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Escrito por Rodrigo Rangel |
Sex, 25 de Abril de 2014 09:04 |
O
ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato a governador de São
Paulo pelo PT, é citado nas mensagens trocadas entre o doleiro Alberto
Youssef e o deputado petista André Vargas. E outras figuras
estreladas do PT, o Partido dos Trabalhadores, aparecem em documentos
inéditos da investigação que levou para a prisão o doleiro Alberto
Youssef, acusado pela Polícia Federal de comandar um esquema de lavagem
de dinheiro que movimentou 10 bilhões de reais.
Mensagens interceptadas pelos policiais
mostram que Youssef participou, junto com André Vargas, de uma reunião
no apartamento de Vaccarezza, em Brasília, para tratar de interesses do
doleiro. Também esteve no encontro o empresário Pedro Paulo Leoni
Ramos, ex-ministro do governo Collor que já havia aparecido na
investigação como sócio oculto de Alberto Youssef no laboratório
Labogen. Graças à ajuda dos políticos amigos do doleiro, a Labogen, uma
empresa de fachada controlada por Youssef, conseguiu fechar um
contrato para fornecer remédios ao Ministério da Saúde.
Na troca de mensagens, datada de 25 de
setembro do ano passado, Youssef avisa André Vargas que acabou de
chegar a Brasília e que precisa falar com ele. Diz que viajou junto com
PP, como é conhecido Pedro Paulo Leoni Ramos. “Achei que você
estivesse aqui na casa do Vacareza (sic)”, escreve o doleiro. “Tô
indo”, responde André Vargas.
Diz a Polícia Federal no relatório: “Os
indícios apontam que o alvo Alberto Youssef mantinha relações com o
deputado federal Candido Vaccarezza, inclusive indicando que houve uma
reunião na casa do deputado federal Vaccarezza, reunião esta entre
Alberto Youssef, deputado federal André Vargas e Pedro Paulo
Bergamaschi de Leoni Ramos”.
ALÔ, ALÔ…
O telefone do deputado Candido Vaccareza
aparece destacado entre os contatos da agenda de um dos aparelhos
usados pelo doleiro. No mesmo dia do encontro no apartamento de
Vaccarezza, Youssef volta a falar com André Vargas. E diz que o
deputado deve “cobrar e ficar em cima”. “Senão não sai”, diz ele. Cinco
minutos depois, Vargas escreve: “(Em) 30 dias estará resolvido”. Para a
polícia, eles estavam articulando o contrato da Labogen com o
Ministério da Saúde, assinado três meses depois.
É justamente em torno dos negócios que o
grupo buscava para ganhar dinheiro com o Labogen, um laboratório
fantasma, que aparecem as referências diretas ao então ministro
Alexandre Padilha, agora pré-candidato ao governo paulista. Em 26 de
novembro de 2013, André Vargas diz que falou com “Pad”, que a PF
relaciona a Padilha. “Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda
comigo”, escreveu o deputado ao doleiro.
PADILHA INDICA “EXECUTIVO”
As referências a Padilha aparecem
novamente em mensagens trocadas dois dias depois pela dupla. André
Vargas conversava com o doleiro sobre a contratação de um executivo
para a Labogen. O deputado avisa que o executivo escolhido encontraria
Youssef dias depois. E avisa que quem indicou o executivo para a
Labogen foi Padilha.
Ele passa o número do tal executivo, um
celular registrado em Brasília, e na sequência arremata: “Foi Padilha
que indicou”. Pelo número de telefone, os investigadores identificaram o
“indicado” como Marcus Cezar Ferreira da Silva. “O executivo indicado
por Alexandre Padilha”, como os investigadores se referam a Marcus no
relatório, trabalhou como assessor parlamentar de um fundo de pensão
controlado pelo PT.
Fonte: Tribuna da Internet
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