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Escrito por Cristovam Buarque |
Seg, 14 de Abril de 2014 09:07 |
O Brasil tem graves problemas, nenhum
tão difícil de resolver quanto consertar nossas grandes cidades:
insegurança, inundações, vidas perdidas na lentidão ou nos acidentes de
trânsito, soterramentos, assassinatos, assaltos e sequestros, pobreza,
drogas e condomínios cercados.
Fizemos urbanização apressada,
asfaltamos ruas e construímos casas onde não deveríamos, desorganizamos
o espaço urbano, degradamos os serviços públicos e entregamos a cidade
aos automóveis. As doenças e deformações de nossas cidades permitem
chamá-las de “monstrópoles”, em vez de metrópoles.
ROUBANDO ESPAÇO…
Ao percebermos o desastre, passamos a
buscar soluções na engenharia dos viadutos, das estradas, dos
estacionamentos, roubando espaço e patrimônio. Ainda não percebemos que
o problema é menos de engenharia para corrigir o desastre em cada
cidade do que de política para reorientar o projeto de desenvolvimento
nacional.
Não percebemos que qualquer solução para
melhorar as cidades grandes passará pela melhoria das condições
oferecidas nas cidades pequenas e médias. E que a solução vai exigir
uma “desmigração voluntária” da população dessas cidades grandes para
cidades de porte médio ou pequeno.
No governo do Distrito Federal, entre
1995 e 1998, houve uma pequena, mas bem-sucedida, experiência de
“desmigração voluntária”, com pagamento de salário por seis meses para
incentivar o retorno de moradores às cidades de onde tinham imigrado.
O custo de pagar um salário por algum
tempo a uma família “desmigrada” era menor do que o custo da
assistência social de que ela necessitava. A reintegração na sua origem
trazia mais conforto do que a exclusão em que estava na cidade sem
condições para realizar a inclusão plena. A “desmigração” exigia
investimentos sociais nas cidades para onde as famílias voltavam, e
isso dependia do governo federal no plano nacional.
Este ano de eleições presidenciais seria
um momento oportuno para que algum candidato – ou todos eles – se
manifestasse sobre o grave problema das nossas cidades, indo além da
engenharia e da demagogia, assumindo que as cidades grandes não têm
mais conserto e que é melhor e mais barato investir para que as pessoas
possam viver bem nas cidades pequenas e médias do que manter o custo
social e econômico nas “monstrópoles”.
Para sair de “monstrópoles” para
metrópoles não bastam consertos locais de engenharia, é preciso um
concerto nacional na política.
Fonte: Tribuna da Internet
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