídeo, uma das falas de Barrocas desfaz o mistério: ele insista em saber se estava tudo certo para que chegassem às mãos de Cerveró as perguntas que lhe seriam feitas na Comissão.
Outros personagens citados como peças-chave da transação são Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Marco Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado, e Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT. Segundo a denúncia, a eles coube fazer muitas das perguntas que alimentariam a cadeia de ilegalidades entre investigados e investigadores. Barrocas diz, também, que o senador Delcídio Amaral era peça-chave da operação para manter Cerveró sob o cabresto governista, porque o senador foi seu padrinho político.

Fonte: Tribuna da Internet



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