Escrito por Lilian Venturini, Mario Braga e José Roberto Castro |
Qua, 09 de Abril de 2014 09:00 |
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva afirmou nesta terça-feira, 8, que o governo federal deve fazer um
debate “ofensivo” para rebater as denúncias contra a Petrobrás e
defender a estatal com “unhas e dentes”. Em entrevista a blogueiros, o
ex-presidente disse que o PT “tem que ir para cima” e fazer o debate
político para evitar desgaste parecido deixado pelo escândalo do
mensalão.
“Acho
que o governo tem que ir para ofensiva e debater esse assunto com
força. Não pode admitir que as mentiras continuem prevalecendo. Temos
que defender com unhas e dentes os fatos que acreditamos ser
verdadeiros”, afirmou Lula. Durante a entrevista, realizada no Instituto
Lula, o ex-presidente comentou o pedido de licença do deputado federal André Vargas (PT-PR) e defendeu que o parlamentar dê explicações sobre sua ligação com o doleiro Alberto Yousseff.
O Estado revelou, em
março, que a presidente Dilma Rousseff deu aval à aquisição de 50% da
refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, pela Petrobrás. Na
ocasião Dilma presidia o Conselho Administrativo da estatal. Ao todo, a
empresa gastou cerca de US$ 1,2 bilhão pela unidade que, anos antes,
custou US$ 42 milhões à empresa belga Astra Oil. Desde então, partidos
da oposição defendem a instalação de uma CPI para apurar a negociação,
já investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU),
Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal.
A LIÇÃO DO MENSALÃO
Lula afirmou não ser contrário à CPI,
mas afirmou que o governo precisa debater o caso “com força”. “Essas
pessoas [que defendem a CPI da Petrobrás] nunca quiseram fazer CPI.
Aqui em São Paulo nunca aconteceu nenhuma. Nesse aspecto, o PT tem que
ir para cima. Espero que o PT tenha aprendido a lição do que significou
a CPI do mensalão, porque ela deixou marcas profundas nas entranhas do
PT. Se o PT tivesse feito o debate político no momento certo,
possivelmente a história teria sido outra”, afirmou.
O ex-presidente, no entanto, disse ser
contrário à ideia de criar outra CPI para investigar outros assuntos.
Na semana passada, integrantes do Palácio do Planalto chegaram a
coletar assinaturas para tentar instalar uma CPI para investigar as
denúncias de formação de cartel em contratos do governo paulista no
setor metroferroviário.
Para Lula, a oposição defende a CPI da
Petrobrás em razão da falta de bandeiras políticas em ano eleitoral. “O
que não pode é ficarmos vendo em cada eleição, por falta de assunto, a
oposição, que nunca quis CPI, agora ficar querendo tirar proveito em
seis meses de campanha. É melhor fazer um programa de governo”, disse.
Fonte: Tribuna da Internet
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