|
|
|
Escrito por J. R. Guzzo |
Seg, 28 de Abril de 2014 14:00 |
Todo brasileiro de olhos abertos para o
que está acontecendo no país em geral, e na sua própria vida em
particular, sabe muito bem que a coisa está preta. Há mil e uma razões
para isso, como se pode verificar todos os dias pelo noticiário; seria
pretensioso, além de inútil, tentar fazer uma lista de todas. Basta
dizer, para encurtar o assunto, que, segundo as últimas pesquisas de
opinião, mais de 70% da população acha que assim não vai, e quer
mudanças na ação do governo como um todo. Será que os brasileiros,
finalmente, se convenceram de que estão sendo dirigidos por um dos
governos mais incompetentes que já tiveram de aguentar – ou,
possivelmente, o mais incompetente de todos?
Mais interessante ainda: a propaganda
descomunal que o poder público soca todos os dias em cima da população e
o uso sistemático da mentira talvez já não estejam dando os resultados
que costumam dar. A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, ameaça
combater a corrupção na Petrobras, mas diz que os “inimigos da empresa”
são os que sugeriram mudar seu nome para “Petrobrax”, cerca de quinze
anos atrás, com a intenção secreta de liquidá-la – e, ao mesmo tempo,
faz tudo para impedir que se investigue a roubalheira pública de hoje.
Quanta gente acredita num desvario desses? Tudo bem. O Brasil está em
petição de miséria, e o presente já é um caso perdido. A pergunta,
agora, é a seguinte: as coisas vão mudar para melhor depois da eleição
presidencial de outubro ou vão ficar piores ainda?
Vão ficar piores, com certeza, se o
Brasil não sair da armadilha que o governo, o PT e o ex-presidente Lula
montaram: eles têm de ganhar todas, pois não podem mais admitir a
alternância de poder. Se admitirem, a casa cai, e a casa não pode cair –
pois os que mandam no país não conseguem mais viver fora do governo.
Manter-se no poder todo mundo quer, nas melhores democracias do mundo. O
problema atual do Brasil é que o PT não apenas quer continuar: precisa
continuar, pois, se sair, o mundo de privilégio que construiu para si
próprio nos últimos onze anos vai direto para o espaço. É essa
ansiedade, e nada mais, que acaba de trazer Lula para dentro da
campanha eleitoral – se Dilma continuar caindo nas pesquisas, é pouco
provável que ele próprio e seu partido digam “que pena”, e fiquem só
olhando o desastre acontecer na sua frente.
Aí, para não perderem a situação de
proprietários privados do Brasil que conseguiram obter de 2003 para cá,
tudo passa a valer: a presidente pode ser desembarcada sem maior
cerimônia do seu posto de candidata à reeleição, e Lula entraria na
disputa para salvar a pele de todos. Como explicar essa deposição de
Dilma para o público? Inventa-se uma história qualquer – esse tipo de
coisa jamais foi problema para Lula, um artista em escapar das
situações mais sinistras sem explicar nada. A companheirada, por sua
vez, dirá que lamenta – mas que a volta de Lula é essencial para salvar
o “projeto do PT”, caso ele esteja ameaçado de “destruição” pela
“direita”, pela “grande mídia”, pelos que “não se conformam” com a
vitória da classe operária etc. Se a oposição ganhar, dizem, será a
“volta da ditadura” – e não é possível permitir tal crime.
“Projeto do PT”? Que diabo seria isso?
Nada mais simples: o projeto do PT é não ter projeto nenhum. Em vez de
trabalhar para construir um Brasil mais justo, confortável e promissor
para os brasileiros, todo o esforço do partido se concentra em não
largar o osso do governo. Não se trata de desejo: é necessidade. O que
muda, se saírem, não é nada que tenha a ver com ideias, princípios ou
valores; o que muda, no duro, é a sua vida material. Vão-se embora os
20 000 altos empregos que têm no governo federal. Vão-se embora as
oportunidades ilimitadas de negócios com o poder público. Vão-se embora
as Pasadenas, os mensalões, a compra de certas empresas de videogames
por empreiteiras de obras, na base dos 10 milhões de reais. Ficam as
fortunas criadas nos porões da Petrobras. Ficam as rosemarys, os
youssefs e milhares de outros como eles. Ficam o caviar de Roseana
Sarney, os jatinhos, os planos médicos milionários. Ficam as diárias de
hotel a 8 000 euros. Fica um STF obediente. Mais que tudo, fica
garantida a impunidade.
O PT, como observou há pouco o
ex-deputado Fernando Gabeira, é um partido que se baseia totalmente na
obediência; não valem nada, ali, mérito, talento ou competição sadia. A
única maneira de subir na vida é obedecendo a Lula – e para isso é
indispensável que Lula, ou algum dos seus postes, esteja no governo.
Fonte: Veja.com
|
Entrevistas
Política, Economia e Direito
Setembro.net
Denúncia
Civismo/Cidadania/Patriotismo
Categorias
Gastronomia
Meio Ambiente
Contato
Sites
Formadores de Opinião
O Livro Banquete Maçônico
Esperanto
Home
Tecnologia
Banquete Maçônico
Últimas Publicações
Saúde
TEMPLO DE ESTUDOS MAÇÔNICOS
Templo de Estudos Maçônicos
Charges
Poesia & Prosa
Educação, Família e Filosofia
.......................................................................................................................................................
Acesse o site www.banquetemaconico.com.br e veja o sumário do livro. Tenho a certeza de que você vai gostar.
GOB
Obediência Maçônica
CMSB
Sites e Lojas Virtuais
antigas tradições maçonicas
Confederação Maçônica do Brasil
Potências Maçônicas
Grandes Lojas Estaduais
Manual de Banquete Ritualístico
COMAB
Loja de Mesa
Grande Oriente do Brasil
Loja de Banquete
Mestre de banquete
banquete maçônico maçons Sites Dinâmicos
Banquete Ritualístico
Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil
Loja de Mesa ou de Banquete
maçom
Nenhum comentário:
Postar um comentário