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Escrito por Carlos Brickmann |
Qui, 17 de Abril de 2014 14:00 |
A presidente da Petrobras, Graça Foster,
disse que a empresa perdeu US$ 530 milhões com a compra da refinaria
de Pasadena, no Texas, EUA. “Definitivamente não foi um bom negócio”. O
ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, acha que foi um bom
negócio e que a refinaria de Pasadena dá lucro.
São duas opiniões, de duas pessoas que
têm experiência no negócio. São opiniões divergentes; mas numa
democracia é normal a divergência de opiniões.
Só que números são números. Segundo
Gabrielli, a Petrobras pagou US$ 486 milhões pela Refinaria de
Pasadena. Segundo Graça Foster, a Petrobras pagou US$ 1, 25 bilhão.
Há uma diferença de valores, entre o
ex-presidente e a presidente atual, de US$ 764 milhões. Número não é
opinião, não admite divergências. No caso de Pasadena, um dos dois está
errado ─ muito, muito errado.
Diz a regra do jogo político que, antes
de mentir, é preciso combinar direitinho com os demais participantes,
para que todos mintam a mesma mentira. Essa precaução elementar foi
esquecida: a diferença de um número para outro é escandalosa, tão
escandalosa que não pode ser explicada como um simples engano. Alguém
está querendo enganar a opinião pública. Sem entrar no mérito da
questão, já que não entende nada de petróleo, este colunista lembra que
Sérgio Gabrielli é político, hoje secretário de Estado na Bahia, e foi
um dos aspirantes petistas ao Governo baiano (o escolhido acabou sendo
outro secretário, Rui Costa). Graça Foster não é política, mas
funcionária de carreira da Petrobras.
Relembrando
A Refinaria de Pasadena foi comprada pela Astra Oil, belga, em 2005, por US$ 42,5 milhões. Em 2006, a Petrobras comprou metade da refinaria, pagando à Astra US$ 326 milhões (segundo Gabrielli, presidente da empresa na época) ou US$ 360 milhões, “pelo menos” (segundo Graça Foster, presidente da empresa, hoje). O valor inclui metade do estoque de petróleo de Pasadena. Em 2012, a Petrobras comprou a outra metade da refinaria, por US$ 820,5 milhões.
Bom negócio, segundo Gabrielli; definitivamente, não foi bom negócio, segundo Graça.
O avesso da promessa
Mais um preso do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão, apareceu morto nesta semana, enforcado na cela. Desde este último sábado, é a terceira morte de preso em Pedrinhas; neste ano, já morreram sete. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas é aquele em que, desde outubro do ano passado, ocorrem incessantemente mortes e rebeliões. O presídio está em péssimas condições, e superlotado; tão superlotado que a governadora Roseana Sarney, PMDB, prometeu abrir urgentemente novas vagas.
A julgar pelas obras que não se
iniciaram e pelo número de mortos, que vai aumentando, a promessa da
governadora, embora na época não tenha sido entendida, já está sendo
cumprida.
Gordofobia
O professor de Química José Luís de Sá da Silva, de 21 anos, passou em quinto lugar no concurso público da Diretoria de Ensino de São João da Boa Vista, SP. Mas o Governo paulista o impediu de assumir cargo público, por ser gordo. Segundo o Departamento de Perícias Médicas do Estado, Sá da Silva não pode ser nomeado por “apresentar doença grave” ─ obesidade mórbida, com índice de massa corporal de 43,5. O professor gordo dá aulas há dois anos na rede estadual como temporário e nunca faltou ao serviço. Mas ser nomeado não pode ─ só serve para trabalho precário, sem garantias. “É discriminação”, sustenta. E é.
Os parâmetros usados para discriminar
Silva teriam impedido Adhemar de Barros de exercer o Governo paulista. O
mineiro Newton Cardoso não poderia ter sido governador. Só serviria
para o serviço público gente magrinha ─ como o presidente sírio Hafez
Assad, ou o dirigente nazista Adolf Hitler. Gordos como Churchill, ou
como o papa João 23, seriam vetados por incapacidade física. O curioso é
que o PSDB, que domina o Governo paulista e discrimina gordos, tem
Sérgio Motta como fundador e benfeitor. Ninguém poderia chamá-lo de
magro.
Ficha limpa…
A assessoria do deputado federal Alceu Moreira, do PMDB gaúcho, contesta a nota “Só sobrou um”, deste domingo. “Alceu Moreira em nenhum momento de sua trajetória política esteve enquadrado na Lei da Ficha Suja, LC 135/10. O único processo em que consta o nome do deputado junto ao Conselho Nacional de Justiça é referente ao período em que foi prefeito de Osório ─ tratava do desvio de função de dois funcionários, isso num município com 40 mil habitantes – e, inclusive, foi concluído pela Justiça após a aplicação e pagamento de multa. Após isso, o deputado disputou três eleições, sendo eleito em todas”.
Registrado.
…ficha suja Mas a informação de que o deputado Alceu Moreira está incluído na Lei da Ficha Limpa (e é, então, inelegível) foi colhida no cadastro do CNJ, neste endereço.
É só conferir.
Prisão em palácio
Neste sábado, 12 pessoas, numa visita guiada, ficaram presas no elevador do Palácio do Planalto. Os bombeiros levaram uma hora para chegar e soltá-las.
Fonte: Veja.com
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