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Escrito por Reinaldo Azevedo |
Seg, 28 de Abril de 2014 14:00 |
A oposição vai pedir que o ex-ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, compareça à Câmara dos Deputados para falar
sobre sua ligação com o laboratório Labogen, de propriedade do doleiro
Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal. Líderes do DEM e do PPS
vão apresentar o requerimento na próxima semana. A intenção é que o
petista fale aos colegiados da Comissão de Fiscalização e Controle e de
Seguridade Social. Ao mesmo tempo, o PSDB deve pedir que o Ministério
Público Federal investigue o caso, além de cobrar esclarecimentos do
Ministério da Saúde.
Além de Padilha, o DEM vai convidar
Marcus Cezar Ferreira de Moura, diretor do Labogen – laboratório
fantasma usado, de acordo com as investigações, como um instrumento de
lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Para a Polícia Federal, Marcus
Cezar foi indicado por Padilha, com quem havia trabalhado na
coordenação de eventos do Ministério da Saúde. “Nada mais justo do que o
ex-ministro Padilha ter o espaço público da Câmara para se explicar.
Aliás, essa não é primeira suspeita de irregularidade envolvendo a sua
gestão”, diz o deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS. Como já não
ocupa cargo público, o ministro não pode ser convocado, apenas convidado
a comparecer.
“É um fato gravíssimo que envolve a
prática de crimes contra o erário numa área extremamente sensível para a
população, que é a saúde pública”, afirma o líder do PSDB na Câmara,
Antônio Imbassahy (BA). “O governo perdeu o controle e está dominado
pelo aparelhamento da máquina e por relações de patrocínio de operações
irregulares e corruptas. A presidente Dilma Rousseff sempre declarou
que não iria tolerar o malfeito. Mas parece que o malfeito está tomando
conta do governo dela”, continuou o líder do DEM, deputado Mendonça
Filho (PE).
Apesar de nunca ter fabricado qualquer
tipo de medicamento, o Labogen obteve um contrato de 31 milhões de reais
com o Ministério da Saúde para produzir o princípio ativo do Viagra,
medicamento usado para combater a impotência sexual.
De acordo com a Polícia Federal, o
deputado André Vargas (PT-PR) foi um dos intermediários na negociação
para que o contrato fosse firmado. E foi através de mensagens trocadas
entre Vargas e o doleiro que a Polícia Federal acredita ter descoberto
que o nome de Marcus fora uma indicação do ministro. Youssef foi preso
na Operação Lava-Jato, que desmontou uma quadrilha especializada em
lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Indícios
Em 26 de novembro de 2013, em mensagem a Youssef, André Vargas diz que falou com “Pad”, que a PF acredita ser Padilha. “Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo”, escreveu o deputado ao doleiro. As referências a Padilha aparecem novamente em mensagens trocadas dois dias depois pela dupla. André Vargas conversava com o doleiro sobre a contratação de um executivo para a Labogen, o laboratório-fantasma do doleiro, que servia à lavagem de dinheiro. O deputado avisa que o executivo escolhido encontraria Youssef dias depois. E avisa que quem indicou o executivo para a Labogen foi Padilha. Ele passa o número do tal executivo, um celular registrado em Brasília, e na sequência arremata: “Foi Padilha que indicou”. Pelo número de telefone, os investigadores identificaram o “indicado” como Marcus Cezar Ferreira da Silva. “O executivo indicado por Alexandre Padilha”, como os investigadores se referem a Marcus no relatório, trabalhou como assessor parlamentar de um fundo de pensão controlado pelo PT.
Em nota, Padilha negou ter indicado
alguém para a Labogen. “Se, como diz a Policia Federal, os envolvidos
tinham preocupação com as autoridades fiscalizadoras, eles só poderiam
se referir aos filtros e mecanismos de controle criados por Padilha
dentro do Ministério da Saúde justamente para evitar ações deste tipo”,
diz o comunicado enviado por e-mail por sua assessoria de imprensa.
Fonte: Veja.com
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