MACHADO DE ASSIS E A LEI DA EQUIVALÊNCIA DAS JANELAS |
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Escrito por Márcio Garcia Vilela |
Sáb, 12 de Abril de 2014 09:03 |
Para quem interessar, recomendo a
leitura de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. O livro só vale – e
quanto! – por si mesmo, verdadeira obra-prima entre as várias outras
que o autor escreveu. No capítulo LI – “É Minha!” –, sempre encanta a
reflexão do nosso maior escritor, um primor de ironia no campo da
moral, bem aplicável ao Brasil de hoje em matéria de assalto à moral
pública, capitaneado pelo desmoralizado PT.
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Mas vamos ao texto machadiano que, na fala de Brás Cubas, confessa: “descobri uma lei sublime”, em tempos remotos, quando ainda se observava a norma jurídica moralizante,
“a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de
compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa
arejar continuamente a consciência” do povo.
DESPROPORÇÃO
Acrescento, pedindo vênia ao grande
escritor, para propor uma sugestão: no caso brasileiro, a proporção não
deve ser a de um por um. De fato, para pôr a funcionar a ideia de
Cubas entre a nossa gente, a proporcionalidade precisa ser ampliada no
lado das janelas a serem abertas.
Na verdade, essas, consideradas a
frequência dos escândalos e a ousadia dos meliantes, geralmente
comissários do partido, agridem qualquer instituição, mesmo a mais
emblemática de todas, a Petrobras. Multiplicar por dez janelas ainda é
uma solução insuficiente. Todavia, vá lá. Se não aliviar a artilharia
invasora, multiplique-se por 20, 50, cem, ou quem sabe por todos os
estoques existentes no país.
No caso da mencionada Petrobras,
importem-se janelas, o que imagino resultar necessário. Se, entretanto,
o processo de apropriação superar a mercadoria estocada no mundo,
haverá sempre alternativa. Sabe qual é uma, leitor? Chamar o
ministro-presidente do STF para arranjar o funcionamento das janelas
coletadas.
Bem-instaladas, mãos pesadas e corajosas
em cima dos malfeitores, o processo contra a roubalheira despudorada
pode produzir efeitos moralizantes, senão acabando, pelo menos
mitigando o peso em cima da “bolsa da Viúva”, como diria Elio Gaspari.
Porém, convém alertar: a coisa tem de
começar logo. Não dá mais para protelar a limpeza, começando-se o
combate, no mais tardar, nas eleições vindouras. A hora é propícia. Se
preciso, junte-se à turma combatente a alma do jesuíta d. Marcos
Barbosa, doce e suave poeta especialista em varrições, com seus versos
inesquecíveis. E nada de militares. Não é mais hora nem acredito que
aceitem entrar nessa seara. (transcrito de O Tempo)
Fonte: Tribuna da Internet
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