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Escrito por Dora kramer |
Qui, 10 de Abril de 2014 14:00 |
Falar de assuntos espinhosos de maneira direta e transparente não é com ele.
Portanto, não seria de esperar mesmo que
o ex-presidente Luiz Inácio da Silva abordasse o tema Petrobrás da
perspectiva dos negócios nebulosos feitos pela estatal no governo dele e
que agora estão sob a mira do Ministério Público, Polícia Federal,
Tribunal de Contas e Congresso Nacional, na entrevista dada ontem a um
grupo de blogueiros.
Lula passou ao largo das dificuldades
objetivas que o governo enfrenta para se concentrar na exposição dos
detalhes de uma agenda que permita ao PT e ao Planalto sair pela
tangente na superação dos obstáculos.
Falou basicamente para a militância,
ressuscitando teses caras ao partido, como o controle social dos meios
de comunicação, vocalizando o discurso da altivez petista - "não
podemos baixar a cabeça" - seguindo o lema "nós" contra "eles".
Inspirado na própria experiência de
2005/2006, quando saiu da defensiva em que seu governo foi jogado
devido ao escândalo do mensalão e partiu para a ofensiva que o levou à
reeleição, Lula aconselhou o PT a "ir pra cima" dos adversários para
evitar a CPI da Petrobrás.
Sabe como são essas coisas. Lembrou ao
partido que a CPI do Mensalão começou com uma investigação sobre
"pagamento de propina de R$ 3 mil (nos Correios) e acabou no PT". Quer
dizer, o problema foi que os petistas não abafaram o caso a tempo e a
hora.
O presidente anunciou que não será
candidato. Isso na abertura da entrevista. No fim, já não apresentava a
mesma convicção, afirmando que só o "futuro" pode responder a
perguntas hipotéticas. Lula atende, assim, a três objetivos: de um lado
aparentemente reforça a presidente Dilma Rousseff, de outro não mata
de todo as esperanças dos que o querem de volta na disputa agora e
ainda mantém a oposição tensa.
Inclusive porque deu um aviso aos
navegantes: pôs fim à sua fase de silêncio e vai começar a dar palpites
em público até para a presidente ("acho que assim posso ajudar na
eleição"), vai viajar com Dilma e vai voltar a falar sem parar.
Evidentemente, sempre dentro de uma
ótica própria que não necessariamente guarda relação com a realidade.
Como a versão apresentada ontem para o aumento da percepção negativa
sobre o governo Dilma.
Não tendo como negar os números das
pesquisas, depoimentos de gente que recebe no Instituto Lula e
reclamações de petistas, o ex-presidente elegeu um responsável pelo mau
humor generalizado: o mensageiro.
Segundo ele, "a massa feroz de
informação deformada" produzida pelos meios de comunicação é
responsável pelas agruras em série que assolam o governo. Para isso,
recomenda dois remédios.
De imediato, "uma política agressiva de
comunicação, com a ocupação de todos os espaços". Como se o governo
ocupasse poucos. Mais adiante, a retomada do debate sobre o marco
regulatório, também conhecido como controle social da mídia, em
português claro traduzido como fiscalização governamental do conteúdo
produzido por jornais, revistas, rádios e televisões.
Esses temas, Dilma como presidente não pode defender, mas Lula como cabo eleitoral, comandante em chefe do PT, pode.
Da mesma forma, ela não poderia - sem
gerar uma crise com o Congresso - voltar a defender a Constituinte
exclusiva. Mas Lula pode. Como fez na entrevista, ao defender as teses
caras ao PT na reforma política, a começar pelo financiamento público
de campanha.
Mensalão tampouco é assunto que
interesse à presidente abordar. Mas Lula o faz na maior sem cerimônia
dizendo que a "verdadeira história" ainda está para ser contada, sem
dar pista sobre o tom da nova narrativa.
O ex-presidente esquivou-se de críticas
mais pesadas ao Supremo Tribunal Federal. Limitou-se a trafegar no
terreno do politicamente incorreto ao dizer a razão pela qual indicou o
ministro Joaquim Barbosa: "Eu queria um advogado negro e o currículo
dele era o melhor".
Corre o risco de Joaquim achar que é racismo.
Fonte: Veja.com
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