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Escrito por Reinaldo Azevedo |
Qui, 10 de Abril de 2014 14:00 |
O Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que já chegou a ser um
centro de excelência no Brasil, não demonstra hoje a sua vagabundice
teórica e prática apenas produzindo pesquisas imprestáveis e erradas.
Vai muito além disso. Dedica-se também ao proselitismo esquerdopata mais
asqueroso, à defesa da ditadura, ao achincalhamento da democracia e,
acreditem!, a ataques às oposições da Venezuela e do Brasil.
Sim, eu estou me referindo àquele instituto que acusou, na prática, os
brasileiros — inclusive as mulheres — de simpatizantes do estupro ou,
quem sabe?, de potenciais estupradores. Depois veio a público para dizer
que seus números estavam errados, mas que suas conclusões estavam
certas. De chorar!
Pedro
Silva Barros, o chefe do Ipea na Venezuela: ele gosta do
bolivarianismo e acha que a democracia não está com nada. Grande
pensador! E ganha mais de US$ 12 mil por mês para isso!
Poderia
ter havido um lado positivo até: teve início um movimento das peladas,
que resolveram escrever no corpo “Eu não mereço ser estuprada”. Muita
pelada por nada! Os números reais evidenciavam, ao contrário do que se
disse, que a esmagadora maioria dos brasileiros rejeitava frases
machistas e sexistas sobre agressões às mulheres. Felizmente! Quanto ao
peladismo, dizer o quê? Nesse caso, não foi diferente — sempre é assim
quando se fica nu por razões políticas: quem vale a pena não tira a
roupa, quem tira não vale a pena… Ainda está para surgir o casamento
perfeito entre a causa de quem se despe e a causa de quem só olha. Em
suma: o Ipea nos acusou de um bando de potenciais estupradores, e a
gente, felizmente, não era. Que bom! Mas por que isso agora?
Na Folha de hoje, há uma reportagem
de Fabiano Maisonnave com informações verdadeiramente estarrecedoras. O
Ipea tem uma filial na Venezuela desde 2010 — vocês sabem: um acordo
entre Luiz Inácio Apedeuta da Silva e Hugo Chávez. É a única
representação internacional do instituto. Como se sabe, o país está
mergulhado numa crise econômica e política sem precedentes; a economia
está quebrada; a violência literalmente corrói o tecido social. Falta de
tudo: de comida a papel higiênico. O chavismo inferniza a vida dos
venezuelanos em toda a sua, digamos, cadeia existencial… O Ipea, cuja
vocação é fazer estudos macroeconômicos, deve estar cuidando disso,
certo? Errado. Leiam o que informa a Folha:
“Nestes quatro anos, a Venezuela tem sofrido uma deterioração contínua de sua economia. A inflação fechou o ano passado em 56%, há desabastecimento de produtos básicos e um mercado de câmbio descontrolado. Apesar da conjuntura, nos estudos produzidos sobre a Venezuela no período e enviados pelo Ipea à Folha via Lei de Acesso à Informação, os assuntos predominantes são cooperação da Venezuela com o norte do Brasil e o modelo político venezuelano. Os tom varia entre neutro e elogioso ao chavismo. Nos estudos sobre cooperação, problemas como insegurança jurídica ficam praticamente de fora, apesar do recente histórico de nacionalizações e do relativamente baixo investimento estrangeiro.”
Informa ainda a reportagem: “A
missão é chefiada pelo economista brasileiro Pedro Silva Barros, autor
de textos no qual defende os governos de Chávez e o de seu sucessor,
Nicolás Maduro, e critica a oposição venezuelana.” O tal
Barros é um colaborador do site esquerdista “Carta Maior”. Vale dizer:
não é um economista, mas um militante do PT. Vive bem por lá: tem um
salário de US$ 12.291, superior ao de qualquer professor universitário
no Brasil.
O Ipea da Venezuela é capaz de escrever coisas como esta:
“O modelo bolivariano afasta-se, sem dúvidas, da democracia representativa despolitizadora que predomina ainda hoje no mundo. Supera o modelo idealizado pelos pais fundadores da república norte-americana”.
Entenderam?
Temos no Ipea da Venezuela gente que odeia a “democracia
despolitizadora”. O instituto gosta mesmo é do bolivarianismo
politizador, que persegue a imprensa, que confere ao governo o monopólio
do acesso à radiodifusão, que põe milícias armadas nas ruas para
enfrentar os opositores a bala, que frauda eleições.
Em suma, o
que se tem lá é um pouco do lixo mental brasileiro. Na sexta,
conversava com amigos aqui em casa. Um deles me disse que discordava de
certa abordagem que eu fazia porque, às vezes, ficava parecendo que os
petistas eram Pol Pot. Ponderei que não são, claro! Mas não porque não
queiram ou não quisessem, mas porque não podem. E quem não permite que
sejam somos nós.
O Ipea da
Venezuela é a prova disso. Onde eles podem defender um governo de
força, que elimina os adversários na base da bala e da porrada, eles o
fazem sem pestanejar.
Sobre a recente visita da deputada oposicionista María Corina Machado ao Brasil, escreveu o tal Barros: “[O
senador tucano] Aécio Neves a saudou como representante da voz das
barricadas, legitimando a violência que levou a morte de quase 40
venezuelanos.” Trata-se
de mais uma delinquência política. A esmagadora maioria dos mortos é
constituída de opositores, assassinados pelas milícias chavistas
armadas, defendidas pelo Ipea.
Quem botou
o rapaz lá foi Márcio Pochmann, o petista que transformou o instituto
no braço mais burro do partido — sim, há profissionais competentes que
ainda estão no instituto. O atual presidente é Marcelo Neri. Ainda não
acabou com aquela sem-vergonhice por quê? Das duas uma: ou concorda ou,
não concordando, não tem poder para fechar aquela porcaria ou
substituir os quadros. Nesse caso, se não pede a conta, então é
conivente.
Fonte: Veja.com |
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